11. IGUAL A ELE

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Era o quinto dia após a reunião dos reinos, e tudo se tinha em tensão

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Era o quinto dia após a reunião dos reinos, e tudo se tinha em tensão. Por decreto, ruas foram altamente fechadas e guardadas por comandos dos exércitos dos reinos. Por tempo, decidiu-se que fariam por alguns dias apenas expedições ao redor do reino Central, nada de ataques ou invasões. Claramente, se houvesse confronto dos quatro reinos contra o Central, seria uma disputa bastante perversa e perigosa, se assim por dizer, com o lacre envolto do reino Central após a partida de Théo, os quatro reinos teriam de ter estratégias não só de guerra, mas também precisariam enfrentar a magia que cercava o reino Central.

Era-se fim de tarde do décimo quinto dia, An, se entretia em suas teses depois de uma longa tarde em auxílio à Mei. Via-se que em pouco tempo, as habilidades de Mei se afloraram com sua dedicação, nada parecia impedir a busca dos poderes do Ponto de Aura de Mei, tudo estava indo bem. Enquanto An se retraía nas suas buscas de saída, Mei descansava o seu corpo e a sua alma em uma meditação nas pedras da cachoeira roxa dentro da casa de pedregulhos, deixando o ambiente em completo silêncio.

Foi quando vozes e gritos assustados foram ouvidos abaixo da montanha. Vozes que Mei escutava por momentos do seu dia, mas que nunca respondia a nenhum dono delas. An ergueu o olhar para a porta e suspirou, pensou ela que talvez fosse alguma besteira feita pelos moradores, mas se intrigou, logo após ouvir um estrondo forte vim em seus ouvidos. Mei também ficou curiosa, desmanchou sua posição de meditação, levantou-se e foi até An.

— O que acha que foi? — perguntou Mei.

— Não sei, mas penso que boa coisa não é — respondeu An com sua cara em desaprovação.

Os estrondos vieram mais uma vez, e agora, vinha também uma claridade intensa a iluminar a casa de pedras, deixando An ainda mais alarmada. A luz foi rápida, sumiu assim como o barulho. An, atentou-se no pior, e já imaginou o que estava acontecendo.

— Irei me por a parte dos acontecimentos, e enquanto isso, fique aqui e não saia de maneira alguma. Você entendeu?

— Mas An...

— Mei, você entendeu?

— Hm, eu entendi.

— Ótimo!

An saiu pela porta arredondada deixando Mei para trás e seguiu para diante dos barulhos ouvidos. Os alvoroços eram caóticos, as famílias pareciam assustadas com a situação. As crianças, que brincavam com remendos de folhas e gravetos, corriam para de junto dos pais chorando agoniadas e exasperadas, sendo afagadas e consoladas o tempo inteiro. Os olhos dos moradores pareciam medronhos, arregalaram-se e tremiam diante dos acontecimentos. Gritava-se socorro. Alguns ajoelhados clamavam para os céus, outros apenas corriam para suas casas maltratadas e choravam em terror. Os olhos de An olhou para o movimento em escândalo, sentiu no seu ser o desespero dos seus e em memória e lembrou-se da infância. A respiração era desconecta, seu tórax retraía constantemente em nervoso, e sua mente pareceu parar de funcionar.

Alchemy Of A Villain ( Volume 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora