VII

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      Acordo ao ouvir um som estranho. Me levanto e saio do quarto. Acendo as luzes pelos interruptores. Desço as escadas e vou até a cozinha vejo um homem perto do fogão. Apago as luzes na hora. Pego uma frigideira. Para me defender, ao tentar pegar a frigideira acabei fazendo muito barulho. Sai correndo. Em uma direção que eu não fazia ideia que estava indo. Entrei em um quarto e tranquei a porta

Quem é ele. Oque faz?

Meu coração estava muito agitado. E minha respiração ofegante

Bo-Kyung: Quem é você?!

Fala ela assustada. Ela não sabia que era eu pois o quarto estava muito escuro

Hyo-ji: SHIIIIII

Faço um som bem alto para ela se calar

Bo-Kyung: Hyo-ji! O que você está fazendo acordada essa hora!?

Vou para cima dela a tampando sua boca

Hyo-ji:  Tem um homem na casa, o vi. Estava armado com um facão de cortar carne . . .

Ela acenou com a cabeça assustada. Nos levantamos e ela pegou um taco de basebol. Saimos do quarto e ouvimos um som atrás de nós. Eu estava na frente e Bo-Kyung atrás. Nos olhamos

Bo-Kyung: Hyo-ji . . . me diga que foi você que fez esse som . . .

Falava ela assustada. Enquanto se tremia com o taco de basebol na mão

Hyo-ji: Não fui eu.

Olhamos para trás de Bo-Kyung e vimos uma sombra escura alta. Magra. Com algo pontiagudo na mão. Saimos correndo para outro quarto da casa, quando chegamos. Bo-Kyung trava a porta com uma cadeira

Bo-Kyung: E agora o que faremos?

Hyo-ji: Não sei.

Bo-Kyung: Onde estão nossos pais?!

Hyo-ji: Cadê um celular quando mais precisamos?

Ouvimos uma batida na porta. Nos assustamos e nos escondemos debaixo da cama

Hyo-ji: Bo-Kyung

Bo-Kyung: Eu nem estou debaixo da cama!

Fala ela silenciosa atrás do armário

Dou um grito ao ver que é uma cabeça. Meu grito ecoou por toda a casa

Bo-Kyung: Vamos pular pela varanda.

Antes que Bo-Kyung terminasse a frase. A porta do quarto é aberta bruscamente.

Levamos um grande susto. Estavamos chorando. Saimos correndo do quarto para os outros cantos da casa. Enquanto corriamos acabamos caindo escada abaixo e corremos mancando até a estufa de plantas. Nos escondemos dentro das plantas. Enquanto víamos o homem andar por todo lugar. Nos procurando. Ele esbarra em um jarro e cai no chão

Nos levantamos e saimos correndo até a sala de estar

Bo-Kyung: Abre logo essa porta!

Ela falava vindo em minha direção

Hyo-ji: Está trancada.

Bo-Kyung: CARALHO! VAMOS PARA OUTRO LUGAR JÁ QUE NÃO DA PARA SAIR POR ESSA PORRA!

Ela falou gritando corremos até a sala de limpesa, onde havia uma escada para baixo o porão. Enquanto andavamos com cuidado para não esparrar nas diversas coisas de metal. Se caissem no chão iria fazer um estouro

Bo-Kyung: Faz silêncio Hyo-ji

Hyo-ji: É que meu, pé, prendeu em uma corda aqui e eu estou com medo de puxar e derrubar as coisas.

Bo-Kyung: Fica parada ai que eu vou te ajudar

Não esperei que Bo-Kyung falasse uma coisa dessas.
Ela vem até mim e me ajuda a tirar a perna da corda

Hyo-ji: calma, Bo-Kyung.

Caimos no chão e isso resultou em uma grande barulheira. Logo saimos correndo até umas janelas que haviam para o lado de fora

Bo-Kyung: Estão trancadas! Se sairmos com as janelas desse jeito poderemos nos machucar com os cacos de vidro

Ouvimos passos vindo em nossa direção

Hyo-ji: Vem vamos.

Corremos e trancamos a porta do porão. Cade esse povo que não escuta nada, ou nossos gritos? Chegamos em uma sala onde nunca haviamos visto antes

Bo-Kyung: Mas que sala é essa?

Vimos vários quadros. Mostrando o quanto nossos pais eram trapaceiros. E jornais falando sobre eles

Hyo-ji: Não sabia que eles são tão sujos assim.

Bo-Kyung: Nem eu.

Fomos olhando mais a fundo

Olho para uma grande janela que ali havia

Bo-Kyung: SANGUE DO CORDEIRO!

Grita ela e puxa meu braço, e nos escondemos naquela sala, Bo-Kyung me abraçava.
O homem entra na sala e fomos de fininho ate um local .


Xxx: As garotas sumiram.

Ele falava ao telefone

Bo-Kyung: com quem será que ele está falando?

Ela cochichou perto de meu ouvido. Olho para o lado. Ao ouvir um som de goteiras. Olhei para Bo-Kyung que se tremia com a mão na boca enquanto se escorriam lágrimas de seus olhos.

Bo-Kyung gritou ao ver a cabeça de Hana. Eu e Bo-Kyung saimos de perto de onde estávamos e fomos correndo até a porta principal. Acabo percebendo que Bo-Kyung não estava comigo

Hyo-ji: Bo-Kyung?

Olho para trás e vejo aquele homem a segurando

Hyo-ji: Solta ela!

Pego um grande jarro de vidro e jogo nele.

Bo-Kyung povs

O homem joga um grande facão que acaba a acertando. Estava com um grande ferimento em sua barriga

Bo-Kyung: Calma calma. Aguente Hyo-ji!

Hyo-ji povs

Ouvia Bo-Kyung falar. Não consegui minha visão ia se escurecendo. Me sentia sonolenta. Me sentia como se fosse uma pessoa que estivesse muito cansada que não consegue ficar acordada. E assim foi não consegui me manter acordada

.

.

.

    Acordo. Estava no hospital. Doi abrir os olhos. Via tudo meio borrado. Enquanto ouvia alguém chorar do meu lado. Enquanto segurava minha mão.

Bo-Kyung: Me perdoe Hyo-ji . . . Me perdoe por todos esses anos que a fiz sofrer . . . Agora sinto o quanto você me ama . . . por favor não vai . . .

Coloco minha mão encima da sua. Onde ela me olha espantada. Sorri. Ela sorri para mim com seus olhos brilhantes de lágrimas

Bo-Kyung: Me perdoe por todos esses anos Hyo-ji!

Ela me abraça. Eu estava parada sem entender a sua atitude.

THOSE DAYS - Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora