Obrigada pela paciência meu povo, finalmente consegui escrever essa cena :)
Tenho esperanças que para o próximo cap eu não demore tanto ;--;
Atualizei "Causos" tb. Dessa vez o Matin que foi sorteado.... (indico que leiam, tem um quase hot? haha vão lá)
____________________
Devidamente alimentados os nordestinos conversavam animadamente, como de costume.
— Você tinha que ver aquela onda Poti! Foi enorme! — O loirinho gesticulava animado e amplo, enfatizando a história. — Quase que eu não consigo remar o suficiente pra pegar ela! — Sem perceber o menor foi sendo encurralado contra o balcão pelo potiguar. — Meus braços doeram bastante depois.
Sergipe só percebeu quando foi obrigado a encostar o quadril na bancada. Emudeceu devagar com aquela proximidade.
— Como você está Gipe? — Rio Grande do Norte perguntava sério, o olhando intensamente nos olhos. Tinha suas próprias vontades para com ele, mas não queria e não iria passar dos limites. Abaixou o tom de voz para um sussurro. — Eu não quero te machucar mais visse.
O moreno apoiava as mãos no balcão, ao redor do surfista. O loirinho estendeu a mão e tocou em seu rosto preocupado.
— Tu não me machucaste Poti. Muito pelo contrário.... — Viu a cara de reprovação do outro. — T-tá.... Estou com os músculos um pouco doloridos.... — Voltou a fitar aqueles olhos dourados com vontade. — M-mas eu sou forte Poti! Estou bem!
O aviso da máquina de lavar soou alto, a roupa estava pronta para ser estendida. Norte se afastou do menor devagar, ainda o encarando, parecia de certa forma convida-lo a ir junto. Em silêncio, mas com uma atmosfera sedutora, os dois engajam em estender as peças no varal e iniciar outro ciclo. Sergipe se apoia no aparelho, sentindo o movimento da máquina, distraído.
Aquela vibração era agradável, ajudava a relaxar os músculos doloridos. Observava discreto o maior mexer novamente nas pilhas de tecido no chão, não conseguindo reprimir as memórias da noite passada. Todas as safadezas que fizeram e a dinâmica de submissão que parecia encaixar bem entre eles.
Estava tão absorto que mal percebeu o moreno retribuir o olhar, travando aqueles olhos dourados nos seus. Viu-o descer o foco e dar um sorrisinho nada inocente. Seguiu a dica. Desceu também o olhar sobre o próprio corpo, encontrou um belo volume se formando dentro de sua calça. Corou, já tentando disfarçar um pouco, não queria parecer desesperado por aquele tipo de atenção. Mas também não aguentaria outra investida frustrada. Tarde demais para fugir. Norte estava na sua frente, perto demais, sério demais, preocupado demais, porém seus olhos denunciavam todo o tesão que tinha.
— Tem certeza que aguenta mais uma Gipe?
O loiro mordeu o lábio, queria aquilo. Murmurou junto com um suspiro desejoso.
— Sim...
Devagar se aproximam, encostando os lábios suavemente aprofundando num beijo lento, romântico e carregado de sentimentos. O potiguar abraça o menor com carinho, sentindo o vibrar da máquina reverberando através do corpo alheio, teve uma ideia e sorriu maroto. Pressionou o surfista para cima do eletrodoméstico, o auxiliando a subir. Rapidamente o menor percebe a intenção e cora. Realmente aquele movimento era bastante interessante, principalmente associado aos toques íntimos do maior.
Sergipe senta bem na beirada da máquina, agora abraçando-o com as pernas, pressionando seu quadril contra si. Já sentia o membro potiguar marcar presença contra o seu próprio. Sentiu Norte enfiar as mãos em baixo de sua camiseta e explorar suas costas com carinho, provocando arrepios.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Muito mais que a encomenda
Фанфик- Paixão - Paraná se aproxima de Rio Grande do Sul no sofá se sentando a seu lado. - Tive uma ideia... O gaúcho levanta o olhar do celular, sempre que PR vinha com esse tom de voz era algo diferente que ele queria testar, geralmente na cama. - Diga...