Enquanto as lágrimas cristalinas desciam pelo meu rosto. Eu me sentia tão perdida, tão cansada. Eu apenas não sabia o que fazer ou que de fato estava acontecendo. Aquela tristeza que me rondava a dias, me dava descanso o que me permitia sorrisos sinceros. Mas bastava cinco minutos de pensamos ou ela simplesmente surgia, como um aperto no peito.
Ela me sufocava, me fazia fingir um sorriso;
Eu apenas fingia estar bem. Me esforçava para acreditar que estava tudo bem, mas sempre que o sol pede descanso e a lua surgi para iluminar com sua beleza, eu já não estava bem. Eu não queria dormir para o amanhã não chegar, pois, era sempre a mesma coisa.
E cada dia que passava eu me sentia ainda mais confusa e inútil no fim do dia. Estou sempre tentando, seguro o choro ao máximo, porém sem há dias em que não se consegui, ser forte. A tristeza me vence e na manhã seguinte eu não quero existir novamente. Não quero fingir, não quero mentir para não preocupar ou por acreditar que talvez eles não se importem.
No final de cada dia tudo se repete, eu tento me distrair, mas nunca é o suficiente. A tristeza do amanhecer ao anoitecer me persegue me prendendo nesse sentimento como se não houvesse fim. Me mergulho em um mar de pensamentos, que mais me parece um furacão. Me deixando à mercê disso tudo e tentando lidar com os meus frangalhos.
Eu não sou forte, mas estou tentando.
É só uma pena doer tanto. É uma lástima essa tristeza não ir embora. É igual à solidão que me guia em cada palavra escrita em um dia chuvoso.
E um último questionamento, eram chuvas ou lágrimas? !
VOCÊ ESTÁ LENDO
Palavras Entregues Ao Vento
PuisiApresento a vocês a versão mais verdadeira de mim mesma, uma versão que mostra amores irreais ou reais demais. Uma versão nua e crua de mim mesma. Os autos e baixos de uma vida, onde as minhas dores são gritantes; Onde minhas palavras muitas vezes n...
