Nove: DEMENTO

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Que retornes buscando uma ilusão de amor
Que sejas trucidado pela ânsia do prazer
Que sejas instruído nas escrituras do mundo
Que sejas sangue e morte
De uma única vez
A Aranha-da-Morte

Quão vastos se tornaram as cinzas de Netuno
E quão forte é o amargor do coração
Através do campo, uma luz inundada
Se transformando, transformando
Em uma perigosa alma, dominada
Exasperada, aniquilada
Pela verdade, a verdade de tudo
Amor próprio, amor absoluto

Que retornes para sempre para você
Que sejas mar, água salgada, framboesa gelada
Que sejas sentimento livre, explosivo
Que sejas colisão, coesão
Que sejas sangue e tinta
De uma única vez (diluídos)
A Aranha-da-Morte

Quão profunda se tornou a solidão
E quão solitário é a alma de Plutão
Queimando o ego na carne, tirando os ossos da margem
Sou a Espada e a Vingança,
Dobrando o destino a minha própria vontade
Ofuscando a luz e ofuscando a vaidade
De uma única vez
Sou todos os homens que me encontraram na cidade

Que supliquem pelo meu nome
Que sussurrem os meus desejos
Que sejas pão, vinho e anseio
Que sejas muito sempre
E pouco nunca
Que sejas feito na dor
De uma única vez
A Aranha-da-Morte

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