S H A R K
Eu estava feliz e com um sorriso no rosto, devido ao fato da minha fêmea está aceitando bem nossa situação. Eu estava! Em um passado não tão distante, onde eu ainda estava sentindo o cheiro do desejo da minha fêmea, com relação a minha insinuação suja. Até que meu mundo deu uma guinada, e eu senti o cheiro da minha fêmea vir, porém, acompanhando dos filhotes de satanás, também conhecidos como coelhos.
Poderia piorar?
Sim, um dos desgraçados trazia ela nos braços, enquanto seguravam sorrisos insinuantes. Meu tubarão veio em cima em toda a sua força, e tento segurar ao máximo para que a Letícia não veja minha face de batalha na terra, ou definitivamente ela não vai aceitar bem, mas, isso é algo que não posso controlar completamente, quando algo como isso acontece e destrava toda a raiva que guardo.
— Calma, tutu bonzinho. – um dos desgraçados desfilou até próximo a mim e colocou com despreocupação a bandeja sobre a mesa. — estamos apenas ajudando a princesa. – outro trouxe a Letícia e colocou na cadeira, e já sinto minhas garras e unhas entrando no colchão profundamente.
— Que titio bonzinho. – o outro declarou rindo. — Muito bonzinho.
— Vai pro inferno! – rosnei e os quatro riram.
— Cuidado tio, o seu coração foi remendado e pode não aguentar a pressão. – picam maliciosos.
— eu mato os quatro desgraçados. – Me forço a levantar, não sentindo dores o suficiente para que me impeça de arrebentar os miseráveis.
— Shark. – A Letícia chama minha atenção, os olhos arregalados e assustados me fazem respirar profundamente e empurrar minha fera para o fundo. — por favor. – pede com uma expressão nervosa, que me faz parar.
— Ela é minha. Vocês mantenham suas mãos sujas longe da minha fêmea. – Exigi apontando os quatro. — nem sempre ela vai está próxima para proteger a cabeça imunda de vocês. – finalizo puxando minha fêmea para os meus braços, necessitando dela para controlar meu ser, que exige o sangue dos infelizes.
— Bom, está entregue. – Laio riu me olhando com satisfação, e odeio eles mais um pouco. — até breve. – Declarou e deixei vir minha face, sobre a cabeça da minha fêmea, deixando seu rosto escondido no meu peito.
— sabe o limite? – grunhi e assisti eles estremecer. — vocês ultrapassaram a tempo demais. Então, se acontecer algo é pura consequência. – finalizo e eles assentem me olhando com algo indefinido.
— Já fizemos nossa parte. – concluíram saindo.
Meu coração quase não volta a bater normalmente, minha cabeça doendo como se fosse explodir. Sou possessivo até com meu pedacinho de praia, ao ponto de não conseguir receber nem mesmo visitas, imagina ver minha pequena fêmea nos braços de um marmanjo cheio de hormônios. Eu ainda sinto o cheiro nela, e isso não faz meu tubarão se acalmar, e é horrível como amarga e causa ânsia.
— preciso que tome um banho. – peço baixo, meus olhos estão fechados e inspiro no seu cabelo.
— porque? – pergunta nervosa e me forço um pouco mais a se acalmar.
— você cheira a ele. – Eu aliso seus cabelos com calma, tentando não assustar.
— Ele não fez nada demais. – Sussurrou tentando sair dos meus braços, e seguro mais uma vez para que ele não venha e influencie minhas atitudes.
— por favor, Letícia. – peço mais uma vez, e ela tenta novamente sair sem dizer se irá. — certo! Será assim.
Levanto ela nos braços, ignorando a dor no meu abdômen e levo em direção a banheiro enquanto minha fêmea me encara assustada, mas não se forçando por medo de me machucar. Tirei sua roupa, e fiz questão de jogar na máquina, antes de levá-la para o chuveiro, ouvindo uma variedade de xingamentos. Não estou olhando seu corpo, porque imaginar seus seios nú roçando no meu braço, e sua bunda empurrando no meu quadril já foi o suficiente para me deixar duro, e apesar do meu tubarão está exigindo que marque ela como nossa para nenhum outro se aproxime, sei que já estou levando todos os limites dela e que já estará furiosa o suficiente.
![](https://img.wattpad.com/cover/351762112-288-k988084.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
A COMPANHEIRA DO SHARK
Fantasíalivro 4 Letícia Meus olhos estão cheios de lágrimas mau contidas. E tomo seguidos suspiros cortados, tentando instabilizar meu descontrole com a cena a minha frente. Minha perna - ou o lugar onde deveria existir -, é apenas a memória do que já este...