56, eu posso ser como você

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– 𝑅𝑒𝑛𝑎𝑛 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜

eram quase duas da tarde, o João Vitor estava trancado no quarto desde ontem. As meninas já estavam ao caminho.

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Me
Cadê vcs duas?
13:58

Carol 🤍
Em dois minutos
estamos ai
13:58

Me
Blz
13:58

Carol 🤍
chegamos, pede pro
o porteiro abrir
14:02

Me
TO INDO
14:02

(...)

– 𝑀𝑎𝑙𝑢 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜

havíamos chegado no apartamento  dos meninos, logo o porteiro liberou e nos subimos.

— Oi meninas! — Renan nos abraça.

— O João tá no quarto, né? — pergunto.

— Sim, pode ir lá. — ele diz e em seguinte vou em direção ao
quarto. — Posso entrar, João? — bato duas vezes na porta.

— Pode. — ouço a voz do garoto que logo abre a porta.

— Eai, como você 'tá? A gente veio pra cá por que queremos conversar com você. — digo.

— Tá bom, podem falar. — diz o garoto e logo todos se sentam na cama.

— Então, é verdade que ontem você saiu com alguém? — Carol pergunta.

— É sim, mas qual o problema de eu sair ou não sair com alguém?

— Nenhum João, só somos seus amigos e estamos apenas conversando, já você está com grosseria. — diz Carol.

— Eu não to com grosseria Caroline, eu só estou perguntando onde você vê problema nisso. Porra vocês querem mesmo que eu fique preso no Pedro pra sempre.

— Não é ficar preso no Pedro pra sempre, João Vitor, e sim parar de machucar vocês mesmos com ciúmes ou indiretas, porque no fim vocês são apenas dois garotos frustrados com o passado e não conseguem deixa-lo para trás e fazem isso com si próprio. — digo partindo para cima do João com uma expressão irritada com a fala do garoto.

— Maria Luísa, calma caralho! — Renan me segura.

— Olha eu não vou me justificar, porque eu casei de tentar me convencer, ou achar explicações pro que eu fiz. Vocês podem dizer que é ciúmes um pro outro, mas eu chamei de vingança, troco ou raiva, mas preciso admitir, no fim a verdade é que eu fiz porque eu quis. Eu fiz porque eu podia, porque ele me queria e eu queria saber.

— Nossa como você é ridículo, João Vitor! — disse com as mãos na cintura.

— Eu só queria viver um pouco. Então eu posso dizer, sim eu fiz, eu fiz porque eu quis. — ele deu ombros.

— Tchau, já deu por hoje! — a Carol logo saí do quarto.

— Volta aqui, Carol! — puxo a garota de volta para o quarto.

— Eu cansei é sério, o Pedro e o João são bem grandinhos pra isso, e o João Vitor acabou de falar que ele fez porque ele quis, então ele que se foda. — disse a garota e saiu do quarto rápidamente.

— Olha, quando cê quiser conversar sério mesmo, você sabe onde me encontrar. — dei um leve sorriso e saí do quarto do garoto cabisbaixa.

eu acho que o João se perdeu, ou só não tá sabendo descobrir onde está.

𝗱𝗲𝘀𝘁𝗶𝗻𝗲𝗱 𝗳𝗼𝗿 𝗲𝗻𝗺𝗶𝘁𝘆 𝗰𝗹𝗶𝗰𝗵𝗲. - pejaoOnde histórias criam vida. Descubra agora