Despertei de um quase coma cerebral após uns 20 minutos de desmaio. E assim que esforço os meus olhos para capturar as imagens a minha volta e assim reconhecer o lugar em que me encontro atualmente, sou invadido por uma luz refletida por uma lanterna e sinto uma mão pegando em meu ombro.
Vejo um médico. Estou sendo observado em alguma sala escura e pequena cheia de antibióticos, álcool etílico e seringas e um cheiro característico de hospital que é impossível não reconhecer.
Tento falar alguma, mas a minha voz sai ruidosa como se tivesse gritado por 1 hora sem repousos.
Ao tentar me levantar da maca e ver o rosto do médico que me analisa os olhos, sinto um dos meus braços preso, estou com uma algema prendida ao braço direito.
Esforço quebrar ela, mas é dura e aperta cada vez mais.
— Eu morri? Grito após tentativas de emitir sons.
— Não. O médico responde ao retirar a luz sobre meus olhos.
— Me tire daqui. — Agora!
— Eí, se acalma, jovem!
— Onde eu estou? E o que faço aqui? — E porque raios eu estou algemado?
— Vou aplicar uma injeção agora, não contrai o pulso.
— Eí, para!
— Vai doer um pouquinho.
O médico diz para mim após limpar o meu braço com algodão e álcool.
— Não se atreva. Me mexo um pouco.
Mas estou sem o controle total dos movimentos do meu corpo, pós até no meu estou algemado.
E sinto uma dor insuportável entre a coluna ao pescoço.
Mas ainda tenho a sensibilidade de todos os músculos e tendões.
Assim que sou injetado um líquido incolor em uma das veias do meu braço esquerdo, sinto um calor que desce da minha espinha dorsal até o meu ânus.
É meio aliviante a sensação.
E começo a sentir o efeito da injeção instantaneamente.
— Doeu? O médico pergunta ao dar um algodão pequeno para impedir o sangramento que a agulha fez.
— Porque estou aqui? Como cá vim parar?
— Não sei. Mas é comum não se lembrar de muita coisa após bater com a cabeça e desmaiar.
— Sabia que havia apagado. — E eu realmente não lembro de tanta coisa.
Falo esforçando a minha mente.
— Após uns segundos já irá se lembrar de algumas coisas. — A injeção que dei fará um aliviar na dor que sente na nuca.
— Isso é forte! Falo olhando para o meu pulso.
— Sim. O médico diz retirando as luvas que sabe. Ele tem um crachá policial em sua bata branca.
O que me faz lembrar de algumas coisas que havia esquecido.
— E porque eu estou algemado?
— Você está preso. Ele diz me olhando de modo desaparecido.
— Como?
Perguntei confuso e assustado com a resposta.
— Não se preocupa, seus colegas também foram pegos. Terá a sua boa companhia na cela.
O médico abre a porta da sala que parece mais um posto improvisado de centro médico e chama alguém que está do lado de fora.
E segundos depois entra três polícias na sala e o quarto policial entra tempo depois, e após olhar fixo para o último, reconheço o rosto dele.
E só consigo dizer:
— Dom Albertilli? Ergo o meu pescoço em direção a porta.
— Alexandre, não é?
— Sim... Gaguejo só responder a ele.
— Como está se sentindo? Ele pergunta para mim.
— Mal. — Eu realmente não sei o porquê estou aqui...
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Quem Sou Eu?
DobrodružnéAlexandre é típico jovem eufórico com problemas sócias e emocionais. Mas tudo o que ele sabe sobre si mesmo é que é apenas um órfã de mãe, rebelde incompreendido, e agressivamente espadachim. Até a altura em que ele se vê obrigado a entrar na academ...
