Ódio

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Pequeno narrando:

Arrasto Victor para fora da casa de Melissa como se não fosse nada, eu estava totalmente cego pelo ódio, embriagado pela raiva e com sangue nos olhos!
Se eu estava ligando que ele era o dono do morro?
Eu não, eu quero é que se foda!
Nenhuma mulher merece tapa no rosto, nem puxão de cabelo ou se quer um empurrão, na minha frente eu não vou deixar não!

Após sair do quintal jogo Victor no chão.

Victor: Se só pode estar louco né!

Pequeno: Não Victor! Estou completamente sóbrio

Victor: Você sabe com quem você está falando seu filho duma puta?_ele se levanta ainda calambiando.

Pequeno: Victor...vamos deixar isso para amanhã, não estou afim de discutir com você hoje.

Nisso a rua já estava cheia né...cheia de curiosos.
E não deu outra, em menos de 2 minutos os menor de boca já chegaram em suas motos barulhentas.

Victor: Peguem ele! Peguem ele e leva ele pro microondas.

Pequeno: Se só pode tá de brincadeira né Victor?!

Os Menor tiraram a arma da cintura e apontaram em minha direção.

Menor: Bora pequeno, já aprontou muito por hoje_ele diz dando um "tapinha" em meu ombro.

E assim sou levado até o microondas...e para a minha grande surpresa...o irmão de Melissa estava lá, todo capengo, com o olho roxo e cheio de hematomas pelo corpo.

Luan: Chegou pra ficar? Ou só ficar essa noite?_ele fala baixo com dificuldade.

Victor: Acho que é pra ficar meu cumpadi.

Então ele apenas concorda com a cabeça
e ali eu fico...

Melissa narrando:

Após escutar Victor falando para levar Pequeno para o microondas o meu coração se aperta por completo. Agora já não basta Luan, Pequeno também está lá.

Fecho a porta inconformada e vou até a cozinha tomar um copo de água e tentar engolir o nó que havia se formado em minha garganta.

Infelizmente é isso, não tem nada o que eu possa fazer, a não ser esperar as horas passar para que eu possa ir na boca "tentar" conversar com Victor, porque querendo ou não, se eu for agora única coisa que irei receber será um novo tapa no rosto.

(...)

Acordo com o barulho do alarme tocando.
Desligo e vou ver a hora...18:30... acredito que a droga que havia no corpo de Victor já tenha passado uns 20% do efeito. Então me levanto, vou até o banheiro jogar uma água no rosto e proveito para escovar os dentes.
Tiro a roupa que estava usando e visto um vestido vermelho rodado leve, amarro o cabelo em um rabo de cavalo frouxo e nos pés calço um chinelo.

Saiu de casa disposta a conversar e entrar em um acordo!

Em um piscar de olhos já estava em frente a boca, que por sinal estava repleta de drogados...e assim que eu chego só faltam me comer com as mãos pois com os olhos já tinham comido faz tempo.

Passo por todos tentando sempre olhar para frente, sem nenhuma troca de olhares.

Chego até a porta do quartinho e bato duas vocês.

e assim deu para escutar os berros de Victor.

Victor: ABREM LA PORRA, NÃO ESTÃO ESCUTANDO ALGUEM BATENDO?_ele grita

Em meio a Tormenta Onde histórias criam vida. Descubra agora