Pseudônimo

Latino Americano!

Marilia P.O.V

No dia seguinte Mara ainda estava chateada comigo porque eu fiquei rindo dela. Mas vamos combinar, é difícil não rir da situação. Agora estamos a caminho do departamento e ela esta emburrada no banco do carona, aí fica difícil não rir. Chegamos e fomos direto ao café ao lado, Mara assim como eu precisa de uma boa dose de cafeína para começar o dia, assim que entramos pude ver uma funcionaria que não vi ontem, já que Maiara estava atendendo, ela nos olhava com curiosidade.

- Bom dia, o que vão querer? – ela perguntou sorrindo.

- Um cappuccino Italiano e um expresso, por favor! – Isa pede e eu seguro o riso – O que?

- Nada não! – respondo dando de ombros.

- Acho bom que não seja nada mesmo! – ela fala com uma falsa irritação. – Vamos nos sentar, porque eu não pretendo tomar meu Cappuccino Italiano andando. – segurei a risada novamente – Você esta começando a me irritar.

- Aqui esta! – a moça nos serviu, ouvimos a porta e ela foi ao encontro da nova cliente – Chancho!

- Bom dia, Lu! – conheço essa voz, mas não vou virar minha cabeça para confirmar – Onde esta meu café?

- Bom dia! – acho que elas se abraçaram – E seu café esta esperando você prepara-lo, porque eu não sou obrigada.

- Isso é o que acontece quando se dá liberdade para uma pessoa! – ela responde com falso tom de tristeza – Já que é assim me deixa ir lá fazer, né? Antes que eu me atrase.

- Mari... Marilia! – Isa me assusta – Em que mundo você estava? Eu estou falando com você faz um tempão.

- Latino americano! – ela franziu o cenho – Nada, o que você estava falando?

- Que desse jeito, é bem capaz de você conseguir se casar primeiro do que eu! – não aguentei e gargalhei, mas gargalhei com vontade – Vai rindo, vai.

- Okay, Isa! – falei me recompondo – Vamos logo, porque você ainda precisa conhecer os demais integrantes da equipe, além do seu local de trabalho.

Ela assentiu e nós nos levantamos, paguei a atendente que era até simpática, e como eu suspeitava a voz era da Maiara, ela estava saindo da cozinha com um copo de café, ela acenou com a cabeça para mim e eu acenei de volta, algo nela me intriga, ainda não sei o que é, mas pretendo descobrir, odeio ficar curiosa.

Maiara P.OV

Deixei meu apartamento e fui direto para a cafeteria da Luisa, eu sempre fazia isso, essa era minha rotina, todos os dias antes de começar meu experiente eu passava lá para tomar um café, mas ela sempre me fazia preparar meu próprio café, pois segundo ela, como eu não pagava eu mesma tinha de fazê-lo, o que eu acho injusto, pois sempre tentei pagar, mas ela nunca aceitou. Hoje assim que eu deixava a cozinha com meu copo de café, dei de cara com a Marilia, ela estava acompanhada por uma negra muito linda, diga-se de passagem, eu pegava, mas isso não vem ao caso, por incrível que pareça ela retribuiu meu cumprimento.

- Limpa a baba, Maih! – ouço Luisa falar.

- Que? Meu rosto está sujo? – perguntei preocupada e ela revirou os olhos.

- Aquela é a famosa Mendonça? – assenti – E quem é a amiga dela?

- Não sei, mas já vou descobrir! – falei saindo da cozinha – Até mais tarde, Lu.

Nem esperei ela responder, andei a passos rápidos para o departamento e, novamente tinha policiais admirando o carro da Marilia, eles não cansam não?! Entrei e não vi a Marilia por ali, provavelmente estava na sala do meu pai, aproveitei e fui até Bruno e Luiza que já haviam chegado e estavam conversando.