Mirabelle Alexandra Romano, uma menina de 17 anos que está sendo abusada pelo padrasto após a morte de sua mãe também abusiva desde os 3 anos de idade. Ser intimidada no dia a dia e espancada em casa, sua vida não poderia ficar pior. Mas de repente...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
MIRABELLE'S POV
Senti meu coração acelerar, Flashbacks estavam passando pela minha cabeça, Tudo o que tenho tentado tanto enterrar desabou.
Minha respiração acelerou quando senti a mão que cobria minha boca se mover para envolver minha garganta. Senti uma pressão cortando meu suprimento de ar, fazendo-me tossir e arranhar a mão que me sufocava.
Senti alguém respirar em meu ouvido fazendo com que um arrepio de medo percorresse minha espinha. "Vamos nos divertir, você é uma coisinha bonita." Disse uma voz nojenta que reconheci como uma voz de homem.
Continuei me debatendo em seus braços tentando me libertar de seu aperto duro e desconfortável, o que não me fazia diferença por eu estar ferida.
Eu estava fraca demais para tentar fugir dele. Sua outra mão veio e envolveu minha cintura causando arrepios, e não de um jeito bom. Meu corpo sujo já parecia mais sujo.
Lágrimas rolavam pelas minhas bochechas coradas como um rio. Eu não poderia deixar isso acontecer novamente. Eu não posso, eu não seria capaz de seguir em frente com isso. Seria minha destruição.
- Não, não, p... por favor, eu... deixe-me... ir. - Eu falei esperando que ele recuperasse o juízo.
Ele pareceu me ouvir, mas não reagiu nem parou. Devido ao fato de eu ser baixo e o homem estranho parecer mais alto, meus pés estavam pendurados no jeito que ele estava me segurando.
Usei minha força extra e comecei a chutar esperando chutá-lo e machucá-lo para que ele me derrubasse. Não pude fazer muita coisa devido ao meu joelho deslocado, mas isso não me impediu de gritar e chutar.
Sua mão começou a rastejar por baixo da minha camisa e ele tocou minha barriga. Comecei a gritar mais esperando que alguém me ouvisse.
Eu o senti me largar. Assim que me senti caindo, soltei um grito de dor, sibilei enquanto passei um braço em volta das costelas para tentar aliviar a dor.
Comecei a rastejar tentando fugir do homem, mas ele agarrou meu tornozeloe me arrastou até ele, me sentado e agarrando meu antebraço com força, e que tenho certeza que vai deixar um hematoma e tanto.
Senti minha cabeça virar para o lado, o que logo foi seguido por uma sensação de queimação na bochecha direita. Eu o vi sorrindo para mim através da minha visão embaçada.
Minhas lágrimas rolavam sem parar. Minha respiração ficou difícil me deixando chocado. "NÃO, NÃO, AFASTE-SE DE MIM." Gritei a plenos pulmões quando o senti apalpar meu peito.
Não, não, não, isso não pode acontecer novamente. Por favor, Deus, deixe meus irmãos me encontrarem.
Eu pensei uma e outra vez. Continuei me debatendo tentando tirar suas mãos viscosas de mim.
