Dez: A Aranha-da-Morte

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Sou Aranha-da-Morte
Preso numa teia de loucura
Onde a verdade é perigosa
E eu não quero encarar
Por isso, fique comigo
Até que eu perca o controle
E me torne criatura do disfarce

Você fala de mim como se eu pertencesse a você?
Não deseje, porque eu posso
Eu posso te envenenar com a vingança
E está tudo bem, você não é o único
Que tentou controlar os meus demônios

Persuadindo suas fraquezas, hipnotizando seus limites
Estou me alimentando do sangue da raça humana
Sentindo a adrenalina correndo pelas minhas veias
E você gemendo de prazer
Com sua alma presa no casulo,
Meu casulo, obscuro

Sete taças de vinho e você pergunta os meus sintomas
Sou bomba, sou relógio, sou droga viva
Incendiando o Himalaia, congelando o Saara
Sou o amor voraz, quente e silencioso
Sou a destruição, gritada e efervescente
Fui transformado na Aranha-da-Morte
Depois de ser caçado por um Tigre

Mas estou num novo fluxo de puta
Voltei para tomar tudo aquilo que tiraram de mim
190, 190! Chama a polícia!
E todo o seu Comando!
Estou vivendo o meu próprio La Dolce Vita
Atirando em todos os filhos da puta que tomaram conhaque
Sob o meu corpo despido

Esqueça que eu já fui Gabriel Luiddí, X...
Não mais
Agora sou apenas sangue e fogo, destruição e caos
Agora sou apenas carne e combustível, tesão e delírio
Agora, sob a luz que ofusca,
Sou a Aranha-da-Morte
Te esperando por todas as estações
Preso na minha teia de loucura

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