𝐀 𝐃𝐀𝐌𝐀 𝐄 𝐀 𝐕𝐀𝐆𝐀𝐁𝐔𝐍𝐃𝐀 - 𝐉𝐄𝐍𝐋𝐈𝐒𝐀 (𝐆!𝐏)

Capítulo 01

Lalisa

Iai galera, meu nome é Lalisa, desde quando eu era pequena, fui ensinada a ser viciada em droga e tudo por culpa do filho da puta do meu pai. Eu sobrevivo com os empregos que consigo e ajudo minha mãe. Sim, eu uso drogas, bebo pra caralho, já roubei e sei usar armas, mas minha mãe nunca parou de gostar de mim. Meu pai morreu à 6 anos atrás, eu não posso sentir pena de alguém que me levou pro fundo do poço, por isso nem fui ao velório dele, muito menos visitei o seu túmulo. Agora. com os meus 27 anos tô tentando achar um emprego fixo e nada do que uma boa amiga pra ajudar.

-Lalisa, eu vou te dá três minutos pra você me devolver meu celular! -Jisoo gritou enquanto batia em mim pra pegar o celular.

-O celular tá na minha mão Jisoo, tenta pegar. -Levantei o celular pra cima enquanto Jisoo pulava tentando pegar o celular.

-Sua desgraçada, abusa de mim só porque sou mais pequena. Quer saber? Fica com o meu celular, mas não me venha pedir ajuda pra mais nada, sua perna de galinha. -Jisoo falou e se virou, quando caminhava rapidamente até a porta me coloquei em sua frente.

-Não! Eu tava só brincando Chu. Aqui, toma seu celular. -Devolvi o celular pra ela.

-Obrigado, agora sai da minha frente. -Tentou passar por mim.

-Anão, só se você me prometer que vai me ajudar. -Bloqueei sua passagem.

-Lisa, sai da minha frente.

-Promete? -Sorri pra ela.

-Tá. -Bufou impaciente.

-Por isso que eu amo você Chu. -Abracei ela.

-Desgruda de mim sua lésbica. -Me empurrou e saiu do quarto.

Trinta minutos depois, desci correndo as escadas chamando a Jisoo.

-Jisoo! Jisoo! Jisoo!

-Eu tô na cozinha sua vaca! -Ouvi a voz dela e fui até a cozinha.

-Olha, vai ter uma festa hoje, da empresa The Kim's, eles convidaram todos, a gente pode ir?

-Pera, deixa eu ver se eu entendi. Você veio gritando lá do seu quarto, me chamando igual uma louca totalmente desesperada, pra no final dizer que vão dá uma festa hoje a noite?

-Sim. -Disse normalmente.

-Sua vagabunda! -Começou a me bater sem parar.

-Crianças já chega. -Minha mãe falou assim que chegou na cozinha e a Jisoo rapidamente parou de me bater.

-Mãe, a Jisoo me espancou.

-Eu poderia ter te matado logo. -Disse Jisoo.

-Vocês duas não tem jeito. Mas mudando de assunto, já conseguiu um emprego filha?

-Não mãe, eu já fui em vários locais e nenhum deles me aceitaram e alguns me aceitaram por apenas 2 meses ou menos. -Falei com uma tristeza em meu peito.

-Eu consegui um emprego em uma confeitaria. -Disse minha mãe.

-OQUE??

-Irei começar a partir de amanhã.

-Mãe, eu que deveria sustentar a senhora, não ao contrário. Não tem mais idade pra ficar trabalhando e...AI! -Recebi um tapa na cabeça.

-Tá me chamando de velha Lalisa Manoban!?

-Não senhora. -Respondi esfregando minha cabeça.

-Ótimo, agora eu vou subir e descansar.

-Tudo bem mãe, pode ir. -Respondi me curvando, depois me virei pra Jisoo. -São exatamente 18hs, a festa começa às 19hs, acho que dá tempo pra gente se ajeitar né?

-Quem disse que eu vou? Vai você sozinha. -Disse a Jisoo tentando passar por mim.

-Anão, você vai.

-Não vou.

-Vai sim.

-Não vou.

....

-Eu te odeio. -Disse a Jisoo pegando o capacete e subindo na garupa da moto.

-Me fala uma coisa que eu não sei.

Depois de um belo percurso chegamos na empresa e uau, que empresa é essa meus amigos! Certeza que o chefe daqui é aqueles galãs ignorantes.

-Olá, a gente veio pra festa que vai acontecer aqui. -Disse para os seguranças e eles abriram a porta pra mim e pra Jisoo.

Entramos e ficamos uns cinco minutos admirando a empresa, depois de um bom tempo a Jisoo decidiu ir procurar bebida e eu fiquei esperando ela na mesa. Depois de um bom tempo esperando Jisoo finalmente apareceu.

-Ai até que enfim, eu já ia ver se você tinha morrido. -Falei pegando a garrafa de whisky da mão dela.

-Eu vi uma loirinha, gostosa pra caralho. -

-Tá, e oque isso tem a ver com a demora do whisky?

-Vai se fuder. -Disse Jisoo com raiva. -Mudando de assunto...descobri que a dona da empresa é uma gostosa.

-Pera, "dona"? É uma mulher?

-Homem que não é. -Disse debochando e se cruzando os braços.

-Idiota.

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