Os olhos atentos de Mei pareciam os de uma criança curiosa sobre uma estória fantástica que os pais contavam. Sua atenção era completa, nada parecia tentar-lá mais do que as prováveis falas que viriam de An. Juntas sobre a cama, os aguardos se puseram sobre o ar, mesmo que seja apenas o começo de suas dúvidas constantes, era o suficiente para um começar.
— Há muito tempo, há mais de 600 anos antes da existência deste mundo, o Deus supremo¹⁶, que vagava sobre algumas de suas criações, chorou pelo rumo que a humanidade levava. Ele estava em prantos, não sabia mais o que fazer. Mesmo após ter posto fim em algumas criações e tentado refazê-las para que não se sucumbissem ao errado, infelizmente não se livravam da má conduta, deixando cada vez mais a ruindade se alastrar sobre seus corações. O Deus supremo que há muito exterminou os seus, quis dar outra oportunidade aos seus criados e decidiu que por um tempo não voltaria a matar a sua criação, esperaria a bondade entrar sobre os humanos, mas infelizmente o mal só se tornava cada vez maior, parecendo que nos vãos da terra só habitava a maldade, enfraquecendo cada vez mais o solo. Parecia que o sombrio estava enraizado nos corações de várias de suas criações, todos estavam indo pelo mesmo fim. Foi então que decidido, criou mais um mundo que habitasse nos cosmos, ele teve esperanças que a ruindade não chegasse nesse novo mundo também. Então, o Deus supremo se reuniu com todas as divindades que existiam, não importava a que cultura ou raça ele pertencesse, mesmo que de certa forma não tenha sido diretamente criado por ele, o Deus supremo chamou-os por conhecerem bem os humanos. Foi então criada a primeira das três reuniões sobre o novo mundo; a reunião da criação. Foi nessa reunião que o Deus supremo contou sobre o que viria por novo, conversando com todas as divindades sobre seus planos e recrutando quais as divindades que queriam ser protetores do novo mundo, porém, todos já estavam exaustos da conduta humana e pediram para o Deus supremo que não regessem mais os humanos, preferiam ficar nas escuras, não queriam outros seres que os dessem mais preocupações. O Deus supremo os entendia, sabia que a humanidade não estava sendo fácil e por um tempo, quase que desistiu de um novo lugar fazer.
— E então? O que foi feito disso?
— O Deus supremo não se abalou, ele é um ser de completo divino, todas as maravilhas vinham dele. Mesmo que quisesse auxílio para criar e administrar o outro mundo, ele era totalmente capaz de fazer tudo sozinho, colocaria sua fé e sua esperança em uma nova humanidade, os amaria tanto quanto ama suas outras criações.
— Então ele criou o tal mundo?
— Criou, e tão lindo ficou.
— E então? O que se passou depois da criação?
— Bem, passaram-se alguns dias depois da criação e o Deus supremo pensava no que faria depois de tudo o que já havia feito. Foi então que apareceu os dez discípulos Koda, divindades inferiores que eram aprendizes das divindades menores.
— O que é Koda? E o que eles queriam?
— Koda significa amigo ou companheiro, ele representa nome de pessoa no seu mundo, acredito que você já deve ter ouvido falar. Esses dez Koda eram os discípulos mais proeminentes de todas as divindades. Muitos são filhos de divindades ou seres nomeados para tal cargo. Tinham que ser honrosos e de postura afinco. Os Koda eram os de mais destaque e juntos, serviam muito bem para tal nomenclatura, ninguém podia os deter.
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Alchemy Of A Villain ( Volume 01)
FantasyCom uma imensa mistura cultural, Alchemy of a Villain descreve a passagem de Mei de Susano por um mundo totalmente diferente do comum e repleto de grandes mistérios e emoções. Para além de tudo, o passado tão presente de seu pai é a grande chave par...