Gabi
— Amiga!!! — Cami vem me abraçar. — Que bom que você veio. Oi Léo! — abraça meu irmão logo em seguida.— Amiga, o que tá acontecendo? — pergunto em choque.
— Camila o que tá acontecendo? — meu irmão pergunta também.
— SE ACALMEM! — Camila nos responde tentando nos acalmar. — A tia Mônica tava indo pra empresa de vocês, ela voltou para o condomínio, parece que ela esqueceu alguma coisa ou algo do tipo. Mas o porteiro comentou que estava preocupado com ela pois parecia muito nervosa. Ela acabou desmaiando e chamaram os bombeiros.
Ver minha mãe naquela situação era horrível. Mais horrível ainda era ver que todos estavam ali, meus avós, vizinhos, meu irmão, minha amiga... Menos o meu pai.
— Gente, o que tá acontecendo? — Tiago nos aproxima de nós com sua respiração ofegante de tanto correr.
— Irmão, o que tá fazendo? — meu irmão o pergunta ignorante, e Tiago apenas aceita não devolvendo nada.
— Para de tratar ele mal Leonardo, que saco!!! — grito. — Que bom que você tá aqui, Tiago. — digo calma.
— Gente, tão levando ela para o hospital! — A Cami nos avisa eufórica.
— Eu vou com eles. Mana, por favor se cuida tá bom?
— Não Léo, eu vou com você! — Digo em prantos em meio a lágrimas, elas não paravam de sair.
— Mana não, é melhor você ficar aqui. — ele se aproxima do Tiago se preparando pra falar algo. — Você cuida dela por mim?
Eu e Tiago nos entreolhamos.
— É claro que sim, vai e fica tranquilo. — sorri fraco.
— Beleza. — Léo me abraça. — Tchau Gabizinha, fica bem!
Retribuo o abraço tentando me recuperar, peço pro Léo me mandar notícias quando souber de algo e assim ele vai.
As pessoas que estavam assistindo tudo tinham saído de lá. Meus avós e a Camila já haviam ido pra casa. Só restavam eu e Tiago.— Cansei de ficar aqui, vamos subir? — pergunto limpando minhas últimas lágrimas.
— E seu pai Gabi?
— Eu nem sei, ele nem apareceu aqui...
— E se ele aparecer no seu apartamento com... A gente lá?
— O que eu tô menos me importando agora, é pra isso. Vem, vamos subir por favor.
— Tudo bem...
Eu e Tiago subimos e chegamos no meu apartamento.
— Caraca, que lindo aqui.
Sorrio fraco.
— Ei... — ele pega em minhas mãos e olha no fundo dos meus olhos — Vai ficar tudo bem tá bom? Eu prometo.
— Eu tô preocupada Tiago. — mais lágrimas começaram a percorrer o meu rosto.
— Eu sei, vem cá. — ele me abraça forte. E ficamos ali, naquele momento maravilhoso.
Se desfazemos do abraço depois de alguns minutos.
— Me desculpa eu nem te ofereci nada. Você quer sentar? Quer beber alguma coisa?
— Não Gabi, relaxa. Quero nada não, só quero que você melhore mesmo.
De repente, um barulho de chave soa. Alguém estava entrando no apartamento.
— Tá escutando isso Gabi? — Diz eufórico.
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A dama e o vagabundo
RomanceEm meio a uma desigualdade social e estruturas familiares completamente diferentes, uma chama de amor e ódio surge quando dois jovens se encontram. Gabriella Bailey & Tiago Alves. O destino pôs-se a se encontrarem. Será essa mais uma história de um...