Capítulo 2- fazê-lo pagar

120 13 0
                                    

Eris

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




Eris

Chego no vilarejo mais cedo do que eu previa. O almoço ainda está longe de ser servido, então caminho rápidamente pelas ruas apertadas do local, e logo encontro uma figura familiar em meio a multidão. Ela larga a cesta de flores assim que me vê, e com um grito animado vem correndo em minha direção, e me abraça com toda força que consegue. Contenho o impulso de um gemido de dor, e a abraço de volta, inspirando o cheiro familiar e confortável,  sentindo os cachos dela formarem uma cortina sobre nós, e ela não me solta, alongando o abraço por mais alguns segundos, deixando um beijinho em meu pescoço, e acariciando meus cabelos.

Ela soa como casa.

Deixo que ela me solte apenas pra me beijar, quente e intensamente, como sempre foi cada segundo ao lado dela. Ela se afasta dando pulinhos de animação, e me puxando pela mão, como uma criança.

- ai! To tão feliz que você ta aqui, Eris! - ela respira fundo se virando pra mim, e sorrio quando ela sorri pra mim, e me abraça de novo. - o dia todo pra ficarmos juntos, meu deus, eu mal posso esperar! - ela me leva ate a cesta dando pulinhos de animação.

- Tenho que ir embora só amanhã,  então temos bastante tempo, eu levo pra você - pego a cesta, entrelaço minha mão na dela, e começamos uma caminhada lenta pra casa dela.

- Eu planejei muita coisa pra gente fazer junto, olha só - ela cita animada enquanto caminhamos, e eu sorrio apenas a escutando, toda empolgada - podemos ir num lago de águas que eu encontrei, já verifiquei, é bem isolado e seguro, a gente pode levar as coisas la e fazer um pequenique, e também vou fazer um almoço pra você,  ah, e você prometeu cozinhar pra mim - ela me aponta o dedo com a promessa feita da última vez que nos encontramos.

- E eu vou, meu amor, promessa é divida.- ela sorri satisfeita e me dá um beijinho na bochecha, balançando nossas mãos pelo caminho.

- Acho que nunca vi você tão animada - eu comento rindo, mas deus, como estou feliz também. Ela morde o lábio e me encara.

- Pra ser sincera....não achei que você ia realmente vir, por causa do seu pai,e... vai ser o maior tempo que já passamos juntos.

- Vai ser legal, você vai adorar, e.... eu vou voltar, muitas vezes, pra ficar com você. - ela me dá um daqueles sorrisos que me faz derreter, e se empolga de novo, me levando pra casa dela com pressa.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A DAMA DE VERMELHOOnde histórias criam vida. Descubra agora