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Simone
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_Vem filhão, vamos comprar o remédio da mamãe yaya_ peguei Henry no colo.

Entramos na farmácia, aproveitei e peguei dois pacotes de fralda para o Henry, lenço umedecido, e falei com a moça sobre a pomada que Soraya mandou eu comprar, paguei tudo e saímos dali.

_Agora, a gente vai no ateliê da sua mãe_ Henry bateu palminhas.

Coloquei as compras no carro, e Henry em sua cadeirinha, entrei e liguei, dando partida, passei em uma sorveteria e comprei sorvete pra levar pra soso, hoje mais cedo ela estava desejando, estacionei em frente o ateliê dela.

_Ei amor, aqui, era essa?_ entreguei a pomada.

_Sim, obrigada amor_ olhou a caixinha.

_Comprei sorvete também, ainda está com desejo?_ ela sorriu.

_Demais amor, você é incrível, obrigada_ me deu um selinho.

Vi ela abrir a embalagem e tirar a pomada, passou em seu dedo indicador, para então passar por seus machucados no braço, me doía ver isso, me doía ver Soraya se machucando, só pra tentar afastar um pouco da sua dor interna, baixei minha cabeça.

_Me perdoe por isso_ ela falou.

_ quero que saiba que eu estou aqui, bom? posso passar pra você?_ Henry estava no pequeno tapete ali perto do balcão, brincando com seu ursinho.

_Claro, deixa eu me sentar_ puxou o banco e se sentou.

Fui para o outro lado, ficando atrás do balcão também, fiquei em pé na sua frente, ela puxou seu vestido, deixando mais à mostra suas coxas, ela abriu um pouco mais, passei a pomada e espalhei pelos machucados dali também, com cuidado.

_Dói? arde ou algo assim?_ perguntei preocupada.

_Não amor, sinto um leve ardor_ disse.

Não dava para contar, mas eram vários, um pertinho do outro, descobri esses cortes novos há dois dias, quando estávamos namorando um pouquinho no sofá de casa, lembro de ter tocado em sua coxa, e ao apertar, ela gemeu de dor.

_É sério Simone, me perdoe por isso_

_Está tudo bem, não esconda mais de mim, tudo bem? estou aqui para cuidar de você_ beijei sua testa, e puxei seu vestido.

_Obrigada, eu te amo, sisi_ segurou minha mão e beijou.

_Meu amor, eu também te amo_ demos um rápido selinho.

Mamãe ligou, pediu para levar o Henry até sua casa, queria passar o dia com ele novamente, Soraya foi comigo até em casa, já se aproximava do horário de almoço, ela fechou seu estabelecimento, e fomos pra casa.

_Você pode dar um banho nele? Eu arrumo a bolsa pra você levar_ falou.

_Claro, vem filhão_ peguei sua banheira.

Fiquei toda molhada com as brincadeiras do Henry, jogou toda a água da banheira pra fora, danadinho ele né? o carreguei depois do banho e levei ele pro quarto.

_É culpa do Henry, ele que me molhou_ falei, quando Soraya olhou como eu estava.

_Seus danadinhos, deixa que eu arrumo ele amor, pode ir tomar um banho_

_Eu queria tomar um banho com você_

_Tudo bem, me ajude aqui então_ Henry até hoje faz xixi quando vou colocar ou tirar sua fralda.

_Filhão, não pode, olha como me deixou_ precisei ir tomar banho então.

Já tinha se passado três meses da partida do pai da soso, ela ainda sofre muito, mas parece que esses dias ela está melhorando, voltou para seu ateliê, já está pronto, ela tá feliz com o seu trabalhinho.

Eu também já estou cuidando do restaurante da mamãe, hoje não fui porque está tendo uma obra lá, estive mais cedo por lá, pela tarde vou ver como estão as coisas novamente.

_Amor, você acredita que..._ Soraya entrou no banheiro falando, mas se calou.

_O-o que amor?_ lhe olhei.

_Você está excitada Simone?_ ela olhou para meu pênis, que tava ereto.

_Parece que sim... eu..._

_Eu também com saudades_ falou primeiro.

Eu sorri, entrei no box, e ela saiu dali, terminei meu banho, troquei minha roupa, e fui levar o meu menino até a casa da sua avó, depois voltei pra casa, encontrei Soraya assistindo algo na sala.

_Ele não chorou?_ ela me perguntou.

_Não, ficou bem, a noite ela trás ele_ avisei.

Beijei sua barriga de quatro meses, já estava aparente, me deitei e coloquei a cabeça em seu colo, e logo recebi seu cafuné.

_Quando vamos na..._ eu ia perguntar.

_Faça amor comigo, Simone_ tirei meu olhar da tv, para olhar pra ela.

_Está... se sente pronta..._

_Vamos pro quarto?_ ela levantou do sofá e me deu a mão.

Desliguei a televisão e fomos subindo para o nosso quarto, encostei a porta, ela já foi tirando o seu vestido, jogando-o no chão, tirei minha blusa e calça, ficando de cueca e top.

_Senta aqui, Simone_ apontou para a cama.

Ela ficou na minha frente, foi tirando seu sutiã, sua calcinha, pegou minhas mãos e levou para tocar seus seios, massageei, ela se apoiou com o joelho ao meu lado, levou a mão até meu membro e apertou.

_De lado Simone, quero fazer de ladinho_ antes, eu chupei um pouco seus seios.

Tirei o restante da minha roupa, ela deitou primeiro e se virou, me posicionei atrás dela, esfreguei meus dedos em seu clitóris, assim, espalhei mais da sua lubrificação.

Peguei meu membro, e fui enfiando em sua entrada, segurei sua perna, levantei um pouco, e ela ajudou a colocar tudo no seu interior, beijei seu ombro, pescoço e rosto.

_Hum... pode ir mais rápido?_ ela virou o rosto e me olhou.

_Como quiser, amor_ comecei a estocar pra valer.

A gente gemia juntas, sempre que dava, ela virava pra mim e nos beijávamos, ela gozou primeiro, ficou de peito pra cima e pediu pra mim continuar, apoiei uma mão perto da sua cabeça, e a outra, deixei pousada na sua barriga, de maneira leve.

_Ahhhh... ahhh... Simone, ahhh, isso amor, hummm_ me fez colar a testa na sua.

_Oh... Soraya, oh amor, hummm_ gemi.

Eu tava estocando rápido, dessa vez eu já estava vindo, e gozei junto dela, nem nos recuperamos direito, ela logo veio por cima, cavalgando com vontade.

Empurrei de baixo quando ela iniciou alguns vai e vem, fiquei sentada na cama, ela continuou subindo e descendo, nosso orgasmo veio junto novamente, a beijei, até ela se acalmar.

Caiu exausta sobre mim, só saímos da cama quando recebi uma ligação da obra no restaurante, eu precisei ir, tomamos um banho, e ela quis ir comigo, para não ficar sozinha...
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🤰🏼

A motoqueira da minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora