24, me lambe

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– 𝑗𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜

Estava com a chave de casa de Malu em minha mão. Pedi rápidamente um uber. Estava previsto pra chegar em dois minutos.
Assim que chegou entrei no carro e cheguei na casa dele em menos de cinco minutos, pois o local da festa era próximo a sua casa.

— Oi boa noite, eu sou amigo de Malu e do Pedro, tem como o senhor me liberar? — falo com o porteiro com a chave em minha mão.

— Oi João, é claro! — logo se abre o portão para ter acesso ao condomínio deles.

Fui logo em direção ao seu prédio peguei rápidamente o elevador. Abri a porta devagar, ainda sim nervoso.

— Malu? É você? — o garoto pergunta e logo acende a luz que por acaso estava apagada.

— Não é a Malu. — digo rindo assim que ele acende a luz da sala.

— Ah, não João Vitor! — ele revira os olhos. — A Malu te deu a chave de casa, sério? Meu Deus eu vou acabar com ela, puta que.  — antes do garoto terminar de falar eu interrompi com um beijo. — Você é um filho da puta, você e Maria Luísa. — ele diz rindo e logo me puxa para um outro beijo. — Meu Deus, o tanto que eu vou me arrepender disso. — diz o garoto rindo.

Você quer o seu orgulho e eu só quero você. — digo enquanto meu rosto estava ainda perto do seu mas me afasto rápidamente. Logo depois Pedro me puxou novamente para um beijo.

— Vem, vamos pro quarto. — ele me puxa.

— Tem camisinha? — pergunto rindo.

— Como você é ridículo, João Vitor! — ele revira os olhos. — E respondendo sua pergunta, sim, eu tenho camisinha, vem. — ele diz rindo.

                                 (...)

No outro dia tinha acordado com meu celular apitando com centenas de mensagens.

— Quem é que tanto te manda mensagem? — Pedro pergunta rouco e com voz de sono.

— Vou ver agora. — digo coçando os meus olhos enquanto pegava meu celular. — É a Malu falando que não conseguiu ir pra casa porque a chave dela tava comigo e acabou dormindo na casa da Carol junto com Renan.

— E como ela vai vim? — ele pergunta ao meu lado na cama ainda rouco.

— Ela disse que é pra um de nos dois ir deixar a chave na portaria pra ela conseguir entrar.

— Beleza, eu vou. — o garoto diz enquanto se espreguiçava.

— Com esse sono todo? Deixa que eu vou. — digo.

— Não precisa, vou só colocar uma roupa. — ele se levanta da cama e vai em direção ao banheiro.

– Depois que o garoto saí do banheiro pega a chave da garota que estava em cima da mesa e desce para colocar na portaria.

— Pronto, deixei lá, avisa pra Malu que ela já pode vim. — ele diz enquanto entrava pela porta.

— Já mandei mensagem, ela já tá vindo e disse que comprou MC Donalds.

— Isso é só pra eu não brigar com ela. — ele ri.

                                  (...)

O tempo se passa e logo escutamos barulhos de porta se abrindo.

— Oie! — a garota vem com pacotes em sua mãos de comida.

— Oi meu amor. — Pedro dá um beijo em sua bochecha.

— Vocês se comeram ontem? — ela pergunta e Pedro só ficou encarando ela.

— Acho que sim? — digo rindo. 

— João Vitor, namoral! — Pedro ri.

— Não sei como você tá vivo ainda. — ela comenta rindo.

— Nem eu sei, Malu. — digo rindo.

— Eu sabia que uma hora vocês iriam acontecer. — ela sorri.

— Que porra é essa? — Pedro pergunta.

— Sinceramente, viu. — Pedro cruza os braços enquanto balança a cabeça rindo.

— Sim, o João Vitor vai embora que horas? O coitado do Renan tá na casa da Carol porque não quer ficar sozinho, parece que nasceu grudado com o João.
— ela diz.

— Você tá literalmente expulsando o menino. — Pedro ri.

— Talvez eu esteja? — ela diz rindo.

— Tá vendo como me trata? — aponto pra a garota. — Mas eu já vou mesmo.

— Vai nem comer? — ela pergunta

— Não Malu, to de boa, pode comer você e o Pedro, preciso ir pra casa. Mas enfim, já vou viu, vou mandar mensagem pra Renan pra ele ir pra casa, vou avisar que já estou indo. — digo enquanto pego meu celular para enviar mensagem para o garoto.

— Vai como? De uber? — ela pergunta.

— Uhum. — concordo. — Já to pedindo, chega em três minutos.

— Eu te levo lá em baixo. — Pedro diz pegando a sua chave de casa e apenas sorri para o garoto.

– o garoto me levou até o portão onde o uber chegaria.

— Acho que é aquele carro, obrigado viu? — agradeço ao garoto.

— Não precisa agradecer. — ele sorri.

— Tchau. — abraço o garoto e logo ele me devolve com um selinho. — Pedro Tófani, quer me matar?

— Talvez? — ele ri.

— Olhe, sei não viu. — ri. — Tchau viu! — digo enquanto entrava no carro.

𝗱𝗲𝘀𝘁𝗶𝗻𝗲𝗱 𝗳𝗼𝗿 𝗲𝗻𝗺𝗶𝘁𝘆 𝗰𝗹𝗶𝗰𝗵𝗲. - pejaoOnde histórias criam vida. Descubra agora