Capítulo 14

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A luz da janela me faz despertar de mais um dia de trabalho

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A luz da janela me faz despertar de mais um dia de trabalho. Minhas mãos vão de encontro ao meu travesseiro, em busca do meu celular. De imediato ligo minha internet, e os barulhos de notificações não param, e eu já me arrependo.

Decido por fim não olhar nada ainda e sigo direto para o banheiro, onde faço minhas necessidades e aparo a barba que já estava ficando grande, as sobrancelhas então, estavam quase juntando, mas, odeio fazê-las.

Tomo um susto ao ver alguém adentrando o banheiro, e percebo ser Raquel, uma mulher que conheci ontem em uma missão e acabei levando pra casa, ou melhor, pra cama. Raquel era loira, os olhos refletiam as esmeraldas de tão verdes, o corpo era esbelto, as curvas bem feitas, seu único defeito é que ela é muito emocionada, me deu ontem e já falou sobre planos futuros caso ela namorasse comigo. Não culpo ela, todas as mulheres da máfia querem namorar comigo, sou de um bom partido afinal.

Meu único defeito é que não sou amoroso, só vivo a vida, foder, beber e matar são as melhores coisas que aprendi.

— bom dia. - a loira fala.

— bom dia princesa. - Rebato de imediato.

— dormiu bem?

— não dormi.

— ué, porque?

Ela é padre? Pergunta demais.

— sem ofensas princesa, mas já deu sua hora. - ela me olha com vergonha. - sinta se privilegiada, você é a primeira que passa a noite comigo, agradeça aos seus olhos, a cor verde me atrai muito.

Vejo ela se trocar rapidamente e sair do meu quarto. Ufa, zero paciência pra gente emocionada.

Falando em emoção, meu celular dispara a tocar, me chamando a atençã. A imagem do meu irmão Max aparece na tela e eu bufo em contra resposta, a verdade é que não gosto muito da máfia, apenas a parte de foder e matar que me traz muitos lucros, inclusive nosso sobrenome que traz muitos privilégios.

Ponho fim na chamada atendendo.

- Anoir?

- late. - rebato e escuto a risada alta de Max.

- você não sabe oque aconteceu. Lembra das mensagens que eu estava sofrendo?

- sim, prossiga.

- chegou ao limite.

- do que cê tá falando? Apenas adiante, você sabe que não tenho paciência pra enigmas.

[...]

Uma cabeça?

— puta que pariu, quem você acha que é?

— não sei, quem recebeu a caixa foi o Agnes, meu esposo.

Iria iniciar uma nova frase, mas a última palavra me faz rir baixinho.

— do que você tá rindo caralho? Estou falando sério, isso não pode chegar na minha família.

— certo, certo. É só que eu não estou acostumado com justo você casado.

— sei, Jajá o próximo é você.

— nunca irá acontecer.

— eu também falava isso.

— certo, só não se esqueça que Agnes ao menos gosta de você, ele apenas está nesse casamento porque está sendo obrigado.

Vejo meu irmão engolir em seco, confirmando apenas que eu estou certo mais uma vez.

1×0

Nosso diálogo logo acaba ao ver islames, meu irmão mais novo, adentrar a sala.

— fiquei sabendo do que aconteceu, oque podemos fazer?

Ta aí uma coisa que eu gosto na nossa família, a facilidade que temos em ajudar um ao outro. Ja prevejo essa missão como mais uma histórica que os martinis levam.

Nota do autor: galera, comentem se vocês querem que eu traga mais narrações dos irmãos martinis, ou se vocês preferem que eu foque apenas nos dois principais ( Max e Agnes) é isso, bjs.

Vendido para O MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora