Capítulo 13: Duelo e Ódio

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Quando Harry olhou para o aluno mais novo, ele encontrou seus olhos se desviando para uma garota ruiva. Ela parecia parente dos gêmeos. Mas sua magia tinha uma pequena gavinha preta enrolada nela. Ele olhou algumas vezes e depois voltou a ouvir Hermione explicar seu verão com Blaise. Não era problema dele.

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Harry franziu a testa para Lockhart. O homem era um tolo. Ele falsificou suas aulas. Harry observou enquanto ele revelava uma gaiola de duendes. Ele apenas ficou sentado, mesmo quando o homem abriu a gaiola e todos os duendes explodiram. Eles deixaram o caos em seu rastro. Ninguém percebeu que eles deixaram Harry sozinho enquanto entravam em pânico. Os duendes deram uma olhada para ele e viram seu rosto passivo e o fogo sob sua pele e se viraram. Enquanto todos corriam para fora da sala, Lockhart gritando que Harry aguentava, ele ficou com os duendes. Antes que possam se mover, cada um é consumido por uma bola de fogo, chorando de agonia enquanto se transformam em cinzas. Harry deu um sorriso. Mas então caiu. O único problema com a queimadura era que não havia sangue. E ele gostava muito da cor do sangue.

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Harry subiu preguiçosamente no telhado de Hogwarts, aproveitando a leve brisa e a grande queda a seus pés. Ele sentou-se na beirada frágil e deixou as pernas balançarem, sem sequer olhar para a queda de quinhentos pés com mais do que um olhar sonhador. Ele puxou o violino até o ombro e o queixo. Ele colocou o arco nas cordas e tocou. Não era uma melodia suave e feliz, nem mesmo uma melodia triste. Apenas uma melodia vazia e assustadora que desceu. Isso o lembrou de si mesmo. De quão vazio ele estava. Ele tocou a música, os olhos semicerrados olhando para a noite escura.

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Harry assinou a próxima carta franzindo a testa. Ele descobriu uma antipatia crescente por Lockhart. O homem parecia acompanhar cada movimento seu com os olhos, sempre observando-o, nas aulas, nos corredores, no grande salão. Em todos os lugares. Hoje cedo ele foi espancado por Draco, fazendo com que ele derrubasse a xícara de Lockhart de sua mesa. Detenção. Ele desprezava a palavra. Ele nunca havia tido uma detenção antes. Ele evitou todas as tentativas de Snape de lhe dar um, mas o idiota realmente lhe deu um. Ele odiava a detenção por um motivo. Foi uma perda de tempo, e com Lockhart foi ainda pior que uma perda de tempo. Harry olhou para a carta que estava assinando em nome de Lockhart. Como alguém poderia gostar desse homem? Ele olhou para o relógio e viu que já era tarde. Ele largou a pena e manteve o pulso imóvel, sem se preocupar em reconhecer que foi tentado pelo suspiro.

"Já é tarde professor." Harry disse.

Lockhart deu um sorriso.

"Ora, é, não é."

Ele se levantou e foi até a mesa onde Harry estava.

"Bem, acho que você deveria se retirar esta noite."

Harry se levantou e percebeu que Lockhart estava um pouco fechado para se sentir confortável.

"Professor Lockhart-"

"Você pode me chamar de Gilderoy em particular." O homem sorriu.

Harry não gostou da sensação que seus instintos lhe deram. Lockhart se inclinou e colocou a mão na mesa, de cada lado de Harry.

"Então Harry." Desenhando seu nome. "O que você pensa de mim?"

Harry estreitou os olhos. O homem estava tentando seduzi-lo. Noir o avisou que ele era uma criança muito bonita, com um rosto que parecia mais velho do que ele. Mas ele poderia acusar Lockhart de algumas acusações graves de abuso sexual aqui. Harry simplesmente escorregou por baixo do braço.

"Boa noite professor."

Ele jurou nunca deixar o homem lhe dar outra detenção enquanto corria pelo corredor. Ele estava a alguns corredores do escritório de Lockhart quando ouviu um silvo.

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