Capítulo 2

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Desse jeito mesmo

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Desse jeito mesmo. - falo com meu irmão.

- esse homem dificulta tudo, acredita que ele quer negociar o próprio filho? - Igor fala com raiva, por mais que ele trabalhe na máfia e participe de coisas erradas tão quanto, não gosta que negociem família.

Mas é assim que a máfia funciona. Homens nojentos, fracassados e principalmente pobres, fazem isso quando seus míseros dinheiros chegam ao fim. Eles negociam suas esposas, seus filhos, como se não fosse nada, apenas uma velha mercadoria.

- quem é esse? - pergunto, realmente com interesse naquela conversa.

- Joseph Markin Tuniades, mais conhecido também como Jotuni. - meu irmão diz a última palavra com zombaria.

- Oque ele fez finalmente? - pergunto impaciente.

- calma lá gatão. - Ele diz pausadamente. - ele comprou 250 mil de mercadorias, drogas, para ser mais exato. E agora ele quer vender o filho, Agnes Tuniades, pra quitar a dívida.

- A é? E tem foto desse tal Agnes? - chego mais perto do meu irmão, eu estava realmente curioso.

- tenho sim, olha aqui. - ele tira o celular do bolso, procurando a foto, e quando ele me mostra eu simplesmente paro.

Ele é sem sombra de dúvidas o menino mais lindo que eu já vi na vida, caralho mané, só fico com mulheres pra deixar claro, é um elogio não vai me fazer viado né?

- que foi maninho? Paralisou no menino foi? - meu outro irmão fala debochando. - ih! Xonou no viadinho.

- cala a boca otário, não é nada disso. - falo desconversando.

- se for também eu não julgo. - nortt, meu irmão do meio chega falando. - eu andei olhando esse caso, então eu sei quem é o moleque, tenho toda a ficha dele, querem ver?

- Sim! - falamos em uníssono.

Meu irmão olha com reprovação pra nossa reação, ué? Oque é que tem? A gente só está com curiosidade, não é como se eu fosse meter no viadinho.

- Como vocês já sabem, ele se chama Agnes Tuniades, tem uma irmã desaparecida e outra se chama Vaite Tuniades, sua data de nascimento consta como 25/05/2001. Atualmente tem 22 anos e trabalha como garçom, na empresa C'è il caffè. O pai disse que ele tem outra irmã, uma que nunca conheceu, ou seja, desaparecida. Disse também que a irmã tinha contato com ele, mas que o mesmo não sabia, o velhote botou a menina também a venda, mas não conseguiu vender.

- Caralho - Nortt era o gênio da tecnologia, tudo ele sabia, e oque não sabia dava um jeito de aprender.

- mas eai galera, cês vão querer ou não o menino? - Raoni pareceu abrir a boca, mas sou mais rápido.

- eu quero. - todos os olhares se voltaram para mim. - qual é gente? Vai ser maneiro ter uma diversão nova, e de qualquer forma o menino viria para cá, então eu fico com a responsabilidade dele, eu quero ele.

- então tá! - Igor dita. - vou pedir pro Tunico buscar ele, mais tarde a gente se ver, já com o garoto aqui.

Se despeço dos meus irmãos e começo a agilizar alguns processos pendentes. Cada um dos filhos, incluindo eu, tem uma função na máfia, mas como meu pai, o antigo capô italiano morreu, eu que sou o mais velho, assumi a máfia. Sou o novo capô, tem 10 anos. A minha parte é a mais complicada, eu acho, consiste em matar pessoas que me devem, botar ordens nos peixinhos e Claro... Comandar o país, eu sou dono daqui.

Então em partes isso é o mais difícil, porque entra em várias funções, mas eu dou conta, de tudo, e de todas elas. Bom, agora eu preciso dar baixas na quantidade de drogas que saem daqui a todo dia, porque tenho que ter uma noção básica de quanto vendo mensalmente. Mês passado mesmo eu faturei 210 milhões e esse dinheiro é repartido pra todos os irmãos. No caso, eu faturei sozinho 30 milhões mês passado, acho que foi o mês mais fraquinho que teve.

