Capítulo 13

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Toc

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Toc...toc...toc

Batidas em minha porta me fazem acordar do mais sereno que eu já tive em toda a minha vida. Ao levantar e cessar o barulho que tanto insistia, dei de cara com Max.

- Bom dia príncipe. - Max fala em seu tom mais calmo.

- bom dia, aliás, oque faz aqui me acordando tão cedo?

Faço minha pergunta, porém, recebo em troca um olhar desentendido e sutilmente ele inclina seu queixo, apontando na direção do relógio, que marcava doze horas e sete minutos.

- esse relógio deve está marcando a hora errada, eu não costumo acordar tão tarde.

- não...não, acontece que você realmente acordou tarde mesmo. Bom, de qualquer forma isso é ótimo, devido a um evento hoje.

- que evento? Não estou sabendo de nada, quero dizer, não tem ninguém pra me dizer né, a não ser a Mari.

- tá... tá, já foi a uma festa a fantasia?

- oque cê acha?

- já foi em uma?

- não. Nunca.

- para tudo temos a nossa primeira vez, as oito em ponto esteja pronto. - se vira e fala, me olhando através do ombro. - espero que não se importe mas eu já comprei seu traje, está sendo entregue agora mesmo.

- está bem, de qualquer forma eu não poderia sair daqui para ir comprar uma né?

- não.

Bufo em resposta e bato a porta do meu quarto. Max está muito abusado, é o famoso dê dinheiro mas não dê liberdade que ele vai longe.

Desço para fazer minha primeira refeição do dia e Mari me espera com um lindo sorriso em seu rosto, bom, pelo menos alguém dessa enorme casa gosta de mim, sem ser o Max. Terminando de comer, vou direto para sala esperar a peça que o todo poderoso comprou para mim

Me sento em uma poltrona macia e fico esperando o meu pacote chegar, me divertindo com a brincadeira que eu mesmo faço com meus dedos...

[...]

Tin don... Tin...don

- Mari? — Ninguém responde, então me apresso para atender quem está do lado de fora.

Arrumo meus cabelos, e dou uma conferida em minha roupa que logo percebo que está ok, então abro a porta com um largo sorriso, mas logo se fecha ao perceber que não tem ninguém... Apenas uma caixa na cor dourada.

A ansiedade me atinge e eu logo pego a caixa com pressa, adentrando novamente a casa. Analisando o embrulho eu percebo que está bem embalado, então eu começo a retirar o lacre com força... Que logo se desfaz por completo...

Meu sorriso se esvai, minha visão começa a ficar tonta, então junto todas as minhas forças para dar um grito.

Vendido para O MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora