XVII | 𝐌𝐢 𝐚𝐦𝐨𝐫

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Richard Rios
São Paulo - SP
8:30 am

Hoje não tem jogo, então posso acordar mais tarde. Desde ontem à noite, a Luanna está quieta, e meio triste. Não sei o que aconteceu com ela, perguntei mas não houve resposta. -Bom dia Richard. -A única coisa que ouvi dela até agora foi isso. Ela me entrega uma bandeja com café da manhã.

-Café da manhã na cama princesa? To merecendo? Ela apenas sorri em assentimento, e se senta na beirada da cama, mas não diz uma palavra. O seu silêncio está me torturando. Começo a comer, mas ela só observa. Deixo a bandeja de lado e me ajeito até que meus olhos fiquem na altura dos dela.

-Lu, tá tudo bem? Você está bem quieta desde ontem. -Eu pergunto. Ótimo, agora ela quer evitar contato visual, logo ela.

-Olha Richard, se aquele negócio de aposta era brincadeira, por que o James insiste tanto nisso? Ele quer me separar de você. -Ela diz, em prantos.
Respiro fundo antes de responder, já que o filho da puta do James insiste em querer acabar com a minha vida.

-Lu, e você acredita? Eu mato e morro por você, se tem alguém que morreria por você, sou eu. Deixe o James de lado, essa aposta nunca existiu. Choro enquanto respondo.

Levanto o cobertor e ela se deita ao meu lado. Estava trêmula, eu fiquei com muita raiva, já que ele era literalmente meu primo, da minha família, devia me ajudar. Minha família só me trouxe problemas ultimamente.

Reclinei a cabeça sobre o travesseiro, tentando achar uma maneira de explicar.

-Lu, se houve aposta, eu não me lembro. Mas eu juro que nunca pensei em te deixar, nunca irei partir seu coração, por que eu te amo tanto, que você nem imagina. - Digo enquanto enxugo suas lágrimas.

Ficamos abraçados por mais um tempo, até que o celular dela apita, e então, rapidamente se levanta, mas dessa vez, com um sorrisão no rosto.

-Essa sim é a Luanna que eu conheço. -Digo me levantando também.

-Eu vou desfilar pela Chanel! Nem acredito! - Ela dava pulos de alegria enquanto anunciava.

-Que bom meu amor, que dia? Com certeza vou te assistir.

-Dia 23 de agosto.

-Ah não, jura?

-O que foi, não me diga que vai ter jogo né?

-Bom, eu iria, mas posso tentar cancelar e ir.

-Não, tudo bem, não tem problema, e só que, que ia ser a chance da minha vida.

-Eu vou dar um jeito, confia em mim.

Confiar em mim, tudo o que ela não estava fazendo ultimamente. Faltavam dois dias para meu jogo, e para o desfile. Compramos as passagens dela, e fui ajudar a arrumar as malas.

Estava separando as maquiagens, quando tenho uma ideia.

Estava separando as maquiagens, quando tenho uma ideia

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Encontro marcado (Richard Ríos)Onde histórias criam vida. Descubra agora