Prometida ao Visconde

Capítulo 27

Maite

Parece que o tempo voa quando estamos realizados e felizes, e com isso hoje já comemoramos o primeiro ano de vida do nosso menino.
Eu costumava dizer que Nathan era uma criança primavera, pois levava alegria e cor por onde passava. Acho que não existe um ser humano capaz de não se render aos encantos dele.
Louise não voltou a morar com meus pais, ela se apaixonou pela Itália e seu amor pelo pequeno sobrinho também foi um dos fatores pelo qual decidiu continuar ali. Diferente de antes que era sempre escondida por conta de sua marca de nascença no rosto, agora ela saia livremente e não tinha mais receio de nada. Claro que sempre tinha alguns olhares estranhos, e aqueles que ousassem comentar ou inferioriza-lá eu e William a defendiamos imediatamente, sem qualquer receio de usar um linguajar mais agressivo se assim fosse necessário.
Enquanto eu mirava minha imagem no espelho, vi William aparecer por trás e me enlaçar em um abraço. Em pouco segundos eu já estava virada para ele nos beijando, até que ele foi me guiando até chegarmos na cama.

- Temos que descer, amor. Já deve estar toda pronta a festinha do Nathan. - Falei tentando me desvencilhar de suas mãos, mas ele não permitiu.

- Tenho certeza que uns minutinhos de atraso não fará mal a ninguém. - Disse sorrindo. - Eu estou com saudades.

Nossa vida havia se tornado tão corrida por conta do nosso filho e da minha irmã que de fato momentos íntimos entre William e eu foram se tornando difíceis, quando chega a noite quase sempre estamos exaustos e acabamos apenas optando em descansar, na promessa que transariamos no outro dia de qualquer jeito, mas então o outro dia chegava e de novo com ele todo trabalho e responsabilidades.

- Você tem razão, hoje não haverá desculpas. Eu também estou morrendo de saudades, meu visconde.

E com aquele olhar perverso ele começou a distribuir beijos molhados por todo meu pescoço, até chegar em meu colo. Não demorou muito para eu ver o vestido que tanto tinha dado trabalho para eu colocar ser amontoado sob minha cintura deixando todo meu corpo da cintura para baixo exposto para ele. Agarrei firme em seus cabelos quando senti sua língua úmida passear sob minha fenda, os movimentos circulares que ele fazia em meu ponto mais urgente quase me fizeram derreter em sua boca, mas então ele parou e me encarou sorrindo.

- Está mais do que pronta, vida. - Disse antes de desabotoar as calças e liberar seu membro ereto.

Eu gemi só de olhar, eu nunca cansava de admirar a masculinidade daquele homem, eu podia ver pulsar, e só consegui mexer meus quadris tentando chegar mais perto, para ele colocar logo. E quando finalmente ele me penetrou precisei agarrar firme os lençóis, e involuntariamente minhas pernas enlaçaram sua cintura com o intuito de deixar as estocadas ainda mais profundas se é que isso era possível.

- Nunca mais passaremos tanto tempo sem fazer amor de novo, Maite. Ainda não sei como consegui viver sem sentir essa sensação todos os dias.

- Eu te quero toda noite, todo dia, toda hora. Me jogue nessa cama e me faça sua cada maldito segundo enquanto vivermos.

Assim atingimos o orgasmo praticamente juntos, no que parecia uma deliciosa dança erótica.
E depois de ficarmos alguns segundos ainda na posição, tivemos que nos separar, pois tínhamos uma festa de aniversário para aparecer. Com sua ajuda rapidamente eu estava devidamente vestida e arrumada de novo, e ele também.

- Vamos?

Eu apenas concordei a cabeça e finalmente descemos.