O Azul infinito

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Enguanto astaroff e mei-ling estava na casa da floresta das montanhas ao sul do templo Eiiris descidiu ficar no templo cuidando de tudo ali.

EIIRIS: Aquilo que o oni me contou aquele dia me deixa inquieta... oque será que eu posso fazer pra melhorar a vida das pessoas?

EIIRIS: E se eu for passeando pela cidade ajudando todo mundo isso seria um otimo jeito de começar!

Eiiris se alonga e veste seu casaco e coloca uma boina francesa e um óculos

EIIRIS: Partiu!

PONTO DE VISTA DA EIIRIS

Eu sai de casa e peguei um ônibus pro centro da cidade, ali eu teria oportunidade de ajudar as pessoas que precisassem, eu só não esperava que fosse um completo caos...

Gente pra todo lado, Vendedores ambulantes, pessoas dirigindo oque os humanos chamam de carros em alta velocidade e ultrapassando um poste que controla o fluxo dos carros, criança chorando por birra e alguns delinguentes fazendo zona no meio da praça.

_AAAAHHH CALEM A BOCA!

A maioria das pessoas me olharam com um olhar de surpresa, e logo começaram a conversar entre si, e eu abaixei as orelhas e olhei pro lado um carro vinha em alta velocidade e eu corri pra cima da calçada e fiquei muito brava, minha vontade era chutar aquele carro com toda minha força e manda-lo pelo espaço, mas eu não queria ser a vilã então só fiz os pneus do carro do cara sumirem e ele parou dentro de uma piscina de bolinhas de um shopping.

_Eu sei vocês devem estar pensando, oh Eiiris mas não tinha ninguém na frente do carro? Não, não tinha ninguém então fiquem tranquilos.

Eu passei o dia inteiro ajudando em algumas barraquinhas de pessoas que vendem na feirinha, cada pessoa tem um jeito diferente, eu logo me empolguei pra ajudar elas.

_Tinha uma senhorinha que vendia sapatinhos pra bebê, muito fofo né?
Outro moço mais jovem vendia revistas em quadrinhos, enfim no final eu estava tomando um quentão com bolo de milho em um trailer temático.

Eu estava feliz, ajudei muita gente e por mais que exista pessoas mal humoradas não é um motivo pra odia-las eu quero ver todos sorrindo nem que seja por alguns minutos perto de mim.

Até que eu ouvi uma gritaria e barulhos de estouro, oque me fez quase engasgar com meu bolo, e quando olhei vi pessoas saindo de uma loja que as pessoas chamam de banco...

*Bandido: Passa toda grana!

Eu fiquei parada olhando, nunca imaginei que no meio de seres tão puros existiria pessoas ruins também. Mas ele apenas estava roubando papel oque tem demais nisso? Não é?

Barulho de tiro e um grito de dor em seguida.

Meu pelo arrepiou quando virei e vi uma mulher caida no chão segurando o braço, e ai eu entendi, aquele ser humano não estava roubando apenas papel mas a alegria das pessoas naquele momento.

Eu corri em direção ao banco e abri a porta de uma vez oque fez todos olharem pra mim, eu entrei e ajoelhei ajudando a mulher a se recuperar do tiro que ela havia levado.

Mas o Bandido não gostou nada disso, ele apontou aquela coisa pra mim e começou berrar que se eu fizesse movimentos bruscos eu levaria tanta bala que não ia ser reconhecida por ninguém. Mas isso não me importou muito, e eu continuei cuidando dos ferimentos da moça, logo eu escutei os gatilhos
os e eu vi que ele não estava sozinho no lugar tinha outros seres humanos do mal com outros tipos de trambolho nas mãos.

_Eu já to de saco cheio, você sabe o quanto essas pessoas estão aflitas elas só querem ter um pouco de felicidade no final de um dia estressante!

BANDIDO: Isso é normal todos tem dias ruins, agora ou depois sempre teremos dias ruins, o meu dia ruim é ter que esperar o dia de pagamento desses pobres infelizes pra pegar tudo pra mim, dia feliz pra mim, dia ruim pra eles. Não tente bancar a heroina você não passa de um Doguinho assustado.

NEOBAKA em Os 4 ventos Onde histórias criam vida. Descubra agora