essa história acontece paralelamente pelos livros de acotar .
"ele me encara, e encara merida atrás de mim, a olhando como se imaginasse, tudo oque fará com o corpo dela depois que me matar.
merida fica rígida atras de mim, a mão roçando a minha, co...
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Eris
Chego no vilarejo mais cedo do que eu previa. O almoço ainda está longe de ser servido, então caminho rápidamente pelas ruas apertadas do local, e logo encontro uma figura familiar em meio a multidão. Ela larga a cesta de flores assim que me vê, e com um grito animado vem correndo em minha direção, e me abraça com toda força que consegue. Contenho o impulso de um gemido de dor, e a abraço de volta, inspirando o cheiro familiar e confortável, sentindo os cachos dela formarem uma cortina sobre nós, e ela não me solta, alongando o abraço por mais alguns segundos, deixando um beijinho em meu pescoço, os dedos se emaranhando entre meus cabelos.
Deixo que ela me solte apenas pra me beijar, quente e intensamente, como sempre foi cada segundo ao lado dela. Ela se afasta dando um suspiro de satisfação, e me puxa pela mão, como uma criança, na direção de sua cesta de ervas no chão, ao lado do comerciante.
- você demorou mais dessa vez- ela pega a cesta, e entrega algumas moedas ao comerciante, que desvia os olhos dela pra mim, dando um leve aceno de cabeça em cumprimento. Eu repito o gesto, e desvio a atenção pra Merida, que coloca o resto das ervas mais pra dentro da cesta para garantir que elas não caiam. Ela respira fundo se virando pra mim, e sorrio quando ela sorri pra mim, e me abraça de novo. - já podemos ir. - ela murmura contra meu pescoço, mas nao se afasta. Meus braços rodeiam a cintura dela e não nos afastamos ainda.
- Tudo bem, estamos indo. - inspiro o cheiro familiar que emana do cabelo dela, e ela se desvencilha de mim, me entregando a cesta, enquanto iniciamos a caminhada pra casa dela
- Eu planejei muita coisa pra gente fazer junto, olha só - ela cita animada enquanto caminhamos, e eu sorrio de leve, apenas a escutando - podemos ir num lago de águas que eu encontrei, já verifiquei, é bem isolado e seguro, a gente pode levar as coisas la e fazer um pequenique, e também vou fazer um almoço pra você, ah, e você prometeu cozinhar pra mim - ela me aponta o dedo com a promessa feita da última vez que nos encontramos.
- E eu vou, meu amor, promessa é divida.- ela sorri satisfeita, e segura minha mão enquanto andamos, balançando elas distraidamente.
- Acho que nunca vi você tão empolgada - eu comento rindo de leve, mas deus, como estou feliz também. Ela morde o lábio e me encara.
- Pra ser sincera....não achei que você ia realmente vir, por causa do seu pai,e... vai ser o maior tempo ininterrupto que já passamos juntos.
- Peço desculpas por isso. - ela me interrompe, negando veemente com a cabeça.
- Não estou te cobrando nem nada. Apenas achei que desde que você me disse, ia acontecer algum imprevisto ou algo importante iria te impedir de vir. - ela fala baixo, a voz soa vulnerável, eu aceno com a cabeça compreendendo oque ela quis dizer. Ambos concordamos que seriam apenas algumas noites juntos, por que era tudo oque eu teria disponível.
- Pra ser honesto, também achei que aconteceria algo. Mas não deve se preocupar com isso. Eu prometi que viria, então eu vim. - ela destranca a porta de sua casa, e ambos entramos. Ela deixa a cesta de ervas em cima da mesa, e lava as maos na pia. Eu me sento na cadeira, fazendo uma pequena careta pelo toque desconfortável do encosto em meus corte, quase totalmente curados a essa altura. Ela tira as ervas da cesta e as mergulha em agua, se aproximando de mim logo depois. Ela beija minha bochecha, posicionando as duas mãos em meus ombros, e em seguida move os beijos pelo meu rosto, até os labios. Ela desce uma das mãos até as minhas, e a segura, me puxando pro quarto com ela. Como não sou louco nem nada, vou imediatamente atrás dela.