Amigo de infância.

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"Lee Minho, admito para quem quiser ouvir, sua partida me doeu, mas sua volta me despedaçou. "

Se colocou de pé e deu a volta para correr, se não fosse o puxão de cabelo que recebeu. Seu corpo regrediu até se encostar no mesmo peitoral que o fez cair.

- Para onde você pensa que vai? - Pergunta. - Você é um cara morto a partir de agora.

- E-espera! - Exclama. - Eu apago, eu apago a foto, mas por favor, eu imploro que não me mate. - Seu cabelo foi soltado e seu corpo foi prensado na parede. A luz da lua iluminava mais que os postes e os olhos da pessoa a sua frente eram marcantes, tão marcante que mesmo com a falta de luz conseguia ser nítido.

- Ou você morre e eu sumo com a merda da câmera. - Disse. - Prefiro a minha opção.

- E-eu faço qualquer coisa. - Os olhos pareciam felinos e percebeu que não estava acompanhado de seus amigos. - Me deixe viver.

A pessoa não falou nada, e o pegou pelo pulso, quando começaram a caminhar, Han passou a correr, devido os passos largos e apressados. A porta da casa abandonada foi aberta e a pessoa o jogou dentro, logo a fechando.

- Me dá a câmera. - Han a pega apressadamente. A pessoa a pega e a joga no chão com força, estilhaços voam e o pessoa termina com tudo pisando. Viu seu trabalho de meses totalmente destruído. Mas, o próximo seria ele?

A pessoa se abaixa até ficar do mesmo tamanho de Han, que estava sentado no chão, sentindo o escorrer das lágrimas.

- P-por favor... eu não vi nada. - Diz enquanto chora.

- Você é lindo até chorando. - Han arregala os olhos totalmente surpreso, as lágrimas caíam sem nem pisar e a pessoa a sua frente retira o boné, logo depois a máscara.

Foi muito rápido quando a lingua da pessoa invadiu sua boca, mas o reconheceu. Era Lee Minho, um amigo de infância que não via há pelo menos uma década.

finally in my possession •minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora