The Only True Lords - Harry Potter ( Tradução )✓

Capítulo Cinquenta e Sete - Demonstração

Narcisa levantou-se, com as mãos cruzadas à sua frente. Seu rosto ficou completamente branco, nevado e frio. Harry, porém, não sabia muito sobre a maneira como ela expressava suas emoções. E ela nunca fez parte do vínculo.

"Estou aguardando minha sentença", disse ela, quando Ollondors olhou para ela como se ela não conseguisse encontrar um motivo para Narcissa se levantar.

Ollondors bufou e começou a responder, mas Mollevron interrompeu naquele momento. "Podemos ver uma lembrança da Penseira da noite em que você salvou a vida de Lorde Potter?" ela perguntou, tão educada que Harry viu que ele não era o único olhando boquiaberto para ela.

Mas talvez esse fosse o ângulo de Mollevron, Harry decidiu abruptamente. Ela pode não se importar muito com os Malfoys. Ela pode não estar lá para poupá-los de um tratamento rude; a princípio ele pensou que ela era uma aliada oculta de Lucius, mas ela gostou demais de comparar Draco a uma criança para isso. Talvez ela gostasse dos negros, ou fosse parente deles de alguma forma.

"Posso mostrar para você, sim", disse Narcisa, e olhou em volta como se esperasse encontrar a Penseira em seu cotovelo.

"Bom", disse Mollevron. Ela ergueu a mão e um elfo doméstico apareceu no meio da sala do tribunal, assustando Harry tanto que ele ficou feliz por estar sentado. Mollevron sorriu, mas ordenou: "Vá buscar a Penseira que está na mesa do escritório de Madame Ollondors, Otsy."

"Sim, senhora", disse Otsy, com uma voz tão estridente que Harry estremeceu e desapareceu.

"Engraçado, Bronwen", disse Ollondors. Ela tinha a cabeça torcida para o lado como se quisesse manter Mollevron à vista o tempo todo, e seu sorriso era afiado e distorcido da mesma forma. "Eu teria presumido que você queria usar sua própria Penseira. Eu sei que você tem uma."

"Estou farto de você interromper o julgamento para atacar tudo que você acha que está favorecendo os suspeitos", disse Mollevron com voz entediada. "E você me acusaria de tentar sabotar alguma coisa se eu usasse minha própria Penseiva. Espero que você não pense que eu poderia ter sabotado sua Penseira. Esta é a melhor maneira que conheço de realmente avançar as coisas."

Ollondors abriu a boca, aparentemente não conseguiu pensar em nada para dizer, e sentou-se novamente. Harry olhou nos olhos de Mollevron e sorriu para ela.

Ela olhou para ele, nada impressionada, e Otsy voltou com a Penseira no mesmo momento. Era uma coisa grande e ornamentada, feita de madeira escura, de um jeito que Harry não sabia que as Penseiras poderiam ser; ele presumiu que todos seriam do mesmo metal prateado que os de Dumbledore. Otsy curvou-se para Narcissa e estendeu a Penseira, com firmeza, os braços servindo de mesa. Narcisa então estendeu a mão em busca de uma varinha.

Um dos Aurores que montavam guarda no fundo da sala do tribunal se mexeu e avançou, entregando sua varinha a Narcissa. Narcissa acenou com a cabeça graciosamente agradecendo de uma forma que fez Harry sorrir relutantemente novamente, então tocou a varinha na têmpora e extraiu a memória. Caiu na Penseira de madeira como uma chuva suave.

"Suspeito que isso levará muito tempo", disse então Ollondors em voz alta. "Já que nem todos nós conseguimos colocar nossas cabeças na Penseira de uma só vez."

"Isso não será necessário", disse Mollevron. "Pelo menos, se aquela escultura prateada na lateral da sua penseira significa o que eu acho que significa."

Ollondors enrijeceu. E então ela balançou sua cabeça. "A função de projeção, sim. Instrua seu elfo doméstico a tocar o olho do golfinho com um dedo. Preciso lançar o feitiço necessário ao mesmo tempo." Ela ergueu a varinha.