THOSE DAYS - Vol. 2

XVII

Acordo estava na mesma posição da noite passada. Com Yong na cadeira ao lado da cama, enquanto lia outro livro, sua face não demonstrava sono

Hyo-ji: Você não dormiu?

Falei me sentando na cama, com o cobertor cobrindo minhas pernas.

Yong: As vezes. Não consigo dormir. Nunca dormi. Só me deito e fecho os olhos. Mas ainda estou acordado.

Ele direciona essas palavras para mim, ainda lendo o livro. Logo pode-se ouvir Ji-Na chorar de seu quarto, Yong se levantou e foi até o seu quarto. Olhei para a foto de Yunjin que tinha do outro lado da cama. Um porta retratos preto, a edição preta da foto. Me olho e vejo que o gesso, estava com algumas manchas de sangue, me levanto, e olho o porta retratos de Yunjin. Estava sorrindo na foto, antes que percebeçe vejo Yunjin na minha frente, era um fantasma não acreditava, mas eu vi, estava em um tom de azul claro, era um pouco transparente, e não tinha pés, sua face estava triste.

Yunjin: Falei, não gosto de vê-lo triste. Sabe, ele ficou acordado a noite para te vigiar. Para que não ocorresse algo mais grave. Mesmo assim, Yong se sente culpado de minha morte. Veja.

Ela vai andando pela casa, mostrando algumas memórias de Yong, depois que ela havia falecido.

Yunjin: É bom que faça-o feliz. Antes que chegue o momento.

Sua face ainda estava sombria

Hyo-ji: Quando isso acontecer será tarde?

Yunjin: Converse com Euky-Hanan ela está no Hospital central de Seul.

Depois que ela fala isso desaparece, olho para o lado e vejo o casaco, que havia vindo ontem coloco, logo aquela roupa cobriu o gesso de ontem a noite. Fui andando calmamente até a porta, logo saindo silenciosamente de sua casa, chovia fraco e uma brisa gelada estava no lado de fora. Fui andando, até esse hospital, onde entrei, fui perguntar a recepção o nome da garota, nas palavras da recepcionista ela está no terraço, pois ela é uma grande adoradora de jardins.

Subo o terraço e me encontro com uma garota que aparenta ter dezenove anos tinha o cabelo curtinho e usava a roupa de paciente.

Euky-Hanan: Yunjin te mandou até mim. O que procura?

Hyo-ji: Por quê me pergunta. Que.

Iria falar mas ela vira sua cabeça em minha direção.

Euky-Hanan: Yunjin te mandou aqui por uma razão. Eu sei Hyo-ji. Você está se apaixonado pelo meu menino.

Sua face era seria, mas havia um sorriso, que não demonstrava alegria.

Hyo-ji: Como assim seu menino?

Euky-Hanan: Eu quem o transformei em uma criatura celestial.

Hyo-ji: Ele não é um humano?

Euky-Hanan: Lembra. No casamento de Yunjin, o primeiro som de bala saindo na arma, porque acha que Yunjin o olhou com aquela expressão?

Ela direciona o seu dedo indicador na direção da minha testa, onde meus olhos fecham lentamente, onde vejo várias coisas que aconteceram no passado que mostrava que Yong não é humano.

Euky-Hanan: Posso mudar um pouco o destino dele e o seu, como se vocês nunca tivessem se conhecido.

Hyo-ji: Por quê faria isso.

Euky-Hanan: Então você vai morrer como devia ser, sem saber de nada.

Hyo-ji: Como outro paciente, você vai se tratando e tentará melhorar.

Euky-Hanan: Vocês não se lembrarão um do outro e o contrato será anulado.

Ela aponta para o colar que eu usava.

Euky-Hanan: Sua escolha não fará o mundo entrar em colapso ou trará a morte para  quem você ama.

Hyo-ji: E enquanto a Yunjin Sei que seu destino não era morrer.

Euky-Hanan: Se algo bagunça o sistema, significa que foi programado incorretamente. Algo que está errado deve ser reiniciado ou . . . Excluído, seu destino seria morrer quando o relógio tocasse as 13 vezes, e Jina teria uma garota. Algo que Yunjin fez, mudou completamente o seu destino. O que a fez morrer daquele jeito trágico.

Hyo-ji: Como sabe dessas coisas?

Antes que ela me respondesse sinto alguém atrás de mim

Yong: Hyo-ji.

Ele se aproxima por trás de Euky-Hanan.

Yong: Venha.

Ele segura em meu braço e saimos. Olhava para o nada tentando entender algo paramos em um lugar onde era uma varanda e longe dava para ver uma praia isolada

Hyo-ji: Quem é ela?

Yong: Uma deusa. Esta na terra pelos humanos, desde que nasceu vive no hospital, por causa dos pecados da humanidade.
Ela morre e revive

Hyo-ji: Pensei que eu tivesse a vida ruim. Mas ela tem a vida pior que a minha.

Yong: está sempre no hospital, é toda vida uma doença diferente e desconhecida.

Olhava para o oceano bater fortemente nas correntesas, queria chorar, mas também queria me jogar lá dentro.

Hyo-ji: Yunjin sabia.

Yong: Sabia que seu fim seria ao tocar treze vezes. Onde ela se transformaria em sua forma final. Nunca teria me conhecido, algo que Yunjin fez . . . Que seu pai mudou seu destino.

Hyo-ji: O quê quer dizer?

Yong: Se Lucifer não tivesse a chamado, não teria morrido com dor. Como fui feito para ser, uma coisa que só traria, raiva, desgosto e ruínas, há uma linha que nos separa, eu acabei a cruzando, por isso sua vida desde então é uma desgraça.

Logo me vem a mente, no funeral de minha mãe, fui barrada por um homem alto, não consegui ver o seu rosto, mas era um homem alto, de cabelos negros, olhos . . . Roxos como violetas.

Hyo-ji: Então foi você . . . Por quê eu?

Yong: Quem sabe. Destino?

Hyo-ji: Isso é cruel.

Yong: O destino é cruel com todos. Você será punida se fizer algo ruim.

Me aproximo dele, o dou um tapa em seu rosto

Hyo-ji: Já estou sendo punida . . .

Saio de perto dele, onde vou indo para casa, quando entro, vejo minha nova madrasta, vir até minha direção, com um olhar de fúria, sai de perto dela e fui em direção a meu quarto, me sento na cama, e olho para a varanda. Estava escura o céu havia escurecido, quando olho para a varanda vejo a silhueta de alguém

Bo-Kyung: Você foi bem Hyo-ji.

Ela olha para mim enquanto sorria. Me levanto e vou até ela com passos lentos, logo a abraço, estava no tom azul quase transparente

Bo-Kyung: Nunca duvidei de você sabia? Mas. O destino, é algo que faz parte de nós, se seu destino não tivesse sido arruinado. Poderia estar uma desgraça.