Capítulo 06

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Lalisa

Peço um táxi, falo o
endereço da casa do Jk, assim que chego entrego o dinheiro ao taxista e entro sem avisar. Encontro o Taehyung e o Jk sentados no sofá, deixo meu boné no gabinete e vou em direção a eles.

-Seu desgraçado! Como pode ser tão burro ao ponto de esquecer as câmeras de seguranças. -Me aproximo do Taehyung e seguro a argola da camisa dele. -Se eu for pega, fica ciente que você vai ser o primeiro a morrer, me entendeu parça?

-Mas...mas eu desliguei todas as câmeras. -Tenta se soltar de mim.

-Desligou? E COMO AQUELES MISERÁVEIS VÃO VER AS CÂMERAS!? HÃ? ME RESPONDE SEU INÚTIL! -Dei um soco em seu rosto e soltei ele de uma vez, dando um empurrão. -ARGH!! -Chutei um copo de vidro que estava no chão.

-Baixa a bola aí mermã, ninguém vai pegar a gente não, fica tranquila. -Jungkook falou sorrindo de lado e logo depois deu uma tragada em seu cigarro.

-Ficar tranquila? Você só pode tá de palhaçada com a minha cara. A Jisoo quase me descobriu, tive que mentir pra ela. -Respondi com raiva.

-Ela não vai te descobrir, o que a gente precisa fazer é matar os policiais.

-Ma-matar? O que!? -Respondi com medo.

-Qual é, até parece que você nunca matou alguém. -Falou ficando de pé.

-Não, isso foi a muito tempo. Eu não vou mais fazer isso.

-Você já matou, não tem como voltar atrás. -Se aproximou de mim e colocou a mão no meu ombro. -Vai ser bem rápido, a gente já tá no fundo do poço mesmo.

-QUE INFERNO! Como vamos matar?

Na verdade eu nunca fui inocente, já disse que meu sempre mandava eu fazer as coisas e foi nesse tempo, com 14 anos...eu matei um cara esfaqueado, depois desse dia eu fiquei com insônia, não comia direito e tinha medo de machucar os outros. Foi daí que contei pro Jk e ele simplesmente mandou eu continuar, que o mundo tinha pessoas boas e ruins, e falou que eu só queria me defender. Aprendi a usar armas com ele e logo depois aprendi várias coisas na máfia que ele participava.

-Vamo ficar disfarçados de policiais.

-Que? Policiais? Você tá ficando maluco? Que parada é essa?

-Calma, a gente só vai tentar invadir a sala de segurança da polícia e apagar qualquer tipo de prova que tiver sobre a gente. -Respondeu se sentando no sofá e pegando alguns papéis. -Vem cá.

Me sentei no sofá e ele começou a me explicar o plano. Pelo menos a gente só vai matar se alguém tentar interferir nosso plano. Já era 18hs e eu decidi ir embora, quando estava dentro do táxi recebi uma ligação e logo atendi.

Ligação on;

-Quem é?

-É a Jennie.

-Quê? Como conseguiu meu número?

-A Soo me passou. Algum problema?

-Não, nenhum.

-Então...eu quero que venha pra minha casa, sua familia já está aqui, iremos fazer um jantar. Vou mandar a localização.

-QUE? Não, eu não vou

Ligação off;

-Jennie? Jennie? Alô?

Recebi uma notificação, olhei pro celular e ela já tinha encerrado a ligação e me mandado o endereço. Quem ela pensa que é pra desligar na minha cara e exigir que eu fosse na casa dela? Passei a localização pro taxista, depois de vinte minutos cheguei em frente a casa dela e UAU! Isso era pra ser uma casa ou um apartamento, minha nossa senhora. Paguei o taxista e apertei a campainha. Logo me dei de cara com a Jennie.

-Ai...você veio mesmo.

-Claro, não dava pra recusar com você desligando o celular na minha cara.

-Quer ir tomar um banho? Não é por nada não mas você tá cheirando mal, eu peço pra acompanharem você, entra.

É sério que precisa jogar na minha cara que eu tô podre? Que saco. Subi pro andar de cima com um segurança, ele me mostrou as roupas, o quarto e o banheiro, escuto batidas na porta do quarto.

-Tô entrando. -Falou a Jennie indo pegar algo na gaveta.

-Vem cá, tem certeza que esse banheiro serve só pra tomar banho? Porque o tamanho disso...dá até pra dormir dentro. -Falei e ela riu.

-Entendi, se precisar de algo é só falar. -Disse saindo do quarto.

Entrei no banheiro e tomei banho, o melhor banho da minha vida. Vesti uma calça jeans e uma camisa preta, passei perfume e desci.

-Oi, boa noite. -Falei me curvando assim que entrei na cozinha. Todos da mesa me cumprimentam e eu logo me sento.

Depois de jantar e conversar com a família da Jennie e a minha, eu saio pra fora pra tomar um pouco de ar.

-Cansou de ficar lá dentro? -Fala o Sr. Kim se sentando ao meu lado.

-Quis pegar um ar, aqui tá ventilado.

-Sim, você tem razão. -Falou me entregando uma garrafa de soju, agradeço e bebo. -Você trabalha?

-Não, não. Ainda não consegui arranjar nenhum emprego e quando arranjo, saio somente com três meses de trabalho.

-Minha filha tá precisando de um assistente pra empresa dela, não quer tentar?

-Não sei se consigo tio, deve ser difícil trabalhar assim. -Bebi mais um pouco de soju.

-É, mas quando você se esforça, fica mais fácil.

-Eu posso tentar, mas não posso prometer que vou conseguir.

-Não precisa prometer, eu sei que você vai conseguir. -Deu um tapa de leve nas minhas costas.

-O que tão fazendo aqui fora? -Perguntou a Jennie assim que abriu a porta e viu a gente sentado nas escadas.

-A gente tava conversando. Filha, a Lisa vai ser sua assistente na empresa.

-QUE? Mas ela nem sabe administrar, nem sabe ser formal pai.

-Pelo que eu saiba, ninguém nasceu andando e falando. -Disse dando de ombros e bebendo o resto de soju.

-Argh! Tá, mas primeiro você vai ficar como trainee. -Falou me estendendo a mão e eu apertei.

-Fechado. -Pisquei pra ela.

Será que eu vou conseguir passar? E se eu não conseguir ser formal? Ai, para de pensar negativo Lalisa. Você via conseguir...ou talvez não.

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𝐀 𝐃𝐀𝐌𝐀 𝐄 𝐀 𝐕𝐀𝐆𝐀𝐁𝐔𝐍𝐃𝐀 - 𝐉𝐄𝐍𝐋𝐈𝐒𝐀 (𝐆!𝐏)Onde histórias criam vida. Descubra agora