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🎸 | Boa leitura!

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Meu Cole.
Ainda estou parado esquivado sobre ela, mas ela já apagou e agora respira fundo calmamente como se não tivesse soltado uma bomba sobre a minha cabeça um segundo atrás. Meu corpo inteiro está petrificado enquanto eu processo o uso do termo possessivo por parte dela. É claro que eu fantasiei a Lili falando assim comigo várias vezes, mas não estava preparado para quando acontecesse. E o pior é que isso nem me deixou tão feliz assim.

Saio de perto e fico de pé ao lado da cama ainda a olhando. Não sei em que momento ela bebeu demais, mas claramente só disse aquilo por causa do vinho. Desanimador. Ou será que era uma coisa que já estava lá e a bebida apenas jogou para fora? Ainda assim, me desanima que ela precise beber para ter coragem de falar a verdade.

— Paciência, Cole. — resmungo baixinho falando comigo mesmo. — Ela tem um ritmo diferente. Ela precisa que você espere por ela.

Deixo o quarto dela e vou direto para o meu. Quando me deito, sou incapaz de segurar o sorriso no rosto quando lembro de sua voz preguiçosa me chamando de meu Cole. Me sinto um adolescente cheio de hormônios vivendo o primeiro amor. Talvez seja porque esse é realmente o meu primeiro amor.

Na manhã seguinte, pretendo levá-la para tomar café da manhã em alguma cafeteria da região. Bato na porta de Lili algumas vezes, mas ela não me atende. Ligo para o seu celular e o ouço tocar de dentro do quarto, mas cai na caixa postal. A porta está trancada. Bato e a chamo de novo até começar a fazer isso alto demais. É impossível que ela não tenha acordado, porque alguns hóspedes de outros quartos foram acordados por mim e abriram suas portas para me lançar olhares descontentes.

Talvez ela tenha saído sem o celular, o que parece quase impossível porque boa parte do trabalho dela é feito nele. Desço até a recepção, pergunto por ela e eles me avisam que ligaram para tentar acordá-la cedo como ela havia pedido, mas ninguém atendeu. É então que eu começo a me preocupar. Tenho que insistir muito até que eles aceitem pegar uma chave reserva e abrir a porta do quarto. Penso que ela pode estar machucada e por isso não responde ninguém.

Acompanho um dos funcionários até a porta do quarto e ele destranca. Tudo está escuro, as cortinas ainda estão fechadas como eu deixei na noite anterior e eu vejo seus cabelos espalhados sobre o travesseiro enquanto ela se mantém debaixo do cobertor grosso. Me aproximo e noto que ela está exatamente na mesma posição em que a deixei ontem.

— Lili? — chamo e me agacho perto dela.

— Senhor, acho que ela está apenas dormindo. — o funcionário, ainda parado na porta, diz.

— Ela não tem o sono pesado assim. — toco em sua testa. — Está gelada. — meus dedos trêmulos vão até o seu pescoço. Não consigo sentir pulsação e não parece que ela está respirando. — Ela não está respirando! — grito em desespero. — Chama uma ambulância! — grito com o homem e ele imediatamente sai correndo.

Backstage ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora