Finalmente em casa

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— Ah! Finalmente em casa!

Paraná soltou Naná no chão e se atirou no sofá, cansado. RS arrastava a própria mala para dentro.

— Ôh guri vai buscar a tua mala na porta! Eu não vou trazer tudo sozinho pra dentro.

O moreno levantou preguiçosamente do lugar, se aproximou do gaúcho com um sorriso safado no rosto o abraçando cheio de segundas intenções.

— Depois tu pode cumprir aquela promessa?

Sul afastou aquelas mãos maliciosas de si, olhando esguio para o outro.

— Não lembro de ter feito nenhuma promessa pra ti jaguara.

Se afastou contrariado, mas ainda malicioso.

— E o elixir que tu confiscou de mim paixão?

— Ahh.... Tu tá falando disso agora.... — Olhava sério para o namorado, mas tinha um brilho diferente no olhar. — Fica pra outro dia. Agora me ajuda com as tralhas aqui.

Paraná percebeu que não conseguiria nada. Desistiu de seus planos por hora, realmente estavam cansados da viagem e tinham muitas coisas para arrumar.

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— Bom dia paixão!

Rio Grande do Sul foi desperto pelo moreno o beijando carinhoso e abraçado em si, com uma perna entrelaçada entre as suas. Ele estava só de cueca e jogava seu charme pro maior. O loiro simplesmente o empurrou para o lado, já se sentando e espreguiçando, alheio ao outro.

— Bom dia piá.

Levantou e saiu.

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Almoçavam quando Sul sentiu a perna de Paraná roçar sugestivo na sua. Ignorou. O moreno não desistia, continuou a tocar-lhe. Desviou sutil. Ele parou, curioso olhou para cima, o menor o encarava intensamente. Sabia que aquilo era proposital, estendeu novamente o pé, apoiando na cadeira do loiro. Avançou por sua coxa, com suas intenções muito claras sob a mesa.

Sem se deixar abalar o barbudo afasta a cadeira, se levantando.

— Já acabei de comer. Posso recolher teu prato também paixão?

Embasbacado o menor assente automático. Assistia o namorado recolher a louça, inalterado. Nem suas orelhas estavam coradas! A essa altura o maior deveria estar o agarrando contra a parede!

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— Está tarde. Vou tomar banho.

Anunciou Paraná, olhando significativo pro gaúcho, já tirando a roupa na frente dele. Estavam vendo TV. O maior simplesmente desviou para o lado, continuando a assistir o jornal. O moreno voltava a ficar na frente dele, sugestivo e o gaúcho voltava a desviar, até o ponto que aquilo estava ridículo, Paraná saiu antes de ter destruído completamente seu orgulho.

Estava irritado. Entrou no banheiro deixando propositalmente a porta aberta. Teve uma ideia. Se livrou da própria toalha, colocando-a no cesto para lavar.

Minutos depois.

— Paixão! — Chamou o namorado. — Esqueci a toalha! Pode trazer uma pra mim por favor?

Sul não o deixaria na mão, era muito bom anfitrião para isso.

— Já vou piá.

Entrou no ambiente de forma natural, com uma toalha em mãos. Paraná estava em baixo da água sedutoramente enxaguando o cabelo, de frente para o loiro. Fez questão de passar a mão pelo corpo, finalizando o movimento na virilha. Sul pendura o tecido no box.

Muito mais que a encomendaOnde histórias criam vida. Descubra agora