I'll breathe again

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Olá, terráqueos! Todos bem? 

Indo contra todos os boatos: ressuscitei a filha mais velha! Havia prometido mais dois, mas preferi encerrar em um só, então, bem vindos ao final (ainda que no susto) dessa história. Espero que gostem e me desculpem pela demora. 

Passei por altos e baixos com essa história. Confesso que a negligenciei em nome de the one, e depois entrei em crise com ela por motivos um pouco mais pessoais. No fim, foi o carinho de vocês por ela que me querer voltar e dar um fim. Muito embora eles já estejam em clima de casados à essa altura do campeonato. 

Drê, rhay, clarinha, juju, ju, as gio's, rafa, leh, the onezetes e todas as pessoas que amam essa história: é para vocês. 

Lau, você sempre foi uma das maiores apoiadoras de ba. Feliz aniversário atrasado, meu benzinho. te amo pra sempre! 

Lore, ver seu carinho por breathe again foi a verdadeira razão pela qual senti vontade de voltar com ela. Espero que o capítulo final seja um presente de aniversário grande o suficiente. Feliz seu dia, meu bem. Feliz seu dia.🧡

***

Dois meses depois

Uma das coisas que Heloísa passou a perceber com o tempo, foi como era sempre fácil cair numa rotina com Stenio. Aos poucos Helô voltou para a delegacia e Stenio para o escritório, mas nenhum dos dois falou nada quando Stenio foi ficando, ficando e ficando na casa. E, ainda mais delicadamente, as roupas dele no armário da delegada foram aumentando em quantidade, mas os dois pareciam ter medo de tocar no assunto.

Então, eles simplesmente aceitaram.

Helô fingia uma irritação que não existia quando Stenio aparecia de surpresa na porta da delegacia, ou quando ela chegava em casa e ele estava esperando sentado confortável no sofá com um drink na mão e chocolates sobre a mesa. Dentro da delegada, o único sentimento era de mais profunda paz.

Ali, deitada na cama enquanto escutava Stenio conversando com Laís na sala ao telefone, ela não pôde evitar se lembrar de que eles estiveram muito perto de perder tudo isso. Quando ele aceitou se afastar dela, Helô teve certeza que jamais viveria plenamente feliz sem ele.

Ainda se lembrava do quente no peito que ela sentiu quando o advogado apareceu, no susto, pedindo para a morena se cuidar. O senso de cuidado e carinho extravasando dele que, mesmo sabendo que não podia fazer nada, queria muito fazer alguma coisa, fazer qualquer coisa. Cuidar, proteger, amar.

E hoje parecia que ele fazia essas coisas melhor que já havia feito antes, e ela deixava. Precisou quase perder tudo para entender o quanto cada detalhe de Stenio era importante para ela.

"Claro que não, Laís, isso não faz sentido!", a voz dele soou mais alta e irritada na sala atraindo a atenção da delegada novamente para ela.

"Manda os papéis aqui pra casa que eu dou uma olhada".

Heloísa parou e estremeceu pela primeira vez em muito tempo. Aqui. Casa.

Era isso. Apesar da conversa nunca ter existido, era assim que Stenio enxergava a situação e Helô também, ela já não tentava fugir do que sentia. Ela se sentou na cama, pensativa. Não queria mais o comodismo de uma ausência de conversa. Ele já tinha sido claro sobre o que queria e, embora ela gostasse de pensar que também havia sido, talvez as coisas pudessem finalmente ganhar um nome. Um endereço. Talvez eles pudessem voltar a ser Helô e Stenio. Juntos oficialmente.

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