Cole Sprouse é um famoso astro do rock adorado por milhões de pessoas. "O sonho de consumo das mulheres", "capa de revista" e "o mais jovem e atraente prodígio da música" são só alguns dos termos pelos quais ele é conhecido. Mas o que está por trás...
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— Você acha mesmo que aqui é melhor? — pergunto observando o jardim ao nosso redor. — Estar longe de todo mundo que você conhece é melhor?
— Essas coisas não são comparáveis. Boas existências ainda são boas existências.
— Tem existência depois da morte?
— Você acha que sim? — joga a pergunta de volta para mim.
— Não sei... Espero que sim. Porque, do que serve a vida se ela é finita?
— De que serviria se fosse infinita?
Pendo a cabeça para o lado enquanto a observo. Como ela pode parecer tão bonita aqui? Não parece a minha Laila, porque ela morreu quando tinha dezesseis anos. Essa aqui, é uma Laila mais velha. Praticamente um reflexo de quem eu sou agora.
— Eu sempre vi a vida como um enorme fardo. — falo. — O único sentido que consigo atribuir à ela é de ser uma prova de fogo onde você ganha algum tipo de merecimento por aguentar tanto.
— Mas você não aguenta sempre. E tudo bem não aguentar. Sabe qual é o problema? Procurar um meio não natural de suportar isso. Na verdade, você não suporta nada quando está apagada na sua cama depois de uma combinação de álcool e remédios. Você só está fugindo como uma covarde.
Solto um riso nasalado por causa da ironia da frase. Logo ela, que se matou.
— Eu mereço algum descanso, vai. — sorrio de canto.
— Se não parar com isso, vai descansar para sempre.
— Não, eu sei me controlar. — franzo a testa.
— Sabe? Onde acha que está agora?
— Bom, estamos sentadas numa grama verde e macia. — começo a descrever. — O céu está muito lindo, azul com nuvens branquinhas. O sol está mediano, como se fosse umas quatro da tarde. Tem árvores que deixam tudo mais fresco e eu tenho uma imensa vontade de deitar aqui e fazer parte da paisagem. Claramente esse é o céu.
— Esse não é o céu.
— Eu sei, é só um sonho. — rio. — É estranho, eu nunca mais sonhei e com certeza os sonhos que eu tinha com você não eram tão bonitos assim.
— Eu não sou a Laila.
— Eu sei. Você é só um reflexo da minha irmã na minha consciência. — solto um suspiro. — Odeio sonhos lúcidos.
— Eu não sou um reflexo da Laila. — me olha com um tom de empatia. — Eu sou você.
— O que? — fico séria e a observo melhor. Óbvio, por isso ela não tem dezesseis anos. — Por que?