As Asas de Domus

O último dia - Parte 2

TYLER:

Olho a Aurora explodir, vejo o amor da minha vida se fragmentar, o órgãos dela voar, minha esperança se acabar.

- AURORA, NÃO! AURORA! AURORA! - Me ajoelho chorando. - MINHA VIDA NÃO, NÃO! AURORA! EU TE AMO, NÃO... Não... não... - Começo a resmungar chorando. - Que saudade, meu amor... Porque essa burrice? Vida, porque.... PORQUE! - Dou um soco que racha o chão. - PORQUE! - Minha mão brilha azul e depois apaga. - Espera... A magia... A magia acabou, A MAGIA ACABOU, NÃO, AURORA, NÃO, ALGUÉM, CADÊ PORRA! - Corro até Ghost.

- O que Tyler?... - Pergunta Ghost chorando por baixo do cabelo.

- Estamos fudidos... Meu amor morreu! - Meu queixo começa a tremer e meus olhos a se encher de lágrimas. - Tenta usar algum tipo de magia.

- Tá... - Ele tenta usar a sua magia de passos rápidos mas ela não acontece. - A magia acabou.

O céu fica laranja quando o sol nasce, e poeira voa para todos os cantos, ouço outro barulho de explosão, vejo que a Destruição matou mais um grupo.

- O mundo está entrando em colapso, estamos indo para os fins dos tempos. - Rio. - Que MERDA! Tá tudo acabando, vamos todos morrer...

- Precisamos ganhar tempo. - Ghost começa a falar limpando as lágrimas.

- Invoque o código 4157, mas não vá no grupo suicida, precisamos de tempo, organizarmos o exército, preparamos para a morte e depois todos atacaremos ela em massa, talvez isso funcione. - Coloco a mão no ombro de Ghost. - Temos uma chance.

- CÓDIGO 4157, GRUPO C! - Um grupo de borboletas se separam dos demais. - CÓDIGO LIBERADO.

Vejo eles partirem para atacar fecho os olhos para não ver, me viro para Ghost.

- Ok, acho que a posição 557755 ia ser melhor, iríamos cercar ela e acho que ela sucumbiria. - Ghost pensa por um momento.

- Não sei se sucumbirá, mas ganharemos mais tempo para o universo, para as almas, talvez conseguimos atrasar ela até a alma da vida chegar de qualquer modo estranho! - Ele conclui. - POSICÃO 557755! - O exército das borboletas se transforma em meio círculo em volta da Destruição.

- Nossa última chance. - Fecho meu punho.

- Nosso último dia de vida. - Ele da um soquinho no meu punho.

- PELA RAINHA DAS MARIPOSAS ATACAR! - Vejo do outro lado do semi círculo o exército das mariposas partirem para cima da destruição, eles se chocam com muita explosão, sangue voa, não tenho certeza se o ataque deles está sendo efetivo ou não, mas ainda temo que os ataques deles não façam efeito.

- Eles são loucos! - Falo olhando para Ghost.

- Loucos não, corajosos! - Ghost sorri olhando para a cena. - DEVEMOS SER ASSIM, NÃO IMPORTA SE MORREREMOS NO NOSSO ATAQUE, MAS SE DERMOS TEMPO OU DEIXARMOS PELO MENOS CINCO PESSOAS VIVEREM SERÁ UMA VITÓRIA, LUTAREMOS PELO PLANETA, SEREMOS AS ASAS DE DOMUS, LUTAREMOS POR DOMUS! - Depois do discurso de Ghost vejo que todo o exército das mariposas foram dizimados, milhares de corpos se distribuem no chão, sangue e órgãos, aquilo sim que é DESTRUIÇÃO, tantos mortos e injustiçados, pilhas de cadáveres se espalham por monte em todos os lados, e no centro de tanta carnificina banhada de sangue está a Destruição.

- Mande um mensageiro até os outros reinos, devemos fechar o círculo envolta dela! - Encosto em um soldado que sai correndo para espalhar a mensagem, Ghost passa a espada na armadura para afia-la.

- Sempre pelo nosso povo. - Ghost sorri dizendo isso.

- Ghost, é muito perspicaz o que diz, é algo o que Aurora falaria.

- Pois ela falou antes de partir, então eu lutarei por Domus, por todos os povos, raças, cores, cabelos, O² qualquer coisa eu lutarei por elas! - Ghost levanta a espada.

- POR LUTAR POR CADA FIO DE CABELO VIVENTE NESTE PLANETA! - Levanto minha espada, neste momento o círculo de fecha.

- É a hora da carnificina! - Ghost sorri.

- Chegou a hora!

- ALA DOIS ESCUDOS BAIXADOS! - O campo de força que já estava fraco é desfeito. - EXERCITO... ATACAR!

Com esse grito de guerra o círculo de todas as espécies começam a se fechar em volta da alma da destruição, começamos a atacar, com algumas explosões alguns soldados são jogados para longe, o barulho de espadas batendo preenchem o ambiente, choro em somente pensar na carnificina que está acontecendo, eu e Ghost começamos a atacar ela, por sorte escapamos nos últimos segundos Antes dela nos explodir, os gritos são intensos, e o sangue em volta dela também, ela destrói cada pessoa sem dificuldade, vejo aranhas morrerem, crianças.

- BASTA! - Ela abre os braços e com magia joga todos para trás. - Este planeta ridículo só está me impedindo de realizar a minha vocação, destruir este universo, e todos que lutam aqui, só desperdiçam tempo, neste momento a parte do universo que eu segurava está desmoronando, quando eu chegar lá se eu jogar um pouco de magia todo este universo acaba, então, porque eu perco tempo aqui? - Ela ri se ajoelhando, quando encosta as mãos no solo suas pupilas ficam brancas e o planeta explode, todos morrem.

AURORA:

Minha alma vaga pelo universo, chegará a hora da minha paz acontecer, minha alma viaja para encontrar a alma da vida, estou sem medo, sem dor, sem tristeza, não penso em nada daquela batalha, a morte é tão boa, fecho os meus olhos e aproveito a minha última vez no universo, ouço sussurros.

- Aurora, VENHA! - Com isso a minha alma dispara pelo o universo, eu ultrapasso todos os tipos de velocidades e barreiras do universo, e então eu me vejo abaixo do universo, de cara a cara com a alma da vida.

- ALMA DA VIDA! - Sorrio.

- Olá Aurora! - É um ser feito de runas verdes ( Runas onde no canto inferior esquerdo de um círculo há um triângulo). - Eu não acredito que eu vou fazer isso mas... A alma da destruição vai acabar com tudo, o seu planeta já foi destruído.

- O QUE?! MILLENA! - Grito.

- Calma. Eu vou ter que te reviver, mas não somente voltará, terá uma parcela de meus poderes, então, quando voltar o seu planeta voltará e todos que morreram durante a destruição dele também, eu estou quebrando todos as minhas regras da vida agora, mas se dessa vez eu não quebrar, não haverá mais vida para regrar, derrote a alma da destruição, leve-a até mim, nós a destruiremos juntos.

Ele encosta o dedo na minha testa e a runa da alma da vida aparece na minha testa, meus olhos brilham verde e então abro os olhos, em um brilho mágico meu mundo se recria e todos que morreram durante a explosão voltam a vida, a alma da destruição que estava saindo do planeta é puxada para o chão pela gravidade.

- É tão bom estar de volta! - Olho para o meu corpo.