Dark and Light - Harry Potter ( Tradução )✓

Capítulo 8: Queda

Harry assistiu à última partida de quadribol do semestre. Seria maravilhoso estar lá fora correndo atrás do pequeno pomo de ouro. Ele já havia voado muitas vezes no passado, mas fazê-lo com um propósito acrescentaria nova emoção. Ele sentou-se no camarote do professor com Hermione à sua direita e Blaise à sua esquerda. Ele sentou-se no camarote do professor porque não tinha casa. Ele poderia facilmente sentar-se com as outras casas, mas preferia o ar mais digno do camarote do professor. Hermione e Blaise foram autorizados a entrar porque ele pediu. Blaise estava no momento discutindo calmamente com Hermione sobre qual time de quadribol venceria, Grifinória ou Sonserina. Harry observou Quirell com o canto dos olhos, o homem o observava. Ele não tinha certeza se o homem sabia que ele sabia disso. Snape também estava observando Quirell.

Harry colocou delicadamente uma mecha de cabelo atrás da orelha e notou um homem loiro alto e elegante observando-o bem de perto. O homem era bastante parecido com Draco Malfoy. Havia algo diferente nele. Ele definitivamente tinha mais poder, sabedoria e astúcia. Ele também parecia ser muito mais forte mental e fisicamente. Ao contrário de Draco, ele não parecia tão arrogante, embora Harry tivesse certeza de que isso poderia mudar em um instante se alguém olhasse. Porém, havia algo nele... algo que chamou a atenção de Harry e tentou prendê-lo. Ele se viu frequentemente olhando para o homem. Seu estômago se apertou levemente quando os olhos verdes encontraram os prateados. Ele não conseguia entender o que sentia.

Quando seus olhos se encontraram, eles ficaram presos juntos. Por um momento só havia apenas os dois. O homem mexeu-se ligeiramente, manuseando uma bengala e alisando uma longa capa preta, mas os olhos prateados nunca deixaram os verdes de Harry. Harry queria mudar, mas a compostura cuidadosamente construída e as máscaras permaneceram firmes. O homem inclinou a cabeça levemente emitindo um sorriso malicioso. Harry sentiu suas bochechas corarem levemente e finalmente rompeu o contato, desviando o olhar.

"Quem é a loira?" ele perguntou a Blaise suavemente.

Blaise conhecia a maioria dos sangues puros e pessoas importantes do mundo bruxo.

"Esse é Lucius Malfoy. Ele está no conselho de governadores de Hogwart. Ele foi considerado um Comensal da Morte, o braço direito de Voldemort, na última guerra, mas se declarou imperioso. Ele é um homem perigoso com poder, riqueza e muitos 'amigos'. Eu teria cuidado perto dele." Blaise disse olhando para o homem apenas uma vez.

Harry acenou com a cabeça e seus olhos se voltaram para Lucius Malfoy mais uma vez. O homem estava lhe dando um sorriso malicioso.

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Harry olhou para o chão do ponto mais alto da torre de astronomia. Foi até agora, mas apenas um passo. Ele lambeu os lábios uma vez. Muitas vezes ele pensou em suicídio. Não recentemente, mas quando ele era mais jovem. Ele sabia que não era certo uma criança de cinco anos pensar em suicídio. Inferno, não era normal para uma criança de cinco anos saber o que era suicídio. Mas Harry sabia, sabia. Harry chegou perto algumas vezes quando era pequeno. Ele havia se demitido quando era mais jovem de que morreria algum dia. Ele imaginava muito isso. Ele sempre pensou em morrer nas mãos dos Dursely e sempre sentiu que não era esse o caminho que ele queria seguir.

Ao contrário de outros, ele não queria dormir sem dor. Ele queria sentir a adrenalina correndo em suas veias, sentir-se livre enquanto morria. Ele não se importaria de cair para a morte, ou lutar, ou mesmo queimar. Desde que conseguia controlar o fogo, desde os cinco anos e meio, ele se sentia tentado a acender suas roupas e sair nas lindas chamas. Ele sabia que iria doer, mas há muito tempo desenvolveu uma alta tolerância à dor. Ele teve que fazer isso.

Harry olhou para o chão lá embaixo e fechou os olhos deixando a brisa brincar com seus cabelos e roupas. Ele podia imaginar isso tão claramente. Ele sentiria o vento ao seu redor, o ar envolvendo-o com segurança. Ele podia sentir o cabelo voando em volta do rosto e a roupa tentando em vão se afastar do corpo que caía. Ele podia sentir sua claudicação ficar tensa e relaxar, de certa forma, enquanto a adrenalina corria por ele, mas seu corpo sabia que estava em perigo. Ele podia sentir sua mente cantar com a liberdade da queda e da paz. Seria tão maravilhoso.