comenta, que é pra trazer inspiração meus amores ;]
sem nenhuma ou qualquer correção :/
L E T Í C I A
Os dias que se seguiram, ficando na reserva, não tive notícias mais do Enzo. Isso me deixa se sentindo estranha, pra dizer o mínimo. É uma sensação inquietante, como se algo não estivesse certo, ou um aperto no peito, como quando fazemos algo e sentimos que erramos. Não sei explicar exatamente, mas é horrível. Minha sorte é que as meninas são super gentil e sempre aparecem, pra me fazer companhia e me fazer rir com suas espertezas e histórias engraçadas.
— você está péssima. – a Sâmia comenta, entrando junto com a Mag na cabana.
— enxaqueca. – resmungo, mantendo a bolsa de gelo na minha testa. — Como você sabe que estou só o resto? – pergunto encarando seus olhos sempre distante.
— Seu lá. Só acho que sinto. – Responde dando de ombros, dando um tapinha do lado do sofá, e depois sentando. — deve está assim, por que não sai nem um instante. Você nem foi conhecer a lanchonete da mãe, ou brincar com o pessoal na praça.
— sem ânimo. – declaro encolhida, e ela faz uma cara desentendida. — Não sei o que está havendo. Só estou mais deprê do que sempre. – Suspiro frustrada.
— Meu pai também ficava assim, por não ter minha mãe. – Mag senta no apoio do sofá, e vai para trás deixando as pernas pro alto. — Ao menos é o que ele diz, quando está sendo dramático.
— E você usa isso pra obriga-lo a deixá-la com meus irmãos. – Sâmia acusou risonha. — eu lembro do tio leão desanimado. – Sâmia deu um sorriso maldoso. — Antes da tia Manu vir, eu ele era meu babá, quando meus pais estavam em recesso.
— recesso? – pergunto curiosa, mesmo que minha cabeça sempre esteja cheia de perguntar, tento filtrar para não sobrecarregar minhas novas amigas.
— nome bonitinho para não dizer, pausa pra namorar. – Sâmia declarou risonha. — Namorar até perder o rumo e sentido.
— O tio Carlos sempre divide os diabinhos em várias casas, quando é a vez dele. – Mag faz uma careta. — da última vez, ficamos com os menores. Eles fizeram uma toca dentro do armário da mamãe, fizeram cocô e xixi no sapato do pai. – Eu e Sâmia não seguramos a risada.
As mais divertidas histórias estão definitivamente atrelada ao senhor Carlos, e sua prole. A esposa dele, não tive a oportunidade de conhecer, porém, as meninas explicaram que ele é um doce, e apenas o seu marido consegue tirar sua paciência, algo que nem mesmo os doze já nascidos conseguem.
Coitada, cara!
— os casais tem recesso pra namorar? – questiono curiosa, gostando muito da ideia.
— os ac., casados. – Sâmia suspira sem jeito. — é um momento de conexão entre os casais. Cada um varia muito. Alguns tira uma semana, outros até quinze dias e alguns três ou quatro dias. O tio Carlos é sempre o que tira mais dias. Ele foge com a Bonny, pra que seja impossível acha-los antes do que ele deseja. – Declarou com um orgulho indisfarçado.
— interessante. – admito me sentando melhor. — Deve ser por isso que o Carlos tem tantos bebês. – as duas concordam rindo.
— a fábrica deles vai fechar agora. – Mag disse sentando empolgada.
— Sim! Agora são meninas! – Sâmia comemora. — houve até comemoração na praça. Você perdeu. – me acusou, jogando uma almofada na minha cara.
— como sabia que estava exatamente aqui? – jogo a almofada de volta e ela pega antes de acerta-la.
— não enxergo, não significa que sou deficiente dos meus outros sentidos. – deu de ombros. — sou assim desde um ano. Me acostumei, ou nunca aprendi ser diferente.
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A COMPANHEIRA DO SHARK
Fantasylivro 4 Letícia Meus olhos estão cheios de lágrimas mau contidas. E tomo seguidos suspiros cortados, tentando instabilizar meu descontrole com a cena a minha frente. Minha perna - ou o lugar onde deveria existir -, é apenas a memória do que já este...