Dou baixa em tudo aqui e resolvo sair para espairecer um pouco, tá um pouco frio lá fora, então opto por roupas confortáveis e quentes. Falar em quente, estou até agora pensando no moleque que vem para cá hoje a noite, eu fiquei encantado, de fato! Mas né, eu curto mulheres, e ele... Bem ele é um homem né? Ah qual é? Tô fora disso, essas baitolagens não é para um homem feito eu.

Pego meu carro na garagem, o modelo é bacana, comprei quando eu tinha lá pra uns 6 anos, quem me deu foi minha mãe, mas disse ser só pra quando eu fosse maior. Antigamente ninguém dava valor a carros, pelo menos nós crianças, então não dei muita importância, já hoje em dia é outra história...

Avisto o shopping, e bateu mó fome agora, talvez dê tempo de eu comer agora, e comer mais tarde quando eu chegar em casa. Mas não dá tempo, avisto de longe o capô francês, não que ele seja meu inimigo, longe disso, é que eu não entendo oque ele faz aqui no meu país! Ele e seus soldados DEVEM avisar quando forem vim, afinal, nós da máfia não nos misturamos com pessoas comuns.

Caminho até ele que logo me avista e vem de imediato ao meu encontro.

- Matteo, você por aqui, não avisou que viria até o meu país.

- eu não vinha, na verdade, um dos meus soldados tem família aqui no seu país, e como não é nada de mais eu resolvi passar aqui. - ele me olha, parecendo que está tentando decifrar minha reação. - Qual é, não pode mais visitas os bons alliés?

- Il s'avère que vous devez me le faire savoir lorsque vous venez. dans mon. pays, car je ne permettrai pas à vos soldats d'effrayer mon. peuple, mes règles en tant qu'allié sont les suivantes.

"Acontece que você deve me avisar quando vier ao meu país, pois não permitirei que seus soldados assustem meu povo, minhas regras como aliado são essas."

Acho que ele teve um choque, porque ficou paralisado diante do que eu disse.

- o gato comeu sua língua? - lhe olho com desdém.

Matteo não é bem meu inimigo, na verdade, o pai dele era melhor amigo do meu pai, então os países fizeram uma aliança em prol desta amizade, desde então o sonho do pai dele é que eu me torne amigo dele também, e cai entre nós, ele não é bem o tipo de pessoa que eu faria amizade.

- não, é só que nunca lhe vi falando tão... duro. - ele me olha com receio. - desculpe, de qualquer eu realmente errei em ter vindo aqui, mais uma vez, desculpe.

Não dá tempo de dar uma resposta, Matteo se retira em passos longos.

[...]

Depois do ocorrido com Matteo, eu voltei pra casa com fome, comi uma besteira aqui mesmo e dormir, mas fui impedido de continuar no meu sono quando escuto barulhos vindo lá de baixo. Tento chegar no topo da escada para ver oque estava acontecendo e escuto uns sussurros.

- Por favor, não me machuquem.

Era um choro! Visto um terno o mais rápido que posso, alinhando meus cabelos e passando o melhor entre os melhores dos meus perfumes. Imediatamente desço as escadas em passos pesados, oque já era de se esperar comigo, tendo 2,1 de altura e pesando 91 kg. Eu era malhado, então eu realmente botava medo em quem me visse, e quando eu escutei esse choro, já sei que estão matando alguém que fez coisas erradas, o capô então precisa está presente.

Chego na sala, e me deparo com a cena mais linda, tenebrosa, horrível, e maravilhosa em simultâneo.

Eu olhei nos seus olhos e porra...porque ele tinha que ser tão perfeito? Ainda bem que ele é meu, unicamente para mim.

Vendido para O MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora