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Pov:Ster

Sinto minha cintura ser puxada e encosto minha cabeça no pátio do Filipe e continuo dançando "sarrando" no mesmo

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Sinto minha cintura ser puxada e encosto minha cabeça no pátio do Filipe e continuo dançando "sarrando" no mesmo.

-Para com isso, Camille - ele fala, tentando me afastar do corpo dele.

-Você não quer quem queria - digo, tentando sair de perto dele, mas ele me puxa para perto dele.

-Para com isso, meu amor. Você está bêbada. Vamos para casa. Hoje, você não vai para mais nenhum lugar - ele fala e sai, me puxando pelo braço.

-Vai à merda, Filipe. Você nem se importa comigo. Me deixa viver minha vida - digo, já irritada.

-Chega, perdi a paciência - ele fala e me pega no colo como se fosse um saco de batatas.

- Me deixa no chão - digo, batendo nas suas costas.

-Para quietinha, eu vou te deixar cair no chão - ele fala.

Ele me leva até o carro e me coloca no banco, indo para o outro lado e entrando no carro.

-Eu queria tanto te odiar - digo, virando para o lado e olhando pela janela. - Eu tinha todas as razões para te odiar. Você me traiu, me humilhou, fez chantagem comigo, me trata como se eu fosse sua boneca. Acha que pode mandar em mim, e mesmo assim não consigo te odiar - digo, chorando.

Maldito álcool. Me sinto aliviada por ter falado o que sinto.

-Me desculpa - ele fala, olhando para mim.

-Só quero minha casa - digo, colocando minhas pernas no banco e abaixando a cabeça, deixando as lágrimas caírem.

-Eu te amo muito. Sei que sou um filho da puta, mas eu mato e morro por você, Ster - ele fala, me fazendo olhar para ele.

-Você não me ama, Filipe. Você ama o poder que você tem comigo. Você ama me ter - digo, olhando pela janela, percebendo que já estamos chegando ao apartamento.

-Abre a garagem - ele fala, quebrando o silêncio assim que chegamos ao prédio.

Pego a bolsa, pego minhas chaves e aperto o botão da garagem assim que desço do carro. Sinto minha pressão cair e me seguro no carro.

-Filipe - chamo, e ele olha para mim e vem correndo. - Estou sem forças - digo, e ele me pega no colo, levando-me para cima. Assim que ele abre a porta, começo a sentir tudo girar e fecho os olhos.

-Meu Deus, ela está bem? - escuto a voz de Bárbara.

-Que Bárbara? - abro os olhos e vejo a morena correndo até mim.

-Ela sentiu uma tontura e quase desmaiou - Filipe fala.

-Só falta estar grávida de novo - Bárbara diz, fazendo-me olhar para ela. - Pelo amor de Deus, Filipe, leva ela para o quarto. Vou dar um banho nela e colocá-la para dormir. Fica de olho nas crianças - ela fala, e Filipe me leva para o quarto.

-Amiga, eu... - tento falar, mas sinto a vontade de vomitar e saio correndo para o banheiro.

-Que isso seja só uma bebedeira pesada, pelo amor - Bárbara fala, vindo até mim e segurando meu cabelo.

-É só uma bebedeira - digo com dificuldade.

-Não ficaria surpresa se você estivesse grávida - Filipe comenta, encostando-se à parede.

- O que está fazendo aqui ainda, seu dinossauro? - Bárbara olha para ele.

-Estou falando com você porque, o que vai fazer? - ele fala, levantando-se e ficando cara a cara com ela, devido ao seu tamanho ser igual ao dele.

- Só não te dou um tiro aqui porque minha mulher está aqui - ele fala, recebendo apenas uma gargalhada de Bárbara.
Para, pelo amor de Deus - falo, mais fraca e com força.

-Vem, vamos tomar um banho - Bárbara fala, me ajudando a levantar.

-Filipe, por favor, fica lá com as crianças. Só preciso dormir - digo, e ele concorda e sai.

Assim que termino de tomar banho, deito e apago.

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Nss tô tão animada hoje eu vou no show do Filipe ,nunca fiquei não ansiosa

Por você -Filipe Ret Onde histórias criam vida. Descubra agora