CAPÍTULO 2

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Curte e comenta, como se o próximo capítulo dependesse disso. 😉

...

M A R I A

Já estava arrumada para ir ao trabalho, ver como estava a situação de um dos animais resgatados, que está com problemas para se recuperar, quando senti a presença dos meus amigos e mais quatro filhotes. Eu senti que o caralho da alegria está explodindo em mim, quando vi o sorriso satisfeito dos filhotes ao ver meu bebê.

Porra! São filhotes de coelhos, e no fundo tenho medo que o Jean os machuque por acidente durantes a brincadeira, mas, apenas mando uma alerta para Shark, sentindo que tudo vai ficar bem. Me sinto se renovando, e até meu animal se tornou mais alegre ativo, o que é um bom incentivo e procuro ela na minha mente, implorando que talvez me dê alguma dica que possa me ajudar a desvendar esse mistério e poder cuidar melhor do Jean.

— Não se preocupe, vamos cuidar bem dele. – Letícia promete, e assinto emocionada.

— Cuidado com os filhotes, não quero que eles se assustem ou fiquem temerosos meu filhote. – Advirto preocupada, e ela sorri calma.

— Eu boto ordem neles, pode deixar. – Declara com segurança.

— o pior é o Shark. – insinuo e ela ri, levando uma repreensão do tubarão apenas com o olhar. — qualquer problema, é só me chamar. Ele está satisfeito, passou a noite mamando, então não vai me querer tão logo.

— tudo bem. Pode ir bem. – Promete, e assinto me despedindo de todos, mandando ondas de amor até meu bebê.

Na clínica, me encho de trabalho, feliz por saber que meu filhote está tendo um dia feliz. Praticamente posso sentir suas emoções boas, envolvendo meu espírito e me deixando feliz. Ele é um shifters, sem sombra de dúvida.

— Maria, preciso da sua ajuda. – Manu me chamou no laboratório, e me apresso em descartar minhas luvas e ir até ela. — Os alfas acabaram de ligar, avisando que mandaram uma paciente pra cá. Que meio que seria pra você, mas sou curiosa, então, vou junto. – Riu animada, e concordo com ela.

A leoa é uma companhia divertida e protetora. Ela sempre está tentando ajudar de alguma forma, é conversadeira e sempre simpática, ainda tenho receio materno de mostrar a ela o que está acontecendo com o Jean, porém, no fundo sei que quando souber, apenas me dará seu apoio.

— O que houve? – pergunto seguindo pelo corredor.

— Eu não sei ainda. A Mag deixou ela em um leito, e já foi pra escola. Não me deu nem um beijo. – lamenta e sorri de como ela é fofa. — estou ansiosa. Amo quando tem novidades. – Riu divertida abrindo a porta de um leito, e sinto de antemão a presença peculiar.

— Um polvo-gigante. – Defino vendo a bela mulher sentada na maca, sua pele clara e os cabelos ruivos e longos, os olhos pequenos e castanhos.

— Olá. – ela sorriu e me senti estranha por ela, meu animal vindo a deriva de uma forma inusitada.

— Olá. Eu sou a Manu a médica humana e veterinária da reserva. – Manu se apresenta estendendo a mão, e a fêmea molusco aceita com satisfação e curiosidade. — E essa jovem é Maria, a bióloga marinha da reserva.

Eu não pretendo ter a mesma cordialidade, porque conheço a espécie. O olfato dela funciona apenas com o toque, sem ele o olfato é de como uma humana, e não sei se confio nela, ainda mais quando tenho segredos que pode sentir nuances com facilidade e descobrir sobre meu bebê. Eles tem uma sensibilidade muito grande, e qualquer contato com nossa pele é suficiente para que faça todo um histórico sobre nós, tanto genético, quanto de matérias que possa entrar no nosso corpo.

O COMPANHEIRO DE MARIAOnde histórias criam vida. Descubra agora