Capítulo 4🏳️‍🌈

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Despertei de um quase coma cerebral após uns 20 minutos de desmaio. E assim que esforço os meus olhos para capturar as imagens a minha volta e assim reconhecer o lugar em que me encontro atualmente, sou invadido por uma luz refletida por uma lanterna e sinto uma mão pegando em meu ombro.
Vejo um médico. Estou sendo observado em alguma sala escura e pequena cheia de antibióticos, álcool etílico e seringas e um cheiro característico de hospital que é impossível não reconhecer.
Tento falar alguma, mas a minha voz sai ruidosa como se tivesse gritado por 1 hora sem repousos.
Ao tentar me levantar da maca e ver o rosto do médico que me analisa os olhos, sinto um dos meus braços preso, estou com uma algema prendida ao braço direito.
Esforço quebrar ela, mas é dura e aperta cada vez mais.

— Eu morri? Grito após tentativas de emitir sons.

— Não. O médico responde ao retirar a luz sobre meus olhos.

— Me tire daqui. — Agora!

— Eí, se acalma, jovem!

— Onde eu estou? E o que faço aqui? — E porque raios eu estou algemado?

— Vou aplicar uma injeção agora, não contrai o pulso.

— Eí, para!

— Vai doer um pouquinho.
O médico diz para mim após limpar o meu braço com algodão e álcool.

— Não se atreva. Me mexo um pouco.

Mas estou sem o controle total dos movimentos do meu corpo, pós até no meu estou algemado.
E sinto uma dor insuportável entre a coluna ao pescoço.
Mas ainda tenho a sensibilidade de todos os músculos e tendões.
Assim que sou injetado um líquido incolor em uma das veias do meu braço esquerdo, sinto um calor que desce da minha espinha dorsal até o meu ânus.
É meio aliviante a sensação.
E começo a sentir o efeito da injeção instantaneamente.

— Doeu? O médico pergunta ao dar um algodão pequeno para impedir o sangramento que a agulha fez.

— Porque estou aqui? Como cá vim parar?

— Não sei. Mas é comum não se lembrar de muita coisa após bater com a cabeça e desmaiar.

— Sabia que havia apagado. — E eu realmente não lembro de tanta coisa.
Falo esforçando a minha mente.

— Após uns segundos já irá se lembrar de algumas coisas. — A injeção que dei fará um aliviar na dor que sente na nuca.

— Isso é forte! Falo olhando para o meu pulso.

— Sim. O médico diz retirando as luvas que sabe. Ele tem um crachá policial em sua bata branca.
O que me faz lembrar de algumas coisas que havia esquecido.

— E porque eu estou algemado?

— Você está preso. Ele diz me olhando de modo desaparecido.

— Como?
Perguntei confuso e assustado com a resposta.

— Não se preocupa, seus colegas também foram pegos. Terá a sua boa companhia na cela.

O médico abre a porta da sala que parece mais um posto improvisado de centro médico e chama alguém que está do lado de fora.
E segundos depois entra três polícias na sala e o quarto policial entra tempo depois, e após olhar fixo para o último, reconheço o rosto dele.
E só consigo dizer:

— Dom Albertilli? Ergo o meu pescoço em direção a porta.

— Alexandre, não é?

— Sim... Gaguejo só responder a ele.

— Como está se sentindo? Ele pergunta para mim.

— Mal. — Eu realmente não sei o porquê estou aqui...

Quem Sou Eu?Onde histórias criam vida. Descubra agora