The Only True Lords - Harry Potter ( Tradução )✓

Capítulo Dez - Harry, Senhor do Caos

"Zabini."

Blaise se levantou e se virou para encarar Potter. Ele estava parado na porta da ala hospitalar, com o olhar tão uniforme e os braços cruzados com tanta delicadeza que Blaise teve certeza de que viera matá-lo. Ele pegou sua varinha e a deixou cair enquanto seu braço direito queimava com um eco da mesma dor que ele sentiu quando tentou matar Potter.

Parece que o vínculo não me permite nem me defender, pensou ele, fazendo uma careta e sentando-se. Portanto, ele encontraria a morte com a dignidade que lhe era permitida, tivesse ou não uma varinha na mão.

"Os outros foram presos e levados para o Ministério", disse Potter, seus olhos cheios de sombras verdes. Blaise se perguntou o que sua mãe diria sobre eles. Ele ainda não tivera a oportunidade de falar com ela, por mais que quisesse. Ele não era exatamente um prisioneiro, mas a ala hospitalar estava cheia de feridos menos graves, e alguém teria notado se ele tivesse se aproximado do Flu. "Eu não pude evitar isso, já que eles tinham Marcas Negras e terão que ser julgados, mas eu poderia evitar que fossem levados para Azkaban. Eles estão em celas do Ministério agora."

"Por que você está me contando isso?" Blaise teve que perguntar. "Por que isso importaria para mim? Eu não tenho uma Marca Negra, o que significa que não irei para a prisão."

"E você nunca lançou uma maldição durante a guerra quando um Comensal da Morte mandou, ou desviou o olhar por causa da tortura?" Potter perguntou, erguendo as sobrancelhas. "Eles virão e levarão você mais cedo ou mais tarde para julgamento."

Blaise esfregou as mãos nas calças. Isso era verdade, e ele queria ir embora antes que isso acontecesse. Com o caos após a batalha, ele pensou que seria fácil.

E teria sido, pensou ele, colocando o braço direito ao longo da perna. Se Potter não tivesse interferido e o vínculo estúpido não tivesse se manifestado.

"Acho que deveríamos antecipá-los", disse Potter, ignorando o olhar de Blaise. Ele não precisaria saber que era porque Blaise não tinha ideia de que Potter conhecia palavras como "prevenir". Ele só podia pensar que era pela estranheza de sua sugestão. "Acho que deveríamos ir até o Salão Principal e nos entregar aos Aurores, na frente de uma plateia, para que eles não possam nos fugir como tentaram fazer com Snape e Malfoy."

Blaise sabia que sua boca estava aberta. "O nós parece deslocado", disse ele, porque podia, e nenhum fogo o puniu imediatamente depois. "O que você fez que precisa ser perdoado por alguém que não seja um sonserino?"

Potter deu-lhe um sorriso sombrio. "Usava Imperdoáveis ​​nas pessoas", disse ele. "Sem ordem, até. Porque eu estava tentando sobreviver, claro, mas não os estava lançando porque temia pela minha vida." Ele encolheu os ombros. "Primeiro, eu só usei porque Carrow cuspiu em McGonagall e eu só queria amaldiçoar alguém quando vi isso."

Blaise esfregou os olhos. Ele viu Pansy entrando atrás de Potter, mas foi difícil desviar o olhar do grande idiota à sua frente, que acabara de entregar informações que valiam um império nas mãos de Blaise.

Se Blaise pudesse provar isso. Se Potter não fosse marchar e se render aos Aurores de qualquer maneira, do jeito que ele disse que faria.

"Você não tem ideia," Blaise sussurrou.

"Não tenho ideia do quê?" Potter foi quem inclinou a cabeça para ele, mas Pansy foi quem falou.

"Não faço ideia do que você é." As mãos de Blaise tremiam. Ele sabia que ambos haviam notado isso. Tarde demais para esconder isso, e tarde demais para fingir que ele estava tão fraco que eles poderiam dar ordens nele como quisessem. "Você... você poderia se safar disso. Ou eu teria pensado que você nunca usaria os Imperdoáveis. O que você é ? Que mistura estranha de... não sei como chamá-la?" Ele estava prestes a dizer "bem e mal", mas a voz de sua mãe sussurrou em sua cabeça, lembrando-lhe que isso soaria infantil, que pessoas sofisticadas acreditavam em conceitos muito mais densos e profundos do que o bem e o mal.