CAPÍTULO 3

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S H A R K

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S H A R K

Nado na costa rasa, a noite fazendo a água brilhar sobre meu olhar feroz. Minha fera se sente livre, enquanto plana devagar na água, poderoso e forte, protegendo e cuidando do nosso pequeno grupo. A reserva nós faz bem, cuida e protege os seus e temos orgulho de fazer parte dessa forma e cuidado. Diferente dos shifters terrestres, os marítimos tem uma maior necessidade de viver em seu ambiente, porque apesar de poder viver bem na terra, temos que ter nossa dose diária de água salgada, ou doce, dependendo da espécie. 

Shark, tem uma garota humana em uma das cabanas. — Um dos seguranças da reserva me avisou, assim que sai da água. — Gregory pediu para avisá-lo, ate tentei antes, mas estava muito longe da costa, e como não era importante, não usei o sinal. — se explicou e apenas concordo. 

— Sim, obrigado por avisar. — agradeço inquieto, como me sinto desde mais cedo. — fui dar uma ajudinhas aos pescadores. 

— ainda vai acabar sendo acertado com um arpão, nessas suas artes. — me repreende, sem muita intensão e apenas ri do crocodilo de água doce, que se esconde nessa área.  

A população que mora na área marítima normalmente são compostas por uma maioria da mesma cultura aquática, também como os répteis, que gostam das partes rochosas e normalmente não se comunicam muito com os restantes. Acho que se fossemos dividir os shifters por antipatia, os répteis estariam no topo do grupo de menos introspectivo, fora do seu grupo, porém, aceitam bem a miscigenação quando acontece.

Caminho em direção a minha cabana, e meu mundo parou por um instante, um cheiro doce e suave me acerta, fazendo meu interior se contorcer. Eu já senti esse cheiro antes, uma única vez em outra costa, e nunca mais tive a chance de senti-lo, tomo mais um pouco dele, meu animal capitando todos os sentidos e me empurrando a ir em direção as cabanas mais longes da minha como um louco enbusca da sua caça, quase não me permitindo vestir uma calça. 

Tomo mais uma respiração, e minha cabeça poderia girar, tomando o gosto incrível que vem e vem, como ondas me acertando e me fazendo estremecer. Minha humana! E ela está logo aqui, meu tubarão soltando ondas de satisfação, enquanto absorve mais e mais os impulsos que ela emana, declarando dele antes mesmo que coloque meus olhos na minha fêmea.

minha! — minha fera grunhiu empolgada, e uso tudo de mim para encobrir meu sorriso predador, totalmente influenciado por meu desejo. 

EI! — eu olho, para a dona da voz mais incrível e sensual que já existiu, e meu pau se contorce já duro ao extremo, mostrando o quanto meu animal se sente desesperado em reclamar nossa femea. — poderia me ajudar aqui, amigo? — caminho até a frente da sua varanda, e sinto vários sentimentos vindo dela, como impotência e frustração, também como temor.

Ela tem longos cabelos pretos em ondas, que ela tenta segurar devido ao vento os tocando, e me fazendo inveja-lo. Ela é tão bonita. Os olhos puxadinhos, o corpo miúdo e envolvido em uma blusa comprida, e com frio. Meu tubarão estremece desejando que eu envolva meu corpo no dela e lhe aqueça, ou mesmo a leve para o fundo oceano, onde a pressão e temperatura seja perfeita para nossa femea. 

A COMPANHEIRA DO SHARKOnde histórias criam vida. Descubra agora