finally in my possession •minsung

Verdades ocultas.

"Lee Minho, apenas fale o que quer de mim. Eu imploro."

Minho o olhou. Não parecia bravo, mesmo com a sua bochecha avermelhada.

- Certo, não vou te culpar pela burrice de agora a pouco. - Disse sério.

- Você debochou.

- É por que você não sabe de nada, Han Jisung, absolumente nada! - Esbravenjou. - Eu não te deixei por que eu quis, eu fui forçado a ir embora para te proteger, o filho da puta do meu pai queria matar todo mundo ao meu redor e era só você que eu me importava a ponto de deixar tudo para trás só para te proteger. - Disse. Han o olhou confuso, analisou suas feições e não encontrou nenhum indício de mentira. Ou ele é um bom ator ou realmente está falando a verdade.

- Mas você não me procurou depois. - Disse, tentava contra argumentar.

- Meu pai morreu ano passado Han, desde então eu venho te procurando mas não conseguia, até que te encontrei naquele dia, meu coração palpitou tão rápido e eu me senti tão feliz quando te tornei meu naquela noite. - Han pensou na dor que sentiu, era esse amor que Lee tinha para lhe oferecer? Cheio de dor e amargura.

- Eu... - Han não sabia mais o que dizer.

- Seja meu como deveria ter sido desde o inicio, esqueça as pessoas que tentaram nos separar e me ame mais intensamente do que antes. - Pegou nas mãos de Han e colocou o anel. O mesmo que havia sido jogado para longe. - Por que eu te amo Han Jisung, e não consigo suportar ficar longe de você novamente.

- Minho... - Estava com medo de dizer o que realmente queria. Se esticasse ainda mais poderia sofrer mais do que ontem. "Ele disse que me ama..." pensou Jisung. Aéreo.

- Se vista e passe isso. - O deu uma sacola com pomadas e cremes. - Desça sozinho até o andar de baixo, vou te esperar.

Han apenas pegou a sacola e caminhou até o banheiro. Suas roupas estavam no closet de Lee, onde ele disse que poderia usar tudo que quisesse. Se olhou no espelho e ao ver o estrago no seu corpo engoliu o choro. Estava tão cansado de chorar.

Passou os remédios e engoliu comprimidos. Não se atreveu a usar nada apertado, colocou uma cueca que parecia um short curto e uma blusa moletom grande. Quis colocar uma calça mas não sentia que apertava seus ferimentos, fora que poderia tirar todo o medicamento que passou.

Suspirou e vencido pela fome passou a caminhar até o andar de baixo pelo trajeto que lembrava, desceu as escadas lento e calmo, andava apenas mancando e fazendo caretas de dor. Lee em nenhuma momento se sentiu arrependido, agora tinha a devida certeza que seria obedecido e Han nunca mais fugiria. Sem ter como correr.

- Venha, sente-se. - Depois da discussão de mais cedo, Han estava abatido. Mal tocou na comida. - Coma Han, ou você pode desmaiar.

- Eu sei muito bem por que. - Disse.

- Porra Han Jisung. - Suspirou impaciente. - Não coma se não quiser. - Se levantou da mesa e saiu. Han ao se ver sozinho por dez minutos, começou a comer devidamente.