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     O casamento acaba e fomos todos embora, quando chegamos em casa, a sensação era estranha . . . Fui para o meu quarto e me troquei, coloquei meu pijama, me deitei e fui dormir, com Shin me olhando.

Mais de 9 meses depois

Acordo com o sol batendo no meu rosto, queria dormir mais

Me sento na cama e fico olhando para o quarto, sendo iluminado pelo sol, me levanto e vou para o banheiro, tomo banho e me visto, vou para a cozinha e preparo o café da manhã, quando termino, comi minha parte e fui andar pela rua, eram já uns meio dia, porque não?
Andei mais indo até a casa de Yunjin, quero ver sua filha, quando chego bato na porta, e Yong vem

Yong: Oi boa tarde Hyo-ji

Hyo-ji: Boa tarde para você também.

Sorri

Hyo-ji: A Yunjin está?

Yong: Está sim, venha entre.

Entro e a vejo sentada no sofá com Ji-Na em seus braços.

Yong: Eu tenho que sair para trabalhar.

Hyo-ji: Claro.

Me sento junto a ela e ficamos conversando, sobre vários assuntos aleatórios

Ji-Na: Mamãe!

Olhei para Ji-Na e me surpreendi, pela expressão de Yunjin, foram suas primeiras palavras.

Hyo-ji: Que bonitinho

Yunjin a pega nos braços e a abraça.

Ji-Nay: Te-tem um ho-homem lá

Não entendi o que ela quis dizer, Yunjin a olhou estranha, quando ouvimos um som estranho vindo de um dos quartos.
Nos levantamos do sofá e olhamos para trás. O som havia parado

Hyo-ji: Bem foi um passaro que entrou.

Yunjin: Não.

Hyo-ji: Está querendo dizer que alguém invadiu?

Yunjin: Não sei . . . Mas cuidado pode estar armado com alguma coisa.

Vou até a cozinha e pego uma faca, fomos subindo para o andar de cima, olhamos todos os lugares

Yunjin: É, acho que não foi nada

Escutamos um som bem atrás dela, no quarto de hóspedes, nos viramos e fomos lentamente até lá, enquanto nos aproximavamos ouviamos algo

"Ai essa merda não quer fazer silêncio,que desgraça desse jeito ela me descobre"

Yunjin: Não me diga que.

Ela solta a faca e entra na sala, com uma cara de desapontada

Yunjin: San-yanyoo! Isso é jeito de entrar na minha casa?

San: He . . . É, que eu queria assustar vocês

Yunjin: Aham sei

Dou um sorriso de aliviada, e vou guardar as facas, quando as coloco novamente na gaveta, tenho uma sensação estranha, um zumbido me percorre na mente, fecho a gaveta e saio da cozinha.

Hyo-ji: Yunjin eu já estou indo tá?

Yunjin: Tão cedo assim?

Hyo-ji: Amanhã haverá prova e eu terei que estudar, tchau

Yunjin: A, tchauzinho.

Saio de sua casa e vou indo, quando chego vejo meu avô na porta de casa.

Hyo-ji: Oi, vô

: Oi querida . . .

Ela fala com sua voz rouca de sempre, entramos dentro de casa e ficamos conversando. Em um exato momento pego em sua mão, e escoro minha cabeça em seu ombro, vovô me acolheu desde muito tempo, muito tempo mesmo sou grata por tê-lo como avô, acabei adormencendo. Quando quase dormia ouço.

: Te amo Hyo-ji . . .

Acabei caindo no sono quando o ouvi falar.
Depois de um tempo acordei, o vejo dormindo.

Vovô . . .

Sorri. Enquanto segurava sua mão

Hyo-ji: Vô?

Ele não me respondeu

Hyo-ji: Vô . . .

Coloco minha mão na sua mão direita, estava gelada, coloco minha cabeça sobre seu peito.

Porque você?

Te amo Hyo-ji.

Me surgiu a mente.

3 dias depois

Estava me vestindo enquanto me olhava ao espelho, é hoje o funeral de meu avô, quando termino de me vestir, coloco a comida de Shin e vou descendo as escadas, vendo Hana sendo consolada por Bo-Kyung

Bo-Kyung: Vamos . . . O carro chegou

Entramos no carro, e fomos até o funeral. O caixão enquanto se jogava a terra por cima. Meu peito doia. Meu coração apertado, estava com uma dor forte no peito, depois de um tempo as pessoas começaram a ir embora, me ajoelho diante sua foto que estava na lápide.

Me ajoelhei, e segurei a mão de Bo-Kyung que chorava horrores na frente da lápide. A mesma agarrou mais firme na minha mão.
Depois de um longo tempo fomos embora. Chego no meu quarto, estava usando um vestido chique preto, com um belo salto, com longas luvas nas mãos. Fui ao banheiro me abaixei e liguei a mangueira do chuveiro. Logo ouvindo muita água se escorrer.

Dia seguinte

Acordo. Sem vontade de me levantar.

Hyo-ji: Vem cá, vem

Ele vem e pula na minha cama.

Me levanto e vou tomar banho quando termino, vou me vestir para ir a escola, chegando, vou direto para a sala.

"Você sabe porque a Hyo-ji está tão cabisbaixa assim?"

Quem disse que eu estou cabisbaixa assim?

"É porquê o seu avô morreu"

Ah-Reun: Oh, que peninha . . . Perdeu o vovô, aposto que ele dava muito dinheiro. Hahahaha. Aposto que ele gastava todo seu dinheiro em bares com prostitutas

Reviro os olhos.

Hyo-ji: Pelo menos eu tinha um avô. Diferente de você que o seu te abandonou antes de saber que nasceria.

Falo baixo olhando para o lado.

Ah-Reun: Oh, não? Aceita Hyo-ji ele se foi, foi embora e não voltará!

Hyo-ji: Eu sei. Não me explique como se eu fosse uma criança burra.

Professor: Meninas, chega, sentem-se

Nos sentamos. A aula acaba e antes eu fui ao banheiro, antes que eu entrasse em uma cabine, sou barrada por Ah-Reun, que me força a entrar junto a ela em uma cabine.

Ah-Reun: Você acha que eu vou deixar barato? Não não não . . . O que você falou hoje na aula é imperdoável.

Ela agarra meu cabelo, e começa a me agredir, batendo minha cabeça na porta,
As luzes do banheiro piscam e se ouvia as portas das outras cabines abrirem e baterem bruscamente. Ouvimos até o grande espelho do banheiro quebrar. E vi os cacos de vidro por baixo da porta. Ah-Reun me solta e sai correndo do banheiro.

THOSE DAYS - Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora