Primeira vitima!

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Maiara P.O.V

Chegamos ao local e o mesmo parecia ser uma chácara, tinha uma casa e parecia estar habitada. Marilia estacionou ao nosso lado e desceu do carro com cara de poucos amigos, ela usava seus óculos escuros e permaneceu com eles nos privando de ver seus lindos olhos. Aproximamos-nos da casa e Bruno chamou por alguém, um senhor saiu para nos atender, ele aparentava ter por volta de 60 anos.

- Pois não?

- Bom dia, nós somos da MPD! – ele cerrou os olhos – Estamos aqui para lhe fazer algumas perguntas.

- Entre, eu vou preparar um café para vocês! – educado ele é.

- Obrigada! – agradeci e acenei para que Bruno ficasse do lado de fora, só para o caso de ser uma armadilha. – Qual é o seu nome?

- Castro, Sebastián Castro! – assenti e ele seguiu para a cozinha – Sente-se, eu não vou demorar.

Marcela e eu nos sentamos, Marilia ficou de pé, parecia estar analisando o local, sua expressão era fria e vazia. O Sr. Castro realmente não demorou, ele voltou com uma bandeja contendo uma garrafa de café e xícaras. Marilia recusou o café, não sei se por falta de vontade ou medo de ser envenenada.

- Em que posso ajuda-las? – Sebastián perguntou em um tom tranquilo.

- Há quanto tempo o senhor mora aqui?

- Há pouco mais de dez anos! – ele pareceu pensar – Eu estou aqui há muito tempo.

- O senhor se lembra dos antigos donos do local? – Marcela questionou.

- Não, não muito! – ele sorveu seu café – Lembro-me apenas de que era um pai e um filho de aproximadamente 13 anos, ele não tinha esposa, mas pareciam ser felizes. Por quê?

- E o senhor se lembra dos nomes deles? – Marilia soltou um risinho cínico ao ouvir minha pergunta. – Ou ainda possui a escritura do lugar?

- Não me lembro dos nomes, mas tenho a escritura! – ele se levantou – Esta no meu quarto, eu vou busca-la para vocês.

- Que pergunta inteligente, Pereira! – Marilia falou com deboche – É obvio que ele usou nomes falsos.

- Não custa tentar! – respondi com firmeza – E você, o que você esta fazendo? Nada, então não enche.

- Ao contrario, eu já descobri tudo o que precisava! – agora fiquei intrigada – Estou apenas assistindo uma palhaçada, muito sem graça por sinal.

- Olha aqui...

- Maih! – Marcela me interrompeu antes que perdesse minha paciência – Eu concordo com ela, ele não é quem procuramos e não sabe de nada.

- Obrigada, Marcela! – eu vou dar um soco na Mendonça para ela parar de ironia.

- Tudo bem, então o que foi que você descobriu, oh majestade? – fiz uma reverencia exagerada para ela.

- Obrigada pelo majestade, talvez se eu fosse inglesa eles me tratassem como uma, reconhecendo meu valor! – revirei meus olhos – Mas voltando ao que interessa você precisa ligar e pedir para que a equipe de buscas e forense venha aqui, precisamos dos cães farejadores, as coordenadas são bem específicas e eu tenho certeza de que o local é ali naquela mata.

- O local de que?

- Eu ainda não tenho visão raio-x, Pereira! – agora ela revirou os olhos – Suspeito que haja algo enterrado lá, mas precisamos de uma equipe de buscas aqui.

- Vou chama-los! – peguei meu celular e pedi para que meu pai mandasse uma equipe de buscas com cães farejadores. – Pronto, eles não irão demorar.

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