Casa nova²

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Patrícia: Tô vendo que já conheceu o Rodolfo.

Melissa: Que Rodolfo? está doida menina?

Patrícia gargalha e aponta para o cachorro de pelúcia no qual estou abraçada.

Patrícia: Esse é o Rodolfo, eu dei para o Victor quando éramos pequenos, até hoje ele tem esse trem feio.

Melissa: Não fala assim do Rodolfinho.

Patrícia: Aí amiga, só você mesma, vou deixar você descansar um pouco, depois volto aqui para fofocarmos e você me contar certinho o que aconteceu com você e com o meu irmão, pois só fiquei sabendo da boca dos outros essa história aí, estão quero saber de você, para que eu possa matar o Victor depois e não ficar com nenhum peso na consciência.

(...)

Após um longo cochilo acordo com barulhos de panelas caindo no chão, e algo fervendo.

Me levanto bem devagar para não esforçar nada e não voltar a doer algo que está quieto. Visto meu chinelo que Patrícia havia deixado ao lado da cama e saiu do quarto na ponta do pé, vou fazendo o caminho até a sala e o barulho de coisas batendo vai aumentando, sem ao menos saber onde era a cozinha vou sendo guiada pelo barulho até chegar lá e ver a cena mais engraçada que já havia visto.

Nada mais era do que Victor "tentando" fazer um almoço.

Afinal, a cena era: Ele só de bermuda, com sujeira de farinha na bunda, porta da geladeira aperta, mesa toda bagunçada com várias panelas e tapooer espalhadas, e o cabelo dele em pé, com coisa que havia acabado de levar um choque!

Sem querer acabo soltando uma gargalhada e ele se assusta e acaba escorregando e caindo de bunda no chão, aí mesmo que dou risada.

Patrícia aparece correndo logo atrás de mim com cara de assustada com o barulho que havia escutado.

Patrícia: Guria, que susto que você me deu, pensei que você tinha caído criatura!

Melissa: Eu não, mas seu irmão sim_gargalho ainda mais.

(...)
Após terminarmos de almoçar um macarrão com carne moída que Victor fez, faço com que o mesmo limpe toda a cozinha na qual ele tinha sujado inteira com seus dotes culinários.

Ele então limpa igual ao seu nariz e sai correndo para a boca novamente, me deixando dessa vez sozinha, já que Patrícia havia ido até a padaria.

E claramente, me bateu uma grande curiosidade para saber o que tem nesse casa, e sim, sai abrindo qualquer porta que via pela frente.
No final do corredor havia uma porta fecha, porém, a chave estava no trinco, então, meu lado diabinha tratou logo de virar a chave e abrir a porta para ver o que havia naquele quarto, e para a minha surpresa...

Havia nada mais que uma biblioteca...Sim, uma biblioteca! Repleta de livros, meu sonho de consumo!

Adentro no quarto e um livro tratou logo de chamar a minha atenção, sua capa era na cor azul, repleta de brilho com o nome estampado no meio "A dor de uma lágrima", e apesar dos meu hormônios estarem ótimos eu sei que eles saíram destruídos desse livro, mas não me importo, sou muito 8 ou 80, simples, ou me abala ou não me abala!

Coloco ele em mãos e saiu do quarto trancando a porta novamente e deixando a chave no trinco.

E então olho pela janela e vejo uma grande piscina lá fora, nesse calor do Rio de janeiro ninguém resiste a uma piscininha não é mesmo?!

Trato de ir rapidamente para o quarto de Victor e procuro a dentro da minha bolsa um biquíni...e encontro um na cor vermelha, que realça o meu corpo por completo..

Em meio a Tormenta Onde histórias criam vida. Descubra agora