Lalisa
Peço um táxi, falo o endereço da casa do Jk, assim que chego entrego o dinheiro ao taxista e entro sem avisar. Encontro o Taehyung e o Jk sentados no sofá, deixo meu boné no gabinete e vou em direção a eles.-Seu desgraçado! Como pode ser tão burro ao ponto de esquecer as câmeras de seguranças. -Me aproximo do Taehyung e seguro a argola da camisa dele. -Se eu for pega, fica ciente que você vai ser o primeiro a morrer, me entendeu parça?
-Mas...mas eu desliguei todas as câmeras. -Tenta se soltar de mim.
-Desligou? E COMO AQUELES MISERÁVEIS VÃO VER AS CÂMERAS!? HÃ? ME RESPONDE SEU INÚTIL! -Dei um soco em seu rosto e soltei ele de uma vez, dando um empurrão. -ARGH!! -Chutei um copo de vidro que estava no chão.
-Baixa a bola aí mermã, ninguém vai pegar a gente não, fica tranquila. -Jungkook falou sorrindo de lado e logo depois deu uma tragada em seu cigarro.
-Ficar tranquila? Você só pode tá de palhaçada com a minha cara. A Jisoo quase me descobriu, tive que mentir pra ela. -Respondi com raiva.
-Ela não vai te descobrir, o que a gente precisa fazer é matar os policiais.
-Ma-matar? O que!? -Respondi com medo.
-Qual é, até parece que você nunca matou alguém. -Falou ficando de pé.
-Não, isso foi a muito tempo. Eu não vou mais fazer isso.
-Você já matou, não tem como voltar atrás. -Se aproximou de mim e colocou a mão no meu ombro. -Vai ser bem rápido, a gente já tá no fundo do poço mesmo.
-QUE INFERNO! Como vamos matar?
Na verdade eu nunca fui inocente, já disse que meu sempre mandava eu fazer as coisas e foi nesse tempo, com 14 anos...eu matei um cara esfaqueado, depois desse dia eu fiquei com insônia, não comia direito e tinha medo de machucar os outros. Foi daí que contei pro Jk e ele simplesmente mandou eu continuar, que o mundo tinha pessoas boas e ruins, e falou que eu só queria me defender. Aprendi a usar armas com ele e logo depois aprendi várias coisas na máfia que ele participava.
-Vamo ficar disfarçados de policiais.
-Que? Policiais? Você tá ficando maluco? Que parada é essa?
-Calma, a gente só vai tentar invadir a sala de segurança da polícia e apagar qualquer tipo de prova que tiver sobre a gente. -Respondeu se sentando no sofá e pegando alguns papéis. -Vem cá.
Me sentei no sofá e ele começou a me explicar o plano. Pelo menos a gente só vai matar se alguém tentar interferir nosso plano. Já era 18hs e eu decidi ir embora, quando estava dentro do táxi recebi uma ligação e logo atendi.
Ligação on;
-Quem é?
-É a Jennie.
-Quê? Como conseguiu meu número?
-A Soo me passou. Algum problema?
-Não, nenhum.
-Então...eu quero que venha pra minha casa, sua familia já está aqui, iremos fazer um jantar. Vou mandar a localização.
-QUE? Não, eu não vou
Ligação off;
-Jennie? Jennie? Alô?
Recebi uma notificação, olhei pro celular e ela já tinha encerrado a ligação e me mandado o endereço. Quem ela pensa que é pra desligar na minha cara e exigir que eu fosse na casa dela? Passei a localização pro taxista, depois de vinte minutos cheguei em frente a casa dela e UAU! Isso era pra ser uma casa ou um apartamento, minha nossa senhora. Paguei o taxista e apertei a campainha. Logo me dei de cara com a Jennie.
-Ai...você veio mesmo.
-Claro, não dava pra recusar com você desligando o celular na minha cara.
-Quer ir tomar um banho? Não é por nada não mas você tá cheirando mal, eu peço pra acompanharem você, entra.
É sério que precisa jogar na minha cara que eu tô podre? Que saco. Subi pro andar de cima com um segurança, ele me mostrou as roupas, o quarto e o banheiro, escuto batidas na porta do quarto.
-Tô entrando. -Falou a Jennie indo pegar algo na gaveta.
-Vem cá, tem certeza que esse banheiro serve só pra tomar banho? Porque o tamanho disso...dá até pra dormir dentro. -Falei e ela riu.
-Entendi, se precisar de algo é só falar. -Disse saindo do quarto.
Entrei no banheiro e tomei banho, o melhor banho da minha vida. Vesti uma calça jeans e uma camisa preta, passei perfume e desci.
-Oi, boa noite. -Falei me curvando assim que entrei na cozinha. Todos da mesa me cumprimentam e eu logo me sento.
Depois de jantar e conversar com a família da Jennie e a minha, eu saio pra fora pra tomar um pouco de ar.
-Cansou de ficar lá dentro? -Fala o Sr. Kim se sentando ao meu lado.
-Quis pegar um ar, aqui tá ventilado.
-Sim, você tem razão. -Falou me entregando uma garrafa de soju, agradeço e bebo. -Você trabalha?
-Não, não. Ainda não consegui arranjar nenhum emprego e quando arranjo, saio somente com três meses de trabalho.
-Minha filha tá precisando de um assistente pra empresa dela, não quer tentar?
-Não sei se consigo tio, deve ser difícil trabalhar assim. -Bebi mais um pouco de soju.
-É, mas quando você se esforça, fica mais fácil.
-Eu posso tentar, mas não posso prometer que vou conseguir.
-Não precisa prometer, eu sei que você vai conseguir. -Deu um tapa de leve nas minhas costas.
-O que tão fazendo aqui fora? -Perguntou a Jennie assim que abriu a porta e viu a gente sentado nas escadas.
-A gente tava conversando. Filha, a Lisa vai ser sua assistente na empresa.
-QUE? Mas ela nem sabe administrar, nem sabe ser formal pai.
-Pelo que eu saiba, ninguém nasceu andando e falando. -Disse dando de ombros e bebendo o resto de soju.
-Argh! Tá, mas primeiro você vai ficar como trainee. -Falou me estendendo a mão e eu apertei.
-Fechado. -Pisquei pra ela.
Será que eu vou conseguir passar? E se eu não conseguir ser formal? Ai, para de pensar negativo Lalisa. Você via conseguir...ou talvez não.
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𝐀 𝐃𝐀𝐌𝐀 𝐄 𝐀 𝐕𝐀𝐆𝐀𝐁𝐔𝐍𝐃𝐀 - 𝐉𝐄𝐍𝐋𝐈𝐒𝐀 (𝐆!𝐏)
Romance𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨! Lalisa Manoban, uma garota que curte a vida do jeito que quer, na maioria das vezes dorme fora de casa, sem dá um sinal de vida pra família, às vezes acorda no banco do ponto de ônibus, totalmente bêbada e drogada. Jennie Kim, o...