"Lee Minho, você tirou toda a vida que construí, me deixou preso em um corpo sem alma. "
Han comia tudo que tinha na mesa farta, estava com muita fome. Minho o observava encher suas bochechas e achou tão fofo, assim como nos velhos tempos. O deixou comer o que quisesse, precisava que tivesse energias. Tinha tantas coisas em mente. Tantas, tantas. Ficava feliz apenas em imaginar. Transou com ele apenas uma vez, precisava de mais, certo?
Deixou para lidar com o futuro depois, como faria para que Jisung continuasse sua vida, porém que estivesse totalmente a sua custódia.
- Está bom, Hannie? - Jisung engoliu com a ajuda do suco.
- Sim. - Diz. Depois apoiou as costas no encosto da cadeira, totalmente cheio.
- O quê você quer fazer agora? - Han por algum motivo, escutava uma malícia. Não poderia dizer que queria ir embora. Então, olhou ao redor.
- O que tem naquela sala? - Apontou. Minho se virou.
- É a sala de cinema. - Sorriu. Perfeito. - Devemos ir? - Han ao menos teve tempo de concordar. Minho o puxou. Andaram de mãos dadas, totalmente contra gosto de Jisung, que não estava gostando nada dessa animação toda. Quando Lee abriu a porta, se deparou literalmente com uma sala de cinema.
Uma sala projetada com poltronas confortáveis e um sofá encostado na parede, grande e espaçoso, parecido com uma cama. A tela era plana e enorme, totalmente incomum. Minho o sentou no sofá. Se sentiu pequeno naquela sala.
- Qual filme? - Pergunta.
- Contando que não seja de terror. - Se encostou no sofá.
- Vai ser esse. - Colocou o único que Han lutou para não colocarem. Suspirou. Quando Minho se sentou perto de si, percebeu estar perto demais. Muito perto mesmo. Não estava mais com medo de filme, estava com medo do que aconteceria a seguir.
As mãos ardilosas de Lee alisavam suas coxas, subiam e desciam, delizavam pela sua pele, a mão subiu ainda mais e invadiu sua blusa, mordeu os lábios para não xinga-lo.
- V-você pode parar? - A voz estava baixa e Lee retirou as mãos. Pensou ter conseguido, mas ao invés disso, ele o puxou para que se deitasse no sofá.
- Não gosta? - Levantou sua blusa e lambeu seu peito, mordicou toda a região ao redor. - Naquele dia eu estava com pressa para te ter, mas você me entende né? - Começou a beijar seu pescoço e a deixar marcas. - Responde. - Deu um tapa na sua coxa forte, Han se assustou e com a voz embargada não teve outra opção além de responder.
- E-eu entendo. - As lágrimas caíram.
- Então não precisa chorar. - Enxugou as suas lágrimas como o polegar. Se ajeitou no meio de suas pernas e retirou a própria blusa, pegou ao mão de Han e colocou no seu abdômen, incitando a toca-lo. - Me toque, sinta tudo também. - Se sentou no sofá e trouxe Jisung para seu colo. Com uma perna de cada lado Han o abraçou. Os corpos estavam colados e Jisung sentia muito medo, sua única intuição foi abraça-lo, talvez ele sentisse pena de si e não fizesse nada.
- Vamos parar. - A voz saiu como um sopro, estava com medo de gostar disso tudo, seu corpo nunca foi tomado por outro homem e se sentia inseguro sobre o que estava sentindo até então.
- Já fizemos antes. - Sussurou no seu ouvido. - Se você me abraçar assim, só vai me deixar mais excitado.
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finally in my possession •minsung
FanfictionHan Jisung, um jornalista, estava há tempos parado no mesmo lugar, sem ter nenhuma grande notícia de âmbito nacional, até que, dentre suas noites de caminhadas para casa, presenciou um possível assassinato.