Capítulo 10

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O meu celular apitou, desbloqueio a tela com curiosidade e vejo em seguida uma mensagem deixada por número anônimo.

    " Meu amor, provavelmente você nem me conhece, ou a menos já me viu alguma vez na vida, mas saiba que eu lhe amo muito e para provar o meu amor por você, mais uma vez... Eu fiz algo que vai lhe alegrar muito, está sendo enviado para você uma amostra, para demonstrar que não é uma foto fake.

Beijos, N.💋"


MEU DEUS!

Eu já venho recebido mensagens anónimas do tipo, mas nunca algo deste jeito, que dizer... " Está sendo enviado para você uma amostra, para demonstrar que não é uma foto fake" como assim foto? Que foto? Não tem nada aqui.

Fico um pouco descabriado, porém não é algo de tamanha importância, na máfia estamos acostumados a lidar com este tipo de mensagens,  por mais que sejam extremamente bizarras.

Em seguida recebo uma foto, quase que de imediato eu abro e fico mais incrédulo ainda, é um cadáver, que Deus o tenha inclusive.

Estou prestes a mandar uma mensagem perguntando quem era aquela pessoa, quando escuto passos na escada, de imediato eu viro-me para ver quem é, e surpreendo-me ao ver Agnes de pijamas extremamente curtos. O seu short faz o meu pau pulsar imediatamente, e eu logo ponho uma almofada em cima para disfarçar.

— não to conseguindo dormir, está muito calor. — os seus olhos se voltam para o meu celular e ele logo apressa os seus passos.

Por instinto, desligo o aparelho e ponho em cima da minha perna.

— UÉ como assim? O seu quarto tem ar condicionado. Quebrou? — vejo ele assentir em seco.

Deduzo então que seja mentira.

— ah!é? Eu nem percebi, por isso acabei não ligando.

— Agnes o seu ar é em cima da porta, como você não viu?

— eu não vi Martini, simplesmente não vi.

— fale a verdade, porque está aqui?

Após ditar isso, vejo Agnes andar em passos lentos até mim, como se estivesse com medo.

— estou aqui por isso.

E então Agnes cola os nossos lábios, unindo eles, peço passagem com a língua que logo é cedida e aprofundo o nosso beijo, sinto um arfar e logo me afasto um pouco.

— meu deus. — Agnes dita.

— caralho, eu não estava esperando, mas de qualquer forma foi muito bom. — dito um pouco apressado.

— você gostou?

Se eu gostei? Puta que pariu moleque, eu estou esperando por isso desde o dia que eu te vi.

— porra Agnes, eu...— sou interrompido pelo barulho causado por batidas na minha porta.

Agnes me olha com certa curiosidade, e eu retribuo com a face de desentendido. Os barulhos não param, até que eu decido da fim a eles caminhando até a mesma.

Abro a grande porta e olho para os lados, em busca de alguém que estivesse passando por ali naquele momento, mas algo me diz para olhar para baixo, então eu sigo os meus instintos e guio os meus olhos para o batente abaixo de mim. Sou surpreendido com uma pequena caixa azul, com uma letra desenhada em dourado, escrito "N" em forma maiúscula.

PORRA... DE NOVO?

Certo que estamos acostumados a receber essas coisas de máfias rivais, e pensando assim... É isso, só pode ser de alguma máfia rival, como forma de aviso é claro. Agora, aviso de quê?

— Max!

— FICA AÍ, EU JÁ ESTOU INDO. — grito da Porta para que ele possa ouvir.

Não posso chegar lá e dizer "mandaram um dedo para mim, quer ver?" Isso assustaria muito o Agnes, esse garoto ingênuo não pode saber desse lado da máfia.

— MAXIMILLIAM!!

Melhor ir logo que a fera é apressada.

— oii? O que é, já estou aqui.

— quem era na porta? — Agnes pergunta com curiosidade.

Respiro fundo e dito com firmeza.

— Foi só alguns meninos que tem a mania de tocar a minha campainha e fugir em seguida.

— sério? Na minha casa faziam muito isso. — ele fala sereno e ri.

Belas covinhas.

— haha, ó, queria muito ficar com conversando contigo até você serenar nos meus braços, mas eu não posso. Preciso acertar umas pendências com os meus irmãos, e você precisa dormir. Né? —acabo falando rápido demais.

— certo... Boa noite, Max. — ele fala andando em direção ao seu quarto.

— ou calma ai — ando as pressas na sua direção e beijo os seus lábios. — a sua boca é muito gostosa.

— obrigado, boa noite. — dita corado e se retira.

Após me despedir do meu Agnes, pego o meu celular no meu bolso traseiro o desbloqueando, feito isso eu abro o meu aplicativo WhatsApp dígito uma mensagem no grupo dos meus irmãos.

" Precisamos conversar urgente, me encontrem no lugar de sempre.

M. "

Vendido para O MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora