A melhor sorveteira do mundo.

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59 ° Capítulo.


POV STAR.


É sempre bom ver Elizabeth feliz.A Orbis faz um bem danado a ela, e vê-las se despedindo porque vão passar um tempo sem se ver é bem fofo.


Elizabeth e eu gostamos de visitar nossos amigos, contar como as coisas estão indo.Ela passa mais tempo com eles, já eu vou atrás de alguma informação com Epaminondas. Temos a vantagem por ele achar que está me controlando.


    —Sabe, eu gosto da Orbis. — Elizabeth para de ser arrumar depois de sair do portal e me encara.


    —Que papo é esse do nada?


    —O quê? Não posso dizer que eu gosto da tua namoradinha? — Sorrio para ela. —Tá com ciúmes?


    —Não é isso, é que a primeira vez que fala algo do tipo, e ainda mais do nada. — Ela faz um biquinho envergonhada. —Ela não é minha namorada ainda, quer dizer, ainda não rolou pedido.


    —Mas vocês já se beijam e coisas do tipo, a única coisa que falta é dar um nome para isso. Por que não pede ela logo em namoro?


    —Não é tão simples assim, Star. — Nós duas começamos a andar.


    —Em uma situação normal em que duas pessoas não sabem os sentimentos de um por outro, talvez não seja tão simples mesmo. Mas o jeito que vocês duas se olham, deixa bem claro as intenções.


    —Talvez esteja certa sobre isso. Quando voltarmos, vou pensar sobre.


Comemoro um pouco, e depois seguimos para a sorveteria.


                                                                                         ☆


Ao chegarmos no local, uma coisa nos deixa preocupadas.A falta de gente lá.Na parte de cima da sorveteria, não vimos ninguém.


    —Já vi aqui centenas de vezes. — Engulo seco. —Mas é a primeira vez que está vazio.


   —Talvez só estejam de folga hoje, né? — É perceptível a preocupação na voz da Elizabeth.


Achei melhor ficar calada, até porque eu não sei o que está acontecendo aqui. Então é melhor evitar de criar expectativas.


    —Se prepara. — Digo a ela.


    —Se preparar para quê?


Começamos a descer até o porão, e também não tem sinal de ninguém por aqui.Ao adentrar mais o local, me deparo com algumas pernas no chão. Parece que alguém está encostado na parede atrás de uma caixa. Vou me aproximando lentamente, e quanto mais perto eu chego, melhor eu posso ver. Tem sangue naquele local.

Marte avermelhadaOnde histórias criam vida. Descubra agora