Capítulo 15

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"Estou dançando com o pecado e tudo o que desejo é me aconchegar mais em seus braços perversos." - Autora.

Amon

     Ver seu corpo sendo contemplado por todos aqui presente, fez minha mente latejar de forma estranha.

      Gostei de ver o desafio em seu rosto enquanto ela me encara; seu atrevimento acende algo em mim . Todos estão olhando para ela, mas ela está olhando para mim. Isso acaricia meu ego, mesmo que não seja o suficiente.

      Eu a quero só pra mim. Essa foi a principal razão de promover este baile: queria mostrar a todos que ela é minha. Mostrar para os meus irmãos, e para todos que ousarem cobiçá-la, a quem ela pertence agora.

     Não entendo quando perdi o controle das minha ações, mas em meio segundo me vejo tirando nós dois daquela sala. Para longe da música, que começou a perturbar meus ouvidos; e dos malditos olhares sobre o corpo perfeito de Melina.

     Seu rosto fica confuso quando aparecemos repentinamente fora do meu palácio, em um jardim de rosas pretas; este que mantenho em sua parte mais escondida.

     Faço o vestido voltar imediatamente para seu corpo e sinto uma leve onda de raiva passar por mim. Suas curvas ficam perfeitamente desenhadas no tecido dourado como ouro.

     Ela entreabre a boca sem entender meu pequeno truque ou como viemos parar aqui fora.

      — Mas, o que...

      Levo um dedo aos seus lábios, calando-a.  Coloco uma macha de seus cabelos, que estão ferozmente soltos, atrás da orelha, enquanto sinto seu cheiro cítrico e doce.

     — Não sabia que era tão ousada, Alteza. — Murmuro.

     Ela entreabre os lábios e encara meus olhos. Atrevida.

     — Foi um desafio. Romenin...

     Uma risada seca escapa de mim.

     — Dene-se esse jogo maldito. — Encaro seus lábios. — Sei as regras; eu que o criei.

    — Claro que foi. — O ousadia paira por suas palavras. Gosto disso. — Pergunto-me, o que de inapropriado existente não foi criado por você?

      — Depende do que você classifica como inapropriado. — Aproximo nossos rosto. — Eu considero sua boca um tanto inapropriada no momento; no entanto, tenho que admitir o quão bela e saborosa ela é.

     — O que vai fazer sobre isso? — Sua respiração fica pesada. Não respondo. — Como esse vestido voltou para o meu corpo? — Ela me olha desconfiada.

     Não respondo novamente. Ela perece se chatear por isso, então se afasta de mim dando passos para trás. Quando seus olhos passam pelo lugar, reconhecimento brilha em seu rosto.

      — Esse lugar — sussurra. — Já estive aqui.

      Tenho total sabedoria sobre este fato em questão. Sua curiosidade é algo realmente aguçado, tenho que admitir. Poucos já estiveram aqui. Ninguém quer realmente chegar na parte mais escondida do castelo.

      — O que acha? — Pergunto, por algum motivo desconhecido, verdadeiramente interessado em sua opinião. — Você gosta?

     Não sei o que deu em mim, mas a ideia de ter algo aqui que ela goste me atrai.

     — É lindo. — Seus olhos passam pelas plantas pretas e brilham em adoração. Pouca luz ilumina seu rosto, mas é perceptível seus traços magnífico. Perfeitos.

Inocente PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora