Capítulo 1.

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A gente sempre sente quando é indesejado, quando não há sentimentos de orgulho por quem lhe criou

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A gente sempre sente quando é indesejado, quando não há sentimentos de orgulho por quem lhe criou. É estranho pensar em como tudo isso nos influenciam, fazem a gente pensar que somos insuficientes, que não somos bons o bastante, vivemos em constante mudança apenas pra entrar pra algum padrão.

Eu sou gay, então sempre estou lutando pra entrar em vários padrões, estéticos, característicos e tudo que estiver ao meu alcance. Mas agora, o único lugar que eu queria está é no coração do meu pai, que está negociando a minha venda para um mafioso.

papai, por favor! — grito aos prantos. — não tem outro jeito? Eu posso trabalhar em dois empregos, um de manhã e outro a noite para pagar sua dívida.

— Não, não há outro jeito. — ele diz com desdém. — e mesmo que tivesse, eu faria exatamente igual, onde já se viu? Homem com homem, se for pra fazer essa nojeira sua, que pelo menos seja pagando.

— e pode parando de mimimi, leva logo esse viadinho daqui, tonico.

— pra já. — o tal do tunico fala.

Logo ele me pega pelos braços e me leva pela pra área externa da casa, põe um saco na minha cabeça e me joga dentro de um carro.
Murmuro um "aí" pela pancada e logo ouço um desculpe.

E lá estava eu, dentro de um carro, com um saco na cabeça e pensando no que seria de mim daqui pra frente. Porque na teoria é fácil, esses caras são os mais gostosos e você vive uma vida de príncipe. Mas na prática deve ser algo totalmente diferente, eles sfão poderosos demais! Tem total controle sobre você, seu corpo, sua vida. E não podemos fazer nada, porque quem seria contra a um todo poderoso? Devem obrigar a fazer sexo com eles, e muitas das vezes são velhos barrigudos.

Começo a chorar descontroladamente, espero que eu tenha uma pequena sorte diante do que está acontecendo. Porque se tem uma coisa que não me acaba, é a esperança.

[...]

O caminho até o lugar onde eu ficaria é longe, eu percebi isso porque pelas minhas contas, no mínino umas duas horas o carro andou. Eu já estava quase dormindo novamente, quando sinto a velocidade do carro ir diminuindo...e parou. O carro parou.

Céus, eu estava ferrado, e não estava pronto pra conhecer o velho que me comprou. Porque com certeza deve ser um nojento que vai me fazer coisas horríveis, enfim. Sinto mãos em meu rosto, e logo minha visão toma cores novamente, e puta merda. Eu estava de frente pra uma mansão,.

Vejo uma sombra vindo em minha direção, era grande, alto, acho que 1,98 de altura. Era um homem, meu senhor...esse é o homem que me comprou?

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Vendido para O MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora