Finalmente é sábado! Descanso da escola e também de alguns alunos inconvenientes que tem em qualquer lugar que você estude. Como o sábado era o dia em que eu tirava para ensaiar, na minha cabeça a única preocupação era a dança, mas agora deixei isso para quarta. Hoje teremos a aula de idioma e depois que terminarmos iremos tomar sorvete. Como a Nari não me disse se é para ir até a casa dela no horário de "sempre", vou ter que mandar mensagem perguntando.
Ainda deitado na cama, me viro e pego meu celular que está sobre o move ao lado da mesma. Desbloqueio o aparelho, entro no aplicativo de mensagens e clico no contato de Nari.
(Mensagem On)
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(Mensagem Off)
Após terminar a conversa com Nari, antes mesmo de sair da mensagem e bloquear meu celular, vejo a porta do meu quarto se abrir e escuto a voz de Konon.
- Ei, a mãe está chamando para tomar café. - Ela diz.
- Tá, tá, já vou. - Respondo.
- Por que tá sorrindo? - Escuto ela dizer.
- Sorrindo? Eu não estou sorrindo. - Falo.
- Você está sorrindo sim! É o celular, não é? O que tem aí, deixa eu ver?
- Konon para de ser paranóica, eu não estou sorrindo. E não se atreva a encostar no meu celular.
Dito isto, a mesma correu em minha direção para pegar o aparelho. Eu me levantei rapidamente da cama e comecei a correr pelo quarto enquanto a mais velha vinha atrás de mim. Estava tudo sob controle, até eu tropeçar em um tênis meu que estava ali e cair no chão, deixando o celular soltar da minha mão. Konon veio como um furacão e pegou o mesmo e começou a ler as mensagens.
- Então quer dizer que vão à sorveteria? E sem mim ainda? - Ela diz.
- Sim, vamos. O que tem? E por que levaríamos você? Eu hein. - Falo ainda caído no chão.